5.Com a sua voz troveja Deus maravilhosamente; faz grandes coisas, que nós não podemos compreender.
6.Porque à neve diz: Cai sobre a terra; como também à garoa e à sua forte chuva.
7.Ele sela as mãos de todo o homem, para que conheçam todos os homens a sua obra.
8.E as feras entram nos seus esconderijos e ficam nas suas cavernas.
9.Da recâmara do sul sai o tufão, e do norte o frio.
10.Pelo sopro de Deus se dá a geada, e as largas águas se congelam.
11.Também de umidade carrega as grossas nuvens, e esparge as nuvens com a sua luz.
12.Então elas, segundo o seu prudente conselho, se espalham em redor, para que façam tudo quanto lhes ordena sobre a superfície do mundo na terra.
13.Seja que por vara, ou para a sua terra, ou por misericórdia as faz vir.
14.A isto, ó Jó, inclina os teus ouvidos; para, e considera as maravilhas de Deus.
15.Porventura sabes tu como Deus as opera, e faz resplandecer a luz da sua nuvem?
16.Tens tu notícia do equilíbrio das grossas nuvens e das maravilhas daquele que é perfeito nos conhecimentos?
17.Ou de como as tuas roupas aquecem, quando do sul há calma sobre a terra?
18.Ou estendeste com ele os céus, que estão firmes como espelho fundido?
19.Ensina-nos o que lhe diremos: porque nós nada poderemos pôr em boa ordem, por causa das trevas.
20.Contar-lhe-ia alguém o que tenho falado? Ou desejaria um homem que ele fosse devorado?
21.E agora não se pode olhar para o sol, que resplandece nas nuvens, quando o vento, tendo passado, o deixa limpo.
22.O esplendor de ouro vem do norte; pois, em Deus há uma tremenda majestade.
23.Ao Todo-Poderoso não podemos alcançar; grande é em poder; porém a ninguém oprime em juízo e grandeza de justiça.
(Jó 37: 5 a 23)
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