SEJA BEM-VINDO!

A ARTE RENOVA O OLHAR!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Você não pode perder!!!












“A curiosidade é mais importante que o conhecimento”, disse Einstein, um dos maiores curiosos da história da humanidade. Despertar o espírito questionador que existe em cada criança, jovem e adulto é o que promete a mostra internacional Einstein.

rioecultura : EXPO EINSTEIN : Museu Histórico Nacional
E=mc2, por Guto Lacaz - foto Caroline Moraes

Vista por mais de 2 milhões de pessoas no mundo, a exposição - apresentada pela IBM Brasil e pelo Banco Bradesco - foi originalmente concebida pelo American Museum of Natural History e adaptada ao público brasileiro pelo Instituto Sangari.

Dividida em 10 seções, que incluem a passagem do cientista pelo Brasil, a mostra desvenda o belo e fantástico universo de Einstein. São elas: Vida e tempo, Luz, Tempo, Átomos, Energia, Gravidade, Guerra e Paz, Cidadão Global, Legado e Einstein no Brasil. Com elas, o visitante conhece não somente o homem por trás da ciência como também se aproxima de suas complexas teorias. Tudo isso é apresentado por meio de objetos pessoais, fotos, fac-símiles de cartas, manuscritos e uma série de instalações interativas.

A ideia é provocar no observador o interesse por descobrir mais sobre assuntos como a velocidade da luz e noções como as de tempo e movimento. Questões que estão presentes no nosso cotidiano e que foram desvendadas por Einstein, dando origem a inovações como o laser, o GPS e a fibra ótica.

rioecultura : EXPO EINSTEIN : Museu Histórico Nacional
Vida e Tempo - foto Mila Maluhy

Adaptação para o Brasil

A versão brasileira da mostra – inaugurada, em 2008, em São Paulo, onde foi vista por 145 mil pessoas- ganhou mais duas seções: Átomos e Einstein no Brasil. Por meio de uma parceria com o Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST), o visitante tem acesso a registros da viagem de Einstein ao Brasil e a trechos de seu diário pessoal.

O cientista não somente esteve no Rio de Janeiro, em 1925,como o Brasil teve forte impacto em uma das maiores descobertas de todos os tempos: foi na cidade de Sobral (CE), em 1919, que um eclipse solar confirmou o que previa a Teoria da Relatividade Geral.

Além disso, na adaptação da exposição para o público brasileiro, foi introduzida uma tendência internacional de integrar Arte e Ciência. Einstein- o pacifista, o visionário, o gênio - marcou o mundo moderno de tal forma que se transformou em um ícone pop. Para descobrir como ficou plasmada a figura do cientista no imaginário brasileiro, o Instituto Sangari convidou 11 renomados artistas nacionais que representaram o cientista utilizando diferentes técnicas como grafite, pintura a óleo, colagem, entre outras.

rioecultura : EXPO EINSTEIN : Museu Histórico Nacional
Cine 3D - foto Daniel Chvaicer

Instalações Interativas
Uma das características marcantes nas exposições organizadas pelo Instituto Sangari é a utilização de tecnologia de ponta para ajudar a entender assuntos muitas vezes de difícil compreensão. Em Einstein foram utilizados uma série de recursos tecnológicos e visuais para explicar temas complexos que tornam a visita instigante e divertida. Entre os atrativos preparados para esta mostra estão um cinema 3D que leva o espectador a uma incrível viagem pelo espaço e uma mesa high-tech que abre buracos negros quando é tocada.

rioecultura : EXPO EINSTEIN : Museu Histórico Nacional
O Sol e a Bomba - foto Daniel Chvaicer

Programa Educativo
“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”, outra celebre frase de Einstein, resume o objetivo do Instituto Sangari, que busca estimular o interesse de alunos e professores pela cultura científica. Durante todo o período expositivo da mostra, o programa educativo oferecerá o Encontro de Educadores -curso gratuito para o trabalho em sala de aula- e visitas guiadas que podem ser previamente agendadas. O percurso inclui atividades sobre espectroscopia e movimento browniano nos “Laboratórios de Aprendizagem”. Todos os participantes recebem materiais educativos.

rioecultura : EXPO EINSTEIN : Museu Histórico Nacional
Crie seu buraco negro - foto Caroline Moraes

O Instituto Sangari
Fundado em 2003 pelo físico e empresário Ben Sangari, o Instituto Sangari, com sede em São Paulo, desenvolve e apóia projetos com o objetivo de disseminar a cultura e o conhecimento científico. Por meio de uma parceria com o American Museum of Natural History (AMNH), já trouxe ao Brasil exposições inéditas como Darwin, Revolução Genômica e Einstein. O acordo credencia o Instituto Sangari a representar o AMNH na América do Sul e, inclusive, contribuir com o conteúdo das exposições. O Instituto Sangari integra a Sangari Brasil, uma empresa do segmento de educação que criou e desenvolveu o Programa CTC - Ciência e Tecnologia com Criatividade -, utilizado atualmente por mais de 500 mil estudantes de escolas públicas e privadas no país.
www.institutosangari.org.br

rioecultura : EXPO EINSTEIN : Museu Histórico Nacional
OP_ERA - foto Daniel Chvaicer


SERVIÇO

Horários:
De 3º a 6°: das 9h às 18h
Sábados, domingos e feriados: das 14h às 18h
Bilheteria fecha às 17h Exposição fechada as segundas

Ingressos:
De terça a sábado:
Inteira: R$20
Meia: R$10 (estudantes, professores e idosos de 60 a 65 anos - mediante apresentação de documento ou carteirinha da instituição)
Escolas agendadas: R$15 por aluno*
Domingos – preço especial:
Inteira: R$14
Meia: R$7 (estudantes, professores e idosos de 60 a 65 anos - mediante apresentação de documento ou carteirinha da instituição)

Entrada gratuita (mediante comprovação): Crianças de até cinco anos de idade; alunos e professores da rede pública federal, estadual e municipal; maiores de 65 anos; sócios do International Council of Museums – ICOM, guias de turismo e estudantes de museologia.
Os ingressos para a exposição Einstein dão direito às exposições em cartaz no MHN.


Agendamento para escolas públicas e particulares:
Diverte Cultural - exposicao@divertecultural.com.br
Escolas particulares agendadas: R$15 por aluno*
Escolas públicas agendadas: isentas de pagamento

* O valor garante o acesso aos seguintes serviços do Programa Educativo:
Curso de 3 horas para formação dos professores com material de apoio incluso.
Horário reservado para a visita guiada e os laboratórios de aprendizagem.
Visita guiada por monitores especializados.
Material do aluno para cada um dos participantes.

Guto Lacaz




Biografia
Nasceu em São Paulo, em 1948. É arquiteto pela FAU/USP e artista plástico. Em seu conjunto de obras podemos encontrar esculturas lúdicas, videoinstalações, multimídia, eletroperformances, projetos e instrumentos científicos. Participou de diversos eventos, entre eles SKY ART na USP (1986), e Water Work Project, Toronto, Canadá (1978). Lecionou comunicação visual e desenho de arquitetura na Faculdade de Artes Plásticas da PUC/Campinas, em 1978-80. Foi professor do curso A Técnica e a Linguagem do Vídeo, no festival de inverno de Campos de Jordão, em 1983. Foi editor da revista Around AZ.

IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA
Guto Lacaz é basicamente um artista plástico que, às vezes, cruza os terrenos da ciência e da tecnologia, sobretudo quando constrói as suas máquinas e aparelhos paradoxais ou absurdos. É uma espécie de antiengenheiro decidido a aplicar o seu know-how na desmontagem, na desorganização, na desconstrução talvez do sistema produtivo industrial. Trata-se basicamente de conceber e pôr em funcionamento publicamente dispositivos absolutamente inúteis, que repetem ad infinitum suas tarefas quixotescas.

O trabalho de Lacaz é a experiência mais negativa que se conheçe no Brasil (negativa no sentido de portadora de uma negação) em relação a toda a religião da produtividade que embasa as sociedades industriais. O que quer Lacaz é justamente transformar em jogo gratuito a função produtiva da tecnologia, de modo a demonstrar que o trabalho artístico depende muito pouco dos valores da produção e progride sempre na direção contrária à da tecnocracia. A tese que parece sustentar o seu trabalho é a de que a arte independe de qualquer teleologia; ela é o que é, esse enigma inesgotável, entre outras coisas porque lhe faltam finalidades. Ao fluxo quantitativo das mensagens utilitárias e confortantes que trafegam diariamente nos canais majoritários da mídia, a arte responde com a incerteza, a indeterminação e, acima de tudo, com um humor que corrói tudo.

Fonte:http://cibercultura.org.br

Francisco de Goya.





Biografia - Francisco de Goya (1746-1828)

Francisco José de Goya y Lucientes (Fuendetodos, Aragón, 1746) é, ao lado de nomes como Velázquez, Dalí e Picasso, um dos maiores nomes da pintura espanhola. Seu nome é grande não só por seu talento, mas também por sua entrega à emoção e ao momento, quando focamos os temas abordados por ele. Em um de seus mais famosos quadros, “Os Fuzilamentos do Três de Maio de 1808”, o artista retrata apenas homens se matando, sem que saibamos quem está vencendo, quem está perdendo. A irracionalidade das guerras, enfim.Goya começou a pintar aos 13 anos, e aos 17 mudou-se para Madri. A capital era o melhor lugar para artistas em busca de projeção, haja vista a monarquia opulenta da Espanha e o generoso patronato das artes existente na época. As “canvas” (cartões pintados a óleo), utilizadas na confecção de tapeçarias, eram sua especialidade nesses primeiros anos na capital. Aos 18 e aos 20 anos Goya tentou, sem sucesso, entrar para a Academia de Belas Artes de Madri. Após uma viagem à Itália, volta para a Espanha e, em 1773, casa-se com Josefa, irmã do pintor Francisco Bayeu que, ainda em Zaragoza, havia sido seu tutor.Mas foi somente em 1780, quando já tinha mais de 30 anos, que Goya começa a se destacar na profissão, sendo finalmente eleito membro da Academia de Belas Artes. Em 1785 recebe sua primeira encomenda importante: fazer um retrato de uma nobre duquesa. Em 1789, após Carlos IV ser coroado, torna-se um dos pintores da câmara do rei, e é a partir daí que sua carreira, finalmente, começa a “decolar”. Goya já passava dos 40.Nesse período os retratos e as composições iriam marcar a carreira desse artista. Ainda que, por vezes, não executasse com perfeição todos os detalhes de rostos e corpos, Goya era extremamente feliz no uso das cores e ao expressar os estados psicológicos dos retratados. É como se “penetrasse” nas mentes de seus personagens, trazendo para a tela marcas do caráter e do estado de espírito dessas pessoas. E essa habilidade se tornaria ainda mais tocante depois que o pintor perdeu por completo a audição.Em 1792 Goya fica gravemente enfermo, após contrair uma doença misteriosa que lhe paralisa os movimentos temporariamente, além de lhe causar cegueira parcial e total surdez. Abalado e psicologicamente frágil, ao se recuperar dá início a uma mudança na maneira de pintar, passando a usar cores mais escuras e a trabalhar com temas ora sombrios, ora fantasiosos, ora extremamente realistas e cruéis. A ocupação da Espanha pelas tropas francesas, lideradas por José Bonaparte (irmão de Napoleão), e a guerra civil que se seguiu, ajudaram a fazer do artista uma pessoa mais introvertida e perturbada.Goya seria ainda condecorado com a Ordem Real da Espanha em 1811, recebendo uma medalha do próprio José Bonaparte. Mudou-se para Bordeaux em 1823 e, três anos depois, se demitiu do cargo de pintor da corte espanhola. Uma vida reclusa na França lhe era então mais importante. Lá o artista morreria, aos 82 anos, de uma parada cardíaca. Deixou dezenas de “cartões”, tapeçarias, afrescos, telas e cerca de 300 gravuras.
Fonte: Grupo de Arte Frontíspicio.

terça-feira, 25 de maio de 2010

FRANS KRAJCBERG E A MAGNITUDE DE SEU OLHAR!!!

fotos: reprodução

A árvore que virou carvão – Frans Krajcberg denuncia as ações do homem destruindo as florestas. Usa os restos das queimadas para construir a sua obra, transformando a arte em um manifesto para defender o ambiente.

O som da madeira crepitando, dos galhos e de árvores que quebram e caem após os incêndios provocados pelo homem, deixando para trás milhares de hectares destruídos. Esse som é o grito de Krajcberg.

Através das imagens, a criança consegue entender a destruição da natureza e, ao mesmo tempo, como o artista se utiliza das cores, texturas e contornos das folhas, pedras e galhos para fazer as suas obras.

“Vou para a floresta e me sinto tão queimado quanto as árvores”, diz o artista. Cansado da violência do homem contra o homem, ele encontrou na natureza sua inspiração, a possibilidade de viver e trabalhar.

fotos: reprodução
Obras de Krajcberg


Krajcberg recolhe terra, pedras e galhos e os organiza em novos espaços para construir seus quadros-objetos. Um exemplo que pode muito bem ser seguido pela garotada. "Em seu próximo passeio em um parque, praça ou jardim, recolha galhos, folhas secas ou outros elementos descartados pela natureza e leve tudo para sua casa. Para transformá-los em quadros ou placas, pegue a tampa de uma caixa de sapato ou de pizza e distribua os objetos coletados, ocupando todo o espaço livre. Experimente colocá-los de várias maneiras diferentes. Quando achar que terminou e quiser que os elementos fiquem fixados, passe bastante cola branca entre eles. Deixe secar por 48 horas e escolha um local para pendurar seu exercício”.

Até a demorada técnica dos relevos em papel que o artista cria com tanta originalidade pode ser recriada pelas crianças.

As artistas Renata e Valquíria orientam: “Recolha uma folha seca de árvore ou planta ornamental de sua casa. Passe sobre ela uma camada fina de vaselina. Prepare numa bacia uma mistura com dois copos de água e cinco colheres de cola branca. Corte três folhas de jornal em tiras de 2 centímetros de largura por 30 centímetros de comprimento. Mergulhe uma tira na mistura da bacia e coloque-a sobre sua folha, na horizontal, cobrindo-a da esquerda para a direita. Repita essa ação até cobrir completamente a folha, colocando algumas tiras na vertical, outras na horizontal e outras na diagonal, fazendo várias camadas de papel que cubram a área ao redor da folha também. Deixe secar por 48 horas. Separe cuidadosamente sua folha da superfície do jornal. Pinte seu relevo com as cores que escolher”.

fotos: reprodução

Krajcberg é um dos grandes representantes da arte contemporânea brasileira e já expôs em várias partes do mundo. Tem dois ateliês: um em Nova Viçosa, na Bahia, e outro em Paris, França. Nasceu na Polônia (Kozienice), em 1921, combateu no exército soviético russo durante a Segunda Guerra Mundial, quando perdeu toda a sua família. Foi para a Alemanha e estudou na Escola de Belas Artes de Stuttgart.

Chegou no Brasil em 1948, veio morar em São Paulo, trabalhando como pedreiro, faxineiro. Até que em 1951 foi trabalhar na montagem da 1ª Bienal de São Paulo e operário no Museu de Arte Moderna (MAM). O convívio com os artistas o incentivou a desenvolver paralelamente a sua própria pintura. Um ano depois, realizou a sua primeira individual no MAM. Morou em diversas cidades brasileiras, mas desde 1973 está na Bahia. Vem apresentando os seus trabalhos na defesa da preservação da Amazônia e do Pantanal em Oslo, Milão, Paris, Jerusalém e Roma, entre outras metrópoles.

Fonte:Jornal da USP ano XXII.

Fonte

terça-feira, 11 de maio de 2010

Copa do mundo!

Copa do Mundo na África do Sul

Copa do Mundo 2010 - África do Sul. Ilustração: Editoria de arte

Em junho de 2010 começa a Copa do Mundo na África do Sul. Aproveite o maior evento de futebol do planeta para tratar não apenas do esporte, uma das grandes paixões brasileiras, mas também das nossas raízes culturais africanas e do respeito à diversidade.

O que você achou da convocação do técnico Dunga?
Quando o juiz apitar dando início à Copa do Mundo, no dia 11 de junho, a África do Sul será o centro das atenções. Marcada historicamente pelo regime do Apartheid - vigente de 1948 a 1994 -, que segregou social, política e economicamente os negros, a nação foi palco de uma importante virada. Hoje todos, não importa a cor, erguem juntos o país mais rico do continente. Só na construção de cinco estádios e na infraestrutura das cidades que receberão as partidas, o governo investiu 1,1 bilhão de dólares. A África do Sul, é importante destacar, não é o único país em desenvolvimento na região.

Já é senso comum imaginar a África apenas como um conglomerado de países cobertos por vastas áreas abrigando animais selvagens, populações que sofrem com a miséria, economias falidas e governos corruptos. De fato, isso tudo ainda existe por lá, mas não pode representar o retrato de um continente tão grande e variado. Os dados mostram mudanças: a população é cada vez mais urbana, o número de países democráticos aumentou e existem diversas economias em crescimento. O mundo todo está de olho. Não é à toa, portanto, que o continente esteja sediando pela primeira vez um evento tão esperado pelo público e que movimenta bilhões de dólares.

A etimologia da palavra África remete a termos como "poeira, ensolarado, terreno longe do frio e caverna". Curiosamente, todos de alguma forma estão relacionados às representações que temos sobre as paisagens inóspitas e selvagens e o clima quente da região. A força dessas imagens tem razão de ser: os desertos do Saara, do Namibe, de Calaári e o que cobre o Corno da África, além das florestas guineenses e congolesas, ocupam metade do território africano. Um erro comum, no entanto, é resumir o continente a isso.

Fonte: Nova Escola.

Itaperuna em 121º aniversário!!!

Vista de Itaperuna (passado x futuro).



A festa em comemoração aos 121 anos de Itaperuna terminou no dia 10.

São 121 anos de emancipação político-administrativa de Itaperuna, sua festa aconteceu no Parque de Exposição com entrada franca. A campanha “Itaperuna e você, pela vida”, com o intuito de fomentar a solidariedade estava em evidência e quem desejou pode levar 1kg de alimento não perecível para entregar na portaria. Os alimentos serão doados para quem realmente precisa.

Todos os dias da festa foram com entrada FRANCA. Parabéns aos organizadores por esta atitude notável!!!

Fonte: www.itaperunaonline.com.br

terça-feira, 4 de maio de 2010

Obra de Picasso é estrela em leilão.

Pablo Picasso (1881-1973)
Título: Nu au Plateau de Sculpteur

O óleo sobre tela Nu au Plateau de Sculpteur, obra-prima pintada por Picasso num único dia, em março de 1932, é a grande aposta de leiloeiros e marchands para novo recorde de preço para obra de arte adquirida em leilão, quando for à venda hoje à noite na Christie’s de Nova York, no primeiro leilão da temporada de primavera na cidade. A casa não revela a estimativa de preço, mas a expectativa é que o quadro alcance mais de US$ 100 milhões.

O recorde atual é da escultura de bronze L’Homme Qui Marche I (1960), de Alberto Giacometti, arrematada em fevereiro pela viúva do banqueiro Edmond Safra, a socialite brasileira Lily Safra, na Sotheby’s de Londres, por US$ 104,3 milhões. Nu au Plateau de Sculpteur (ou Nude, Green Leaves and Bust, título em inglês) retrata a amante do pintor Marie-Thérèse Walter, então com 22 anos, e é uma das grandes telas da série com mulheres adormecidas ou sentadas que Picasso produziu para sua primeira retrospectiva, exibida em junho de 32 pela Galerie Georges Petit, de Paris.

Até agora, o recorde em leilão para um Picasso era de US$ 104 milhões, pagos pelo óleo sobre tela Garçon à la Pipe, de 1905, vendido pela Sotheby’s/NY em maio de 2004. Mas é possível comparar o valor dele com outro da mesma série de 32, Le Rêve, que pertence a Steve Wynn, empresário do setor imobiliário e dono de cassinos em Las Vegas.

Nu au Plateau é o lote principal entre os 27 vindos da coleção do empresário californiano Sidney Brody (morto em 1983) e sua mulher, Frances Brody, que morreu em novembro. As obras compõem seção especial do leilão de arte impressionista e moderna que a Christie’s realiza hoje. A coleção, iniciada nos anos 1940, tem outras preciosidades como o óleo Nu au Coussin Bleu (1924), de Matisse, estimado entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões, e o busto de bronze Grande Tête Mince (1954), de Alberto Giacometti, com estimativa entre US$ 25 milhões e US$ 35 milhões, além de obras de Renoir, Henry Moore, Bonnard, Modigliani e mais sete de Picasso.

Fonte: www.ultimosegundo.ig.com.br

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