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A ARTE RENOVA O OLHAR!

domingo, 30 de junho de 2013

Conheça alguns dos nomes internacionais presentes na Festa Literária Internacional de Paraty 2013


Conheça alguns dos nomes internacionais presentes na Festa Literária Internacional de Paraty 2013
Começa dia 3 de julho, quarta-feira http://www.flip.org.br/
Lydia Davis que irá participar da mesa "Os limites da prosa" da Flip 2013, é a quinta vencedora do prêmio Man Booker International Prize 2013


Lydia Davis
Crítica literária, tradutora e escritora, a americana Lydia Davis nasceu em Northampton (Massachussetts) em 1947. Vencedora do Man Booker International 2013, seu nome tem sido associado à radical renovação da narrativa breve, com históricas que entre ficção, ensaio e poesia. Aclamada também pelas traduções de autores franceses como Foucault, Flaubert e Proust, a autora venceu o French-American Foundation Translation Prize de 2003 por sua tradução de No caminho de Swann. Davis publicou seis livros de contos e um romance, The end of history (2004). Seu mais recente título Tipos de perturbação (2013) foi indicado ao National Book Award.
Para Christopher Ricks, presidente do júri que concedeu o prêmio, sua escrita alcança muitos braços e não há categorização para os seus textos: “já foram chamados de histórias, mas também poderiam ser miniaturas, anedotas, ensaios, piadas, parábolas, fábulas, textos, aforismas, orações ou mesmo simples observações".
Suas poucas linhas servem como porta para mundos maiores e para outras narrativas, como se pode observar em qualquer uma de suas nove coletâneas de histórias.



Tamim Al-Barghouti
O escritor e cientista político palestino nascido no Egito Tamim Al-Barghouti, apelidado de “o poeta da revolução” – depois que um poema de sua autoria foi declamado na praça Tahrir, no Cairo, durante os protestos contra o ditador egípcio Hosni Mubarak –, virá para a 11ª edição da Flip. Exilado do Egito em 2003, Tamim vive hoje em Washington e trabalha como professor convidado da Universidade de Georgetown.
Inspirado na Primavera Árabe, o pequeno poema Oh Egypt, it’s close foi publicado por Tamim em um jornal egípcio para o qual ele trabalha como colunista, justamente após o governo de Mubarak bloquear o acesso à internet no país. Os versos foram declamados por milhares de pessoas em meio às manifestações.
Apesar de ter obtido projeção internacional no ápice dos protestos, o poeta de 35 anos já era consagrado no meio literário do mundo árabe por suas poesias de cunho político e social. Tamim estudou política na Universidade do Cairo e na Universidade de Boston, onde alcançou o título de PhD em ciência política. Com dois livros publicados sobre história e política, além das coleções de poesia, ele é considerado um mestre da língua e história árabes.


Olhando de novo para Guernica, de Picasso
T. J. Clark

Mediação Paulo Sérgio Duarte



O crítico e historiador da arte inglês T. J. Clark se notabilizou pela capacidade de articular em seus livros análise formal minuciosa com estudos históricos de fôlego, renovando de maneira decisiva nossa compreensão de alguns dos principais representantes da arte moderna. Nesta palestra, baseada nas pesquisas feitas para seu próximo livro, ele discute em detalhes uma das obras-primas da arte moderna, Guernica, de Pablo Picasso, quadro em que a relação entre forma e história ganha um sentido dos mais dramáticos. Tenda dos Autores
As medidas da história
Paul Goldberger - Mediação Ángel Gurría-Quintana.O crítico Paul Goldberger, que renovou a escrita sobre arquitetura e urbanismo em seus textos para a revista The New Yorker, conversa com o arquiteto português Eduardo Souto de Moura, ganhador do prêmio Pritzker 2011, sobre a relação entre os espaços físicos em que vivemos e nossas experiências de tempo e memória. Como a arquitetura participa da construção das narrativas que definem a identidade de uma certa comunidade? De que maneira novos prédios podem se relacionar com a tradição do espaço em que se inserem? Essas são algumas perguntas em jogo nessa conversa sobre arquitetura e história. Tenda dos Autores .
Quem estará presente na Flip 2013?

Aleksandar Hemon, Alice Sant’Anna, Ana Martins Marques, Bruna Beber, Cleonice Berardinelli, Daniel Galera,Dênis de Moraes, Eduardo Coutinho, Eduardo Souto de Moura, Erwin Torralbo, Francisco Bosco, Geoff Dyer, Gilberto Gil, Jeanne-Marie Gagnebin, Jérôme Ferrari, John Banville, John Jeremiah Sullivan, José Luiz Passos,
Karl Ove Knausgård, Laurent Binet, Lila Azam Zanganeh, Lourival Holanda, Lydia Davis, Mamede Mustafa Jarouche, Maria Bethânia, Marina de Mello e Souza, Milton Hatoum, Miúcha, Nelson Pereira dos Santos, Nicolas Behr, Paul Goldberger, Paulo Scott, Randal Johnson, Roberto Calasso, Sergio Miceli, T.J. Clark, Tamim l-Barghouti, Tobias Wolff, Wander Melo Miranda, Zuca Sardanhttp:

Mutante - Rita Lee







Juro que não vai doer
Se um dia eu roubar
O seu anel de brilhantes
Afinal de contas dei meu coração
E você pôs na estante
Como um troféu
No meio da bugiganga
Você me deixou de tanga
Ai de mim que sou romântica!




Kiss baby, kiss me baby, kiss me
Pena que você não me kiss
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim!




Quando eu me sinto um pouco rejeitada
Me dá um nó na garganta
Choro até secar a alma de toda mágoa
Depois eu passo pra outra
Como mutante
No fundo sempre sozinho
Seguindo o meu caminho
Ai de mim que sou romântica!




Kiss baby, kiss me baby, kiss me
Pena que você não me kiss
Não me suicidei por um triz
Ai de mim que sou assim!



Fatos históricos e rotineiros da história contemporânea registrados de forma criativa e dinâmica, através de imagens emblemáticas, pelas lentes do fotografo Jason E.Powell.


Este é um ensaio simples, porém genial, onde o fotografo registra o presente através grandes acontecimentos históricos que marcaram o passado no mesmo local. Assim surgiu o Looking into the past (Olhando o passado).



COUNTRY STORE ON DIRT ROAD, GORDONTON, NC


BEHIND GARE ST. LAZARE, PARIS, FRANCE


BENEATH THE EIFFEL TOWER, PARIS, FRANCE


CHILD AS LIBERTY - PEACE MONUMENT, WASHIN


A menina assiste de longe exploção do THE WORLD TRADE CENTER


PENTAGON FROM A DISTANCE, SEPTEMBER 11, 2001


LUTHER MEMORIAL CHURCH, WASHINGTON, DC


MARCEL OF PARIS, CONNECTICUT AVENUE, WASHINGTON, D.C.


MARCH ON WASHINGTON, AUGUST 28, 1963


PHOTOGRAPHERS AT THE TIDAL BASIN


SUMMERTIME AT TIDAL BASIN, WASHINGTON, DC


WOMEN DEMONSTRATING FOR RIGHT TO VOTE, WHITE HOUSE

Veja este e outros trabalhos do artista, através do site:
http://jasonepowell.com/

ABRAÇO!









"Tudo que você pensa e sofre
dentro de um abraço se dissolve..."

PENSAMENTO DO DIA


sábado, 29 de junho de 2013

Fiz e ficou lindo, por isto compartilho essa postagem de Amandinha do blog Linda GG! Obrigada por tantas dicas maravilhosas em: Olhos marcantes para noite!

"Olá meus amores, tudo certinho com vocês? Final de semana chegou, quem vai aproveitar? O post de hoje traz uma sugestão ótima para as meninas que curtem maquiagem.

Vamos conferir o passo-a-passo?
Ah, lembrando que eu não uso photoshop nas fotos, nem qualquer tipo de edição na imagem, além de recortar. Desculpem e perdoem qualquer erro, ok?!





1. Eu não preparei a pele antes de iniciar essa maquiagem pois vou usar sombras escuras. Preparar a pele depois dos olhos facilita bastante quando serão manuseadas sombras escuras. Por não ter preparado, passo corretivo na área dos olhos para neutralizar a tonalidade da pálpebra e das olheiras.








2. Começo aplicando sombra preta no canto externo da pálpebra móvel. Apenas aplico, sem qualquer esfumado.


3. Apliquei uma sombra cremosa de tom lilás no restante da pálpebra. Esse lilás é bem metalizado e reflete um pigmento puxado para o prateado. Esta etapa pode ser feita com sombra em pó comum, não é necessário que seja a cremosa.
Aplico de qualquer maneira e espalho com o dedo suavizando e preenchendo a pálpebra de maneira mais completa.






4. Depois de aplicar a sombra lilás, esfumei todo o côncavo com uma sombra marrom de tom médio, "contornando" a sombra lilás, deixando um acabamento melhor. Esfume bem e repita este passo o quanto achar necessário, até o tom marrom fazer um degradê com o preto e parecer um sombreado.






5. Agora vou reforçar o cantinho externo da pálpebra móvel com a sombra preta. Quero um olho mais puxadinho, o acabamento mais angular, então usei um pincel chanfrado (de corte angular) para marcar o cantinho externo e preencher com sombra. Como referência eu uso a marcação do final da minha sobrancelha e do final do meu olho, criando uma diagonal imaginária. Podem ser usados outros tipo de pincel para fazer isso, de acordo com sua preferência, ou até mesmo uma fita adesiva nessa diagonal para facilitar o processo.





6. Depois de aplicar o preto nesse formato puxadinho/angular, esfumei novamente o cantinho externo com marrom para suavizar a marcação do preto.





7. Para criar um degradê mais bonito e um pouquinho diferente, apliquei um pouquinho (bem pouco mesmo) de sombra pink no côncavo, por cima do marrom e esfumei bastante, até o marrom e o pink se misturarem. O efeito esperado depois de esfumar é um marrom-rosado.


Não esfumado Esfumado


8. Fiz um delineado muito fino rente aos cílios. Fiz bem fininho porque minha pálpebra é pequena, e fazendo um delineado grosso a sombra de baixo mal apareceria com os olhos abertos. Se seus olhos forem maiores ou se você preferir, use um delineado mais grosso.





9. Nesta etapa apliquei rente aos cílios inferiores a sombra preta usada na pálpebra móvel para ligar a parte de baixo com a parte de cima. Isso é fácil de fazer. Ao fazer o puxadinho no canto externo da pálpebra móvel, use o mesmo pincel e puxe a sombra para baixo. Passar sombra rente aos cílios inferiores deixa o olhar mais intenso, mais marcante. No cantinho interno rente aos cílios inferiores apliquei beeeeem pouquinho da sombra lilás.
Para finalizar o olho apliquei bastante lápis preto na linha d'água e máscara para cílios nos cílios superiores e inferiores.


10. Agora eu preparo a pele com base, corretivo e um pouquinho e pó. Espere a máscara para cílios secar para fazer esta etapa, ou então só a aplique no final da maquiagem. Para finalizar a pele apliquei pó iluminador em várias partes do rosto: fiz um C na lateral dos olhos , um pouco no centro da testa, no meio do nariz, acima dos lábios e no queixo. Em seguida, esfumei todo esse pó iluminador. A pele fica luminosa e bonita, mas esse tanto de iluminador só fica bem em eventos noturnos, ok?
Usei um blush na cor pêssego. Apliquei bem pouquinho e de maneira bem sutil. O batom escolhido foi um cor de boca translúcido, mas você pode optar por outras cores. Um rosa chá ou um nude ficariam lindos.





O resultado final do olho é esse:




E do rosto é esse:







Fonte: http://lindagg.blogspot.com.br/2013/06/maquiagem-olhos-marcantes-para-noite.html

Série de fotos mostra o “Holocausto Brasileiro”: 60 mil mortes em Minas Gerais



Por Dhyellen M. Peloia

Palco de uma das maiores atrocidades contra a humanidade no Brasil, o hospício conhecido como Colônia, em Barbacena (MG), violou, matou e mutilou dezenas de milhares de internos.

O que era antes um sanatório particular para tratamento de tuberculose passou a ser o primeiro hospital psiquiátrico de Minas, dando assistência para pessoas com todo tipo de problema psiquiátrico.

Com o passar dos anos, o tratamento dispensado aos pacientes passou a ser desumano e degradante, atingindo elevadas taxas de mortalidade. O hospital Colônia tornou-se depósito de doentes e marginalizados, minorias. Alcoólatras, homossexuais, prostitutas, epiléticos, tímidos e até meninas que engravidavam antes do casamento eram mandadas para lá. Aproximados 70% dos pacientes não tinham doença mental alguma. Inevitavelmente, Barbacena ganhou o título de “Cidade dos Loucos”.

Os internos perdiam suas roupas e até o seu próprio nome. Viviam nus, comiam ratos, bebiam água do esgoto, dormiam ao relento e às vezes amontoados. Nas noites geladas, eram cobertos por trapos. Morriam pelo frio, pela fome ou por doença, que, na maioria das vezes, eram adquiridas pelos maus tratos. Em alguns períodos, chegou-se a registrar uma média de 16 óbitos ao dia.

A instituição tornou-se entreposto de comércio de cadáveres, sendo os corpos vendidos para faculdades de medicina. Quando não havia interessados na compra, os defuntos eram banhados em ácido no pátio, diante dos internos.

Em “Holocausto Brasileiro: Vida, Genocídio e 60 Mil Mortes no Maior Hospício do Brasil”, a jornalista investigativa da Tribuna de Minas, Daniela Arbex, conta as atrocidades da Colônia, reunindo em sete reportagens a rotina dos pacientes.

O objetivo do livro é fazer com que os brasileiros fiquem cientes do que aconteceu na época. Sem nenhuma forma de censura, mostra exatamente a classificação de “indesejado social”, estigma criado pelos governantes e pela população.

Abaixo, veja a divulgação do livro:





Realidade da Colônia era a de um campo de concentração, onde homens e mulheres morriam de inanição. Fotos: Luiz Alfredo (1961)


Maria Cibelle de Aquino passou mais de 50 anos internada em Barbacena. Foi uma das poucas sobreviventes. Morreu em setembro do ano de 2011. Fotos: Luiz Alfredo (1961)


Revela cenário de horror de Hospital Colônia. Fotos: Luiz Alfredo (1961)



Pavilhão onde internos dormiam no “leito único”, nome oficial para substituição de camas por capim. Fotos: Luiz Alfredo (1961)



Mulheres eram mantidas em condições subumanas. Algumas eram mães. Ociosidade contribuía para morte social. Fotos: Luiz Alfredo (1961)


Luiz Alfredo, da Revista O Cruzeiro, em 61. Autor do conjunto de fotos do holocausto brasileiro. (1961)



Passavam o dia deitados no pátio do Hospital Colônia. Luiz Alfredo (1961)



Trapos humanos eram abandonados nos leitos sem acesso a remédios. Luiz Alfredo (1961).



Como não haviam colchões, pacientes dormiam sobre capim, sem condições de higiene, atraindo insetos. Luiz Alfredo (1961)



Com 16 óbitos ao dia, cadáveres eram retirados em carrinho de tração animal. Luiz Alfredo (1961)


Esgoto a céu aberto era fonte de água para internos. Luiz Alfredo (1961)



Carnes usadas para alimentar os internos eram cortadas no chão em área aberta. Luiz Alfredo (1961)



Crianças mantidas em Barbacena, juntamente com algumas mães que estavam internadas, em condição degradante. Luiz Alfredo (1961)



Homens e mulheres eram mantidos nus. Luiz Alfredo (1961)


José Machado, o Machadinho, em 1961. Fotos: Luiz Alfredo (1961)



Machadinho, em 2012, aos 81 anos. Resistência em meio século de internação. (2012)


Artigo produzido por Dhyellen M. Peloia

Revisado por Felipe Rocha

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