LINDAS!
SEJA BEM-VINDO!
A ARTE RENOVA O OLHAR!
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
PROJETO PADRÃO EM CONEXÃO COM O GRUPO NATIVO APRESENTARÁ AMANHÃ NA ATENAS DO NOROESTE (Natividade), A PEÇA TRESEMCENA.
IMPERDÍVEL!
Nesta sexta-feira feira, primeiro de dezembro, será a vez da trupe do Grupo Nativo subir ao palco do teatro Alvorada, em Natividade.
Eles fazem parte do projeto LITERARTE representado pelo Colégio Padrão, em que a Arte juntamente com a Literatura caminham juntas através da valorização cultural da cidade e região.
A apresentação será às 19h e 30min, e os ingressos ao custo de R$5,00.
CONTAMOS COM SUA PRESENÇA!
Pensamento do dia: não o saberia aquele que preserva a sua vida?
Liberte os que estão sendo levados para a morte; socorra os que caminham trêmulos para a matança!
Mesmo que você diga:
"Não sabíamos o que estava acontecendo!"
Não o perceberia aquele que pesa os corações? Não o saberia aquele que preserva a sua vida?
Não retribuirá ele a cada um segundo o seu procedimento?
Provérbios 24:11,12
quarta-feira, 29 de novembro de 2017
Sejam felizes!
Seu lugar não é na plateia, mas no palco, brilhando na sua inteligência, alegrando-se com suas vitórias, aprendendo com as suas derrotas e treinando para ser a cada dia,
autor da sua história, líder de si mesmo!
Augusto Cury
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Augusto Cury,
sejam felizes
Teatro Alternativo
Nesse cenário, surge uma nova geração de diretores, atores e dramaturgos dispostos a ocupar com novas referências e ideias um espaço marcado pelo impacto de peças como “O Rei da Vela” (1967) e “Roda Viva” (1968). Esses dois espetáculos, de forte apelo visual e de propostas ousadas para a época, tiveram,
na mesma medida, o prestígio do público e a repressão da censura. Suas estéticas radicais e seus diálogos com a violência traziam afinidades diretas com a postura marginal na cultura brasileira. Já durante o início dos anos setenta, a influência de grupos como o americano Living Theather e uma série de questões relacionadas ao teatro, à contracultura, à vida comunitária, ao questionamento da palavra como centro da atividade teatral e à valorização do corpo e do êxtase como elementos cênicos passam a fazer parte de novas propostas e peças encenadas.
É ainda o Oficina de José Celso que faz de forma mais contundente essa transição de um teatro ainda vinculado ao texto autoral e a prática do grupo para um teatro de criação coletiva e de prática comunitária. O espetáculo “Gracias Señor”, de 1971, foi criado coletivamente pelo atores do Oficina e encenado em espaços alternativos por diversas cidades brasileiras. A postura contracultural do Oficina no início da década e os trabalhos, declarações e presença de Julien Beck e de parte de sua companhia Living Theather no país durante um período (1970) foram dois nortes que inspiraram o teatro experimental brasileiro nesse momento.
Outros autores e companhias teatrais mantiveram acesa ao longo da década de setenta a relação entre o teatro e a contracultura. Autores como os paulistas Antônio Bivar, com as peças “Alzira Power” (1970) e “Longe daqui, aqui mesmo” (1971) e José Vicente, autor do grande sucesso da época “Hoje é dia de rock” (1971), são os principais representantes de uma nova dramaturgia brasileira. Ao lado de outros autores desse período como Leilah Assumpção e Isabel Câmara, esses novos autores trouxeram para o palco alguns dos princípios da contracultura e da marginália.
Além desses novos autores, outro exemplo de postura alternativa frente aos formatos tradicionais do teatro foram os grupos de atores cujas companhias funcionavam quase de forma comunitária, em processos de criação coletiva a partir de poucos recursos. O mais famoso desses grupos foi o carioca Asdrúbal Trouxe o Trombone, composto pelo diretor Hamilton Vaz Pereira e um coletivo de atores como Regina Casé, Evandro Mesquita, Patrícia Travassos, Niná de Pádua e Luiz Fernando Guimarães. As montagens da peça “Inspetor Geral”, de Gogol (1974), e “Trate-me Leão”, criação coletiva do grupo (1977), foram marcos
da renovação teatral brasileira.
Fonte:http://tropicalia.com.br/ruidos-pulsativos/marginalia/teatro-alternativo
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No teatro o tropicalismo marcou muito também!
No cinema, o filme como "Macunaíma", de Joaquim Pedro de Andrade, na televisão, o programa do Chacrinha, misturando todas as classes sociais e culturais e, no jornal, através dos textos de Nelson Mota, Ruy Castro e Torquato Neto.
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Pensamento para o dia: porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito
"Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito,
nem escondeu dele o seu rosto; antes,
quando ele clamou, o ouviu."
Salmos 22:24
QUESTÕES PARA CONCURSOS, ENEM E VESTIBULARES - LÍNGUA PORTUGUESA
01. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas:
___semana passada, eu estava ____ observar ____ lojinha de importados da Disney, quando___ semana retrasada veio ___ minha memória.
a) À, a, a, a, a.
b) À, a, a, à, à.
c) À, a, à, à, à.
d) A, a, a, a, a.
02. (PUC-SP) Use o acento indicativo da crase, quando mecessário, nas orações abaixo:
a) Não vai a festas nem a reuniões.
b) Chegamos a universidade as oito horas.
03. (UFV-MG) Indique a alternativa em que o sinal indicativo de crase é facultativo:
a) Voltou à casa do juiz.
b) Chegou às três horas.
c) Voltou à minha casa.
d) Devolveu as provas àquela aluna.
RESPOSTAS COMENTADAS:
01. "D". Na primeira lacuna, o termo semana exige apenas o artigo "a" e nunca a preposição (como em "o mês passado", "o ano passado", em que apenas o artigo masculino é exigido); antes de verbos não emprega acento de crase; a forma verbal "observa" exige apenas artigo (é VTD), portanto, "a" lojinha, sem crase; antes de "semana retrasada", que é o sujeito da última oração do período, não emprega crase; na última lacuna, antes de "minha" (pronome possessivo) o sinal de crase é facultativo. Portanto, nenhum vocábulo "a" das cinco lacunas deveria receber acento grave.
02. a) Não vai a festas nem a reuniões (sem crase nas duas ocorrência de "a"): sempre que o "a" estiver seguido de substantivo feminino no plural, ele não será craseado, pois se configurará apenas a preposição. Caso fosse acrescido o "s" aos dois vocábulos "a", ou retirados os "s" de "festas" e "reuniões", então teríamos que usar a crase (Não vai às festas nem às reuniões / Não vai à festa nem à reunião); b) Chegamos à universidade às oito horas (com crase nas duas ocorrências de "a"): Chegamos a (preposição exigida pelo verbo) + a (artigo que antecede universidade) = à; "às oito horas" (locução adverbial feminina de hora = crase obrigatória).
03. "C". Um dos poucos casos facultativos da crase acontece como pronomes possessivos femininos (antes de minha, nossa, sua, não é obrigatório acentuar). Na alternativa "a", a crase obrigatória, por se tratar do termo "casa" especificado (seria sem acento, caso a palavra não estivesse definida); na opção "b", também caso obrigatório de crase (locução adverbial de hora); na última opção, a regência do verbo devolver (o quê? / a quem?) provoca a fusão do "a" (preposição) + aquela (pronome demonstrativo).
QUESTÕES DE ORTOGRAFIA
01 (Eng. Elétrico - MGS/MG) Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas:
I. Deve haver um ___________ para a sua atitude.
II. Paulo não foi contratado ___________ não fala alemão?
a) por que – por que b) por quê – por que
c) porque – porque d) porquê – porque
02. (UFRN 2010)
Leia o período abaixo.
“Mal se congestiona o tráfego [...], o fagócito move-se [...].”
Nesse período, o conector Mal exprime noção de
A) tempo e admitiria, em seu lugar, a locução conjuntiva logo que.
B) tempo e seria correto substituí-lo pela locução conjuntiva visto que.
C) modo e é antônimo do advérbio bem.
D) modo e é homônimo do adjetivo mau.
03. (ESPM/SP) A frase em que todas as palavras estão corretamente grafadas é:
a) O jovenzinho provinceano ficou extático quando se deparou com o homem-sanduíche.
b) A ingênuidade do rapazinho impediu momentâneamente que ele desse pela função do homem-sanduíche.
c) Quem tinha pretenções de emprego acercava-se das placas, buscando divizar o que informavam.
d) A existência mesma do homem-sanduíche constitui prova de que nossa sabedoria não exclui a impiedade.
e) Nas situações extremas, as pessoas desfazem-se de anéis ou correntes para cobrir despezas de emergência.
04. Sem ________, a criança _________ os comandos do jogo eletrônico, em que ________ eram perseguidos.
As lacunas serão corretamente preenchidas com:
a) exitar – compulsava – animaisinhos
b) exitar – compulçava – animaizinhos
c) hesitar – compulçava – animaizinhos
d) hesitar – compulsava – animaisinhos
e) hesitar – compulsava – animaizinhos.
RESPOSTAS COMENTADAS
01. D. No primeiro caso, o porquê funciona como substantivo (sinalizado pelo artigo "um") e, nessas condições, sempre será grafado porquê (sinônimo de motivo ou razão); no segundo caso, apesar de se tratar de uma pergunta, escreve-se porque, já que sugere uma explicação.
02. A. A palavra mal, diferentemente de mau, pode exprimir modo (advérbio), tempo (conjunção) ou designar um estado que se opõe a bem, funcionando como substantivo. Pelo contexto da frase, o vocábulo só pode ser substituído, nas alternativas existentes, por logo que, portanto indicando tempo.
03. D, pois nessa alternativa não existem palavras escritas erradamente. Na opção "A", as escritas corretas seriam provinciano (de província) e estático (parado), a palavra extático refere-se a êxtase, o que não se enquadra no contexto; na opção "B", ingenuidade e momentaneamente não são acentuadas (ingênuo e momentâneo, sim); na opção "C", as palavras corretas são pretensões e divisavam; na alternativa "E", a palavra é despesa.
04. E. As palavras corretas são hesitar (recuar, temer), compulsava (apertava, pressionava) e animaizinhos (o sufixo zinho só alterna para sinho se a palavra original, no singular, também já apresentar "s", não é o caso de animal).
QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS - TEXTO 01
01. (UFRN/2009) O folheto autoriza inferir-se que, ao usar aparelho celular enquanto dirige, o condutor do veículo
A) deve ter, além de coordenação motora, bastante controle emocional.
B) causa acidentes mais por inexperiência que por falta de precaução.
C) põe em risco tanto a segurança de motoristas quanto a de pedestres.
D) precisa redobrar sua atenção, principalmente em perímetros urbanos.
RESPOSTA: "C". Trata-se de texto com elementos verbais e não-verbais. Neste caso, para responder corretamente, o aluno recorre a seus conhecimentos prévios sobre o tema e ao que está contido no folheto. Há vários indícios do risco de acidentes quando os motoristas falam ao celular, no trânsito. Simples de responder.
02. (UFRN/2009) No folheto, constata-se uma ambigüidade intencional quanto ao emprego da palavra
A) ligação, que pode ser interpretada como combinação ou telefonema.
B) direção, que pode ser interpretada como volante ou orientação.
C) perigosa, que pode ser interpretada como arriscada ou deliberada.
D) celular, que pode ser interpretada como telefone ou tecnologia.
RESPOSTA: "A". Ambigüidade ocorre quando se tem dupla possibilidade de interpretação. Nas alternativas apresentadas, poderia haver ambigüidade, pelos sentidos deduzidos. Mas, conforme o texto, a palavra LIGAÇÃO indica tanto COMBINAÇÃO/JUNÇÃO quanto TELEFONEMA. Questão, da mesma forma da anterior, com simples resolução.
03. (UFRN/2009) No slogan CELULAR: Não Fale no Trânsito, uma característica da função conativa da linguagem éA) a objetividade da informação transmitida.
B) a manutenção da sintonia entre a STTU e o público-alvo.
C) o esclarecimento da linguagem pela própria linguagem.
D) o emprego do verbo no modo imperativo.
RESPOSTA: "D". Questão com conteúdo de FUNÇÕES DA LINGUAGEM. Têm ocorrido em diversos vestibulares. Em todo texto publicitário, a tentativa de persuasão e busca à adesão do receptor é característica marcante, pois é a ele que a mensagem se direciona. Neste caso, há FUNÇÃO CONATIVA DA LINGUAGEM e o emprego dos verbos no IMPERATIVO é condição essencial para que a intenção do autor seja confirmada.
(UFPB)
Texto 02 - Choro
Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaça. Juntaram-se na varandinha de uma casa abandonada e ali ficaram chorando valsas, repinicando sambas. E a gente veio se ajuntando, calada, ouvindo. Alguém mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaça. E em pé na calçada, ou sentados no chão da varanda, ou nos canteiros do jardinzinho, todos ficamos em silêncio ouvindo os negros.
Os que ouviam não batiam palmas nem pediam música nenhuma; ficavam simplesmente bebendo em silêncio aquele choro, o floreio do clarinete, o repinicado vivo e triste da viola.
Só essa música que nos arrasta e prende, nos dá alegria e tristeza, nos leva a outras noites de emoções – e grátis. Ainda há boas coisas grátis, nesta cidade de coisas tão caras e de tanta falta de coisas. Grátis – um favor dos negros.
Alma grátis, poesia grátis, duas horas de felicidade grátis – sim, só da gente do povo podemos esperar uma coisa assim nesta cidade de ganância e de injustiça. Só o pobre tem tanta riqueza para dar de graça.
Texto adaptado de BRAGA, Rubem. Um pé de milho. 5 ed., Rio de Janeiro: Record, 1993, pp. 104-105.
01. O texto acima é, do início ao fim, repleto de imagens, conforme atestam os trechos que se seguem, com EXCEÇÃO de:
a) “Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaça.”
b) “... e ali ficaram chorando valsas, repinicando sambas.”
c) “Alguém mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaça.”
d) “... ficavam simplesmente bebendo em silêncio aquele choro, o floreio do clarinete, o repinicado vivo e triste da viola.”
e) “Alma grátis, poesia grátis, duas horas de felicidade grátis...”
02. No texto, observa-se que o discurso do cronista Rubem Braga apresenta procedimentos relacionados ora com a descrição, ora com a narração, ora com a dissertação.
A linguagem empregada de forma argumentativa, conforme convém à dissertação, ocorre em:
a) “... sim, só da gente do povo podemos esperar uma coisa assim nesta cidade de ganância e de injustiça. Só o pobre tem tanta riqueza para dar de graça.”
b) “Alguém mandou no botequim da esquina trazer cerveja e cachaça.”
c) “Os que ouviam não batiam palmas nem pediam música nenhuma;”
d) “Juntaram-se na varandinha de uma casa abandonada...”
e) “Eram todos negros: uma viola, um clarinete, um pandeiro e uma cabaça.”
03. As afirmativas abaixo relacionam-se com o texto Choro. Todas são verdadeiras, com EXCEÇÃO de:
a) A riqueza de elementos do universo musical tais como o clarinete, a viola, o pandeiro e a cabaça reflete a relação desses elementos com a cultura negra.
b) A referência ao vocábulo choro traz simultaneamente a idéia de desabafo, através de lágrimas derramadas e de choro como estilo musical de caráter sentimental.
c) A dor vivida é suavizada pela presença dos amigos e pela música.
d) No texto, percebem-se reflexões sobre a política social e o modo de viver do brasileiro.
e) O autor ressalta que, na cidade, apesar de tantas coisas caras, ainda há muitas coisas grátis em favor dos negros.
RESPOSTAS COMENTADAS
01. “E”. Na alternativa “A”, os termos “clarinete”, “pandeiro”, “cabaça” dão idéia de imagens; na letra “B”, as ações “chorando valsas”, “repinicando sambas” também trazem-nos imagens; mesmo modo, “C” e “D”, que remetem, nas ações relatadas e/ou descritas, várias imagens. Na última alternativa, entretanto, os termos “alma”, “poesia” e “felicidade” e, desse modo, não remetem as “imagens” sugeridas no enunciado.
02. “A”. Questão envolvendo TIPOLOGIA TEXTUAL. Nas alternativas de “B”, “C” e”D”, temos narração, relato de fatos; na opção “E”, verificamos descrição, marcada pelo uso do verbo de ligação e predicativo do sujeito. A opção da resposta caracteriza-se pelo posicionamento, emissão de juízo de valor feito pelo narrador do texto que, nesse trecho, é predominantemente argumentativo.
03. “E”. Uma pequena mudança do que está contido na alternativa altera também o sentido do que está no texto. A informação correta é que as “coisas grátis” eram um favor dos negros e não em favor dos negros. Isso descarta a possibilidade de a alternativa “E” estar relacionada ao texto “choro”.
MAIS ALGUMAS QUESTÕES RESOLVIDAS
Texto para as questões de 01, 02 e 03 (FUVEST)
Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último “Quarto de Badulaques”. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” – do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário (...). O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário (...) Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.
Rubem Alves http://rubemalves.uol.com.br/quartodebadulaques
01 Ao manifestar-se quanto ao que seja “correto” ou “incorreto” no uso da língua portuguesa, o autor revela sua preocupação ema) atender ao padrão culto, em “fi-lo”, e ao registro informal, em “varrição”.
b) corrigir formas condenáveis, como no caso de “barreção”, em vez de “varreção”.
c) valer-se o tempo todo de um registro informal, de que é exemplo a expressão “missivas eruditas”.d) ponderar sobre a validade de diferentes usos da língua, em diferentes contextos.
e) negar que costuma cometer deslizes quanto à grafia dos vocábulos.
02 O amigo é chamado de “paladino da língua portuguesa” porque
a) costuma escrever cartas em que aponta incorreções gramaticais do autor.
b) sofre com os constantes descuidos dos leitores de “Quarto de Badulaques”.
c) julga igualmente válidas todas as variedades da língua portuguesa.
d) comenta criteriosamente os conteúdos dos textos que o autor publica.
e) é tolerante com os equívocos que poderiam causar reprovação no vestibular.
03 “Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.”
Considerada no contexto, essa frase indica, em sentido figurado, que, para o autor,
a) a forma e o conteúdo são indissociáveis em qualquer mensagem.
b) a forma é um acessório do conteúdo, que é o essencial.
c) o conteúdo prescinde de qualquer forma para se apresentar.
d) a forma perfeita é condição indispensável para o sentido exato do conteúdo.
e) o conteúdo é impreciso, se a forma apresenta alguma.,
01. RESPOSTA: "d". O autor reclama justamente pelo fato de o seu amigo ser rigoroso com algumas palavras escritas equivocamente, como o caso de "varreção". Ao dizer que não adiantaria mostrar a página do dicionário aos mineiros da roça, ele pretende defender que cada ambiente, cada situação, cada destinatário exigem tipos de linguagem diferentes. Questão de variação lingüística.
02. RESPOSTA: "a". A grosso modo, "paladino" é um tipo de defensor de um palácio, um soldado. Ao referir-se a seu amigo assim, o autor quer dizer que aquele se preocupa com a língua portuguesa de um modo extremista, defende-a incondicionalmente, "com unhas e dentes". E esta maneira de defender a nossa língua manifesta-se através das missivas (ou seja, cartas) enviadas ao autor.
03. RESPOSTA: "b". A "sopa" tomada pelo amigo representa o teor ou sentido dos textos (conteúdo), enquanto que o "prato" significa a estrutura gramatical (forma). No contexto em que é colocada, a frase quer dizer que o fato de existirem falhas na forma, não significa necessariamente prejuízo ao conteúdo. Aquela é um acessório importante, mas este é o principal, devendo - portanto - ser bem mais valorizado pela sua mensagem.
AULÃO DO CEDAP (SANTA CRUZ) QUESTÕES COMENTADAS
QUESTÕES DO ENEM / 2009
Gerente – Boa tarde. Em que eu posso ajudá-lo?
Cliente – Estou interessado em financiamento para compra de veículo.
Gerente – Nós dispomos de várias modalidades de crédito.
O senhor é nosso cliente?
Cliente – Sou Júlio César Fontoura, também sou funcionário do banco.
Gerente – Julinho, é você, cara? Aqui é a Helena! Cê ta em Brasília? Pensei que você inda tivesse na agência de Uberlândia! Passa aqui pra gente conversar com calma.
BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna. São Paulo: Parábola, 2004 (adaptado).
01. (ENEM / 2009) Na representação escrita da conversa telefônica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido
A à adequação de sua fala à conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.
B à iniciativa do cliente em se apresentar como funcionário do banco.
C ao fato de ambos terem nascido em Uberlândia (Minas Gerais).
D à intimidade forçada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.
E ao seu interesse profissional em financiar o veículo de Júlio.
02.(ENEM/2009) Os principais recursos utilizados para envolvimento e adesão do leitor à campanha institucional incluem
A o emprego de enumeração de itens e apresentação de títulos expressivos.
B o uso de orações subordinadas condicionais e temporais.
C o emprego de pronomes como “você” e “sua” e o uso do imperativo.
D a construção de figuras metafóricas e o uso de repetição.
E o fornecimento de número de telefone gratuito para contato.
03. (ENEM/2009) O texto tem o objetivo de solucionar um problema social,
A descrevendo a situação do país em relação à gripe suína.
B alertando a população para o risco de morte pela Influenza A.
C informando a população sobre a iminência de uma pandemia de Influenza A.
D orientando a população sobre os sintomas da gripe suína e procedimentos para evitar a contaminação.
E convocando toda a população para se submeter a exames de detecção da gripe suína.
Saúde, no modelo atual de qualidade de vida, é o resultado das condições de alimentação, habitação, educação, renda, trabalho, transporte, lazer, serviços médicos e acesso à atividade física regular. Quanto ao acesso à atividade física, um dos elementos essenciais é a aptidão física, entendida como a capacidade de a pessoa utilizar seu corpo — incluindo músculos, esqueleto, coração, enfim, todas as partes —, de forma eficiente em suas atividades cotidianas; logo, quando se avalia a saúde de uma pessoa, a aptidão física deve ser levada em conta.
04. (ENEM / 2009) A partir desse contexto, considera-se que uma pessoa tem boa aptidão física quando
A apresenta uma postura regular.
B pode se exercitar por períodos curtos de tempo.
C pode desenvolver as atividades físicas do dia-a-dia, independentemente de sua idade.
D pode executar suas atividades do dia a dia com vigor, atenção e uma fadiga de moderada a intensa.
E pode exercer atividades físicas no final do dia, mas suas reservas de energia são insuficientes para atividades intelectuais.
O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004, propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime e gratuita, colocando à disposição de todos os usuários da Internet, uma biblioteca virtual que deverá constituir referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.
Esse portal constitui um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada.
BRASIL. Ministério da Educação. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 29 jul. 2009 (adaptado).
05. (ENEM / 2009) Considerando a função social das informações geradas nos sistemas de comunicação e informação, o ambiente virtual descrito no texto exemplifica
A a dependência das escolas públicas quanto ao uso de sistemas de informação.
B a ampliação do grau de interação entre as pessoas, a partir de tecnologia convencional.
C a democratização da informação, por meio da disponibilização de conteúdo cultural e científico à sociedade.
D a comercialização do acesso a diversas produções culturais nacionais e estrangeiras via tecnologia da informação e da comunicação.
E a produção de repertório cultural direcionado a acadêmicos e educadores.
Textos para as questões 06 e 07
Texto I
É praticamente impossível imaginarmos nossas vidas sem o plástico. Ele está presente em embalagens de alimentos, bebidas e remédios, além de eletrodomésticos, automóveis etc. Esse uso ocorre devido à sua atoxicidade e à inércia, isto é: quando em contato com outras substâncias, o plástico não as contamina; ao contrário, protege o produto embalado. Outras duas grandes vantagens garantem o uso dos plásticos em larga escala: são leves, quase não alteram o peso do material embalado, e são 100% recicláveis, fato que, infelizmente,
não é aproveitado, visto que, em todo o mundo, a percentagem de plástico reciclado, quando comparado ao total produzido, ainda é irrelevante.
Revista Mãe Terra. Minuano, ano I, n. 6 (adaptado).
Texto II
Sacolas plásticas são leves e voam ao vento. Por isso, elas entopem esgotos e bueiros, causando enchentes. São encontradas até no estômago de tartarugas marinhas, baleias, focas e golfinhos, mortos por sufocamento.
Sacolas plásticas descartáveis são gratuitas para os consumidores, mas têm um custo incalculável para o meio ambiente.
Veja, 8 jul. 2009. Fragmentos de texto publicitário do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
06. (ENEM / 2009) Em contraste com o texto I, no texto II são empregadas, predominantemente, estratégias argumentativas que
A atraem o leitor por meio de previsões para o futuro.
B apelam à emoção do leitor, mencionando a morte de animais.
C orientam o leitor a respeito dos modos de usar conscientemente as sacolas plásticas.
D intimidam o leitor com as nocivas consequências do uso indiscriminado de sacolas plásticas.
E recorrem à informação, por meio de constatações, para convencer o leitor a evitar o uso de sacolas plásticas.
07. (ENEM / 2009) Na comparação dos textos, observa-se que
A o texto I apresenta um alerta a respeito do efeito da reciclagem de materiais plásticos; o texto II justifica o uso desse material reciclado.
B o texto I tem como objetivo precípuo apresentar a versatilidade e as vantagens do uso do plástico na contemporaneidade; o texto II objetiva alertar os consumidores sobre os problemas ambientais
decorrentes de embalagens plásticas não recicladas.
C o texto I expõe vantagens, sem qualquer ressalva, do uso do plástico; o texto II busca convencer o leitor a evitar o uso de embalagens plásticas.
D o texto I ilustra o posicionamento de fabricantes de embalagens plásticas, mostrando por que elas devem ser usadas; o texto II ilustra o posicionamento de consumidores comuns, que buscam praticidade e conforto.
E o texto I apresenta um alerta a respeito da possibilidade de contaminação de produtos orgânicos e industrializados decorrente do uso de plástico em suas embalagens; o texto II apresenta vantagens do consumo de sacolas plásticas: leves, descartáveis e gratuitas.
08. (ENEM / 2009) A linguagem da tirinha revela
A o uso de expressões linguísticas e vocabulário próprios de épocas antigas.
B o uso de expressões linguísticas inseridas no registro mais formal da língua.
C o caráter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.
D o uso de um vocabulário específico para situações comunicativas de emergência.
E a intenção comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.
RESPOSTAS COMENTADAS:
1. RESPOSTA: “A”. É clara a mudança de linguagem quando a gerente percebe que está falando com pessoa próxima, passando a empregar a informalidade.
2. RESPOSTA: “C”. O texto é publicitário, que emprega a função CONATIVA ou APELATIVA da linguagem. Neste caso, o uso de termos que remetem o receptor (você, modo imperativo, sua) constitui recurso para atingir esse leitor.
3. RESPOSTA: “D”. O objetivo principal de um cartaz com campanha que aborde saúde é, geralmente, orientar a população sobre procedimentos para a não-contaminação. É o caso específico.
4. RESPOSTA: “C”. Segundo o texto, ter boa aptidão física não discrimina idade ou qualquer outra característica particular. O indivíduo que se apresenta assim desenvolve suas atividades normalmente, sem restrição ou limite de idade.
5. RESPOSTA: “C”. O nome “Domínio Público” já sugere que os conteúdos publicados no referido site sejam disponibilizados gratuitamente, ou seja, democraticamente a todas as pessoas da sociedade.
6. RESPOSTA: “E”. No texto II, as estratégias argumentativas visam a convencer o leitor que usar plástico pode ser desvantajoso. E isso é construído com base em constatações, como a morte de animais por sufocamento, o entupimento de esgotos e bueiros.
7. RESPOSTA: “B”. Está claríssimo que o texto 1 defende o uso do plástico, abordando suas vantagens, enquanto o texto 2 é contrário às idéias do texto 1. A letra “C” traz o termo “sem qualquer ressalva” o que a torna inapta para a resposta.
8. RESPOSTA: “C”. A tirinha é caracterizada pela linguagem coloquial (informal) e isso é observado a partir do uso de “tinha” em vez de “tivesse”, que seria a forma correta pela norma culta.
QUESTÃO N.º 01 (ENEM)
RESPOSTA: “D”. A criança, em sua inocência, acreditava que a intenção do pai era ler o livro, mas – na verdade – tratava-se apenas de uma consulta, como é o caso dos dicionários, enciclopédias e gramáticas.
QUESTÃO N.º 02 (ENEM)
RESPOSTA: “C”. A internet, usada como ferramenta governamental, sempre visa a melhorar os serviços oferecidos pelo Estado.
QUESTÃO N.º 03 (ENEM)
RESPOSTA: “D”. Questão simples de solucionar. Está claro que se trata da Mata Atlântica, cujo pedido de ajuda está explícito na bandeira que aparece sem o verde, culminando com a expressão “Estão tirando o verde de nossa terra”.
Texto para as questões n.º 04 e 05
QUESTÃO N.º 04 (ENEM)
Predomina no texto a função da linguagem
A fática, porque o autor procura testar o canal de comunicação.
B metalinguística, porque há explicação do significado das expressões.
C conativa, uma vez que o leitor é provocado a participar de uma ação.
D referencial, já que são apresentadas informações sobre acontecimentos e fatos reais.
E poética, pois chama-se a atenção para a elaboração especial e artística da estrutura do texto.
RESPOSTA: “E”. Há várias características que conduzem um texto a ter predominância da função poética. A linguagem figurada, a estética, em forma de poema e – neste caso em especial – a sonoridade dão um tom particular que caracterizam a função poética da linguagem.
QUESTÃO N.º 05 (ENEM)
Na estruturação do texto, destaca-se
A a construção de oposições semânticas.
B a apresentação de ideias de forma objetiva.
C o emprego recorrente de figuras de linguagem, como o eufemismo.
D a repetição de sons e de construções sintáticas semelhantes.
E a inversão da ordem sintática das palavras.
RESPOSTA: “D”. Uma questão está relacionada à outra. A repetição de sons (“v”, principalmente) e a estruturação semelhante em cada estrofe, se destacam no texto, como “cada vez mais...”.
QUESTÃO N.º 06 (ENEM)
RESPOSTA: “D”. A estratégia de persuasão adotada aqui consiste em mostrar casos em que o cigarro provocou, direta ou indiretamente, danos ao aparelho respiratório não somente ao fumante ativo, mas também ao fumante passivo.
QUESTÃO N.º 07 (ENEM)
RESPOSTA: “C”. Trata-se do gênero “notícia”, o qual está inserido na tipologia da narração. Portanto, o fato, a finalidade motivada e o resultado são importantes componentes de um texto dessa natureza.
FRENTE ÚNICA – Revisão Geral
QUESTÃO 01 (C. LETRAS 2009). Segundo a charge acima,
a) A ação dos criminosos é tão eficiente quanto às políticas de segurança pública, dificultando o desenvolvimento de medidas preventivas.
b) Ao colocar em oposição os números 190 e 171, a mensagem deixa implícito que ladrões são mais rápidos do que o serviço de emergência da polícia.
c) Os números 190 e 171 referem-se a artigos do Código Penal Brasileiro, que tratam da punição aos crimes de furtos e roubos.
d) Os números 190 e 171 referem-se a números dos serviços de segurança pública, em que um deles não está atendendo a contento às necessidades da população.
e) Policiais e ladrões tornaram-se um só grupo, trabalhando em acordos anônimos e deixando a população à beira de um ataque de nervos.
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