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A ARTE RENOVA O OLHAR!

sábado, 29 de agosto de 2015

A 1ª imagem 3D da história é a Mona Lisa




Ela é a obra de arte mais famosa do mundo, mas também pode carregar um novo título: o de primeira obra de arte 3D de todos os tempos. Quem defende a hipótese é a dupla de pesquisadores Claus-Christian Carbon e Vera M. Hasslinger.
A possibilidade surgiu a partir da análise em profundidade e comparação lado-a-lado entre o quadro de Leonardo da Vinci abrigado pelo Museu do Louvre e sua versão menos importante, do Museu do Prado, na Espanha, comumente atribuída a um copista.

De acordo com a dupla, o efeito tridimensional pode ter sido alcançado ocasionalmente. A versão espanhola da Gioconda, defendem, teria sido pintada por um aprendiz de da Vinci no mesmo local e momento em que a obra principal foi feita, mas de pontos de vista ligeiramente diferentes.

Esse espaço acabaria criando, então, o efeito estereoscópico do 3D, similar ao da visão humana. Carbon e Hasslinger sobrepuseram as duas pinturas usando canais de cor diferentes - ciano e magenta - e chegaram a uma imagem similar àquelas produzidas para serem vistas com óculos 3D de duas cores. Leonardo da Vinci era, de fato, um gênio!











Artista com Alzheimer faz autorretratos por 5 anos


Autorretrato em 1967

Em 1995, o artista inglês William Utermohlen foi diagnosticado com Alzheimer. Apesar da doença devastadora - certamente uma notícia que ninguém gostaria de receber -, o pintor decidiu lançar-se a um projeto secreto.

Até sua morte, em 2007, ele dedicou-se a produzir autorretratos, com um período de diferença de aproximadamente um ano. Neles, Utermohlen documenta, com uma poesia e crueza impressionantes, o gradual declínio de sua mente, afetada por conta da doença.

Em um artigo, sua viúva, Patricia, explica de forma perfeita porque as obras a seguir são tão poderosas. "Nestas imagens podemos visualisar com uma profunda intensidade o esforço de William para explicar, através da pintura, as alterações em sua personalidade, seus medos e tristeza."

Para o expectador, é difícil precisar se as mudanças nos retratos se devem à perda de suas habilidades artísticas ou a mudanças em seu estado psicológico. Em todo caso, eles documentam a turbulência emocional de um artista observando a própria mente afastar-se gradativamente de si.

É a arte engrandecendo a vida, apesar de suas vicissitudes.
Autorretrato em 1996


Autorretrato em 1996


Autorretrato em 1997


Autorretrato em 1997


Autorretrato em 1998


Autorretrato em 1999


Autorretrato em 2000

Fonte: Casa Vogue

Isaías 2.11-12


Isaías 2.11-12
"Virá o dia em que os orgulhosos serão humilhados e os vaidosos serão rebaixados; 
e somente o Senhor receberá os mais altos louvores. Naquele dia, o Senhor Todo-Poderoso vai humilhar todos os orgulhosos e vaidosos,
 todos os que pensam que são importantes."

Conheça o talento de Rafael Oliveira e inspire-se em suas fotografias!




Fotografias poéticas que nos fazem sonhar!
Parabéns por seu olhar Rafael!
Imenso abraço,
Aline Carla Rodrigues.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Revista-se de paz!




É a única vestimenta que poderá servir em todos os seres,
capaz de dominar o medo,
e trazer luz à nebulosidade alheia.

REVISTA-SE DE PAZ!

O mundo precisa desta roupagem,
e você também!

Não deixe para depois,
o momento é agora!

Transcenda as vozes do egoísmo,
e voe para o despertar do amor,

Aline Carla Rodrigues.

12 IMAGENS DOS CONFLITOS SÍRIOS QUE TE DEIXARÃO À FLOR DA PELE


A imagem a seguir foi compartilhada pela fotojornalista Nadia AbuShaban via Twitter e viralizou na internet. Foi tirada no campo de refugiados de Atmeh na Síria por Osman Sargili. Hudea, a protagonista da foto, viajou até o campo - a cerca de 10 km da fronteira turca e 150 km de sua cidade natal (Hama) - com a mãe e seus dois irmãos.

1) Foto: Osman Sargili

Uma criança síria (Hudea, 4 anos) teria levantado as mãos ao confundir uma câmera fotográfica com uma arma.

Na categoria Cobertura Fotográfica do Prêmio Pulitzer 2013, foram premiadas as imagens capturadas pelos fotógrafos Rodrigo Abd, Manu Brabo, Narciso Contreras, Khalil Hamra e Muhammed Muheisen, da agência Associated Press (AFP). Os cinco fotógrafos fizeram a cobertura do conflito armado na Síria entre o governo e rebeldes. O saldo do conflito na Síria em 2012 foi de mais de 60 mil mortos e mais de um milhão de desabrigados. Abaixo, algumas de suas fotografias premiadas:

2) Foto: Karam al- Masri

Menino sírio chora sob os escombros de um prédio que desabou após um ataque aéreo feito por forças leais ao presidente Bashar Assad no leste de Aleppo, Síria.

3) Foto: Manu Brabo

Homem sírio chora enquanto segura o corpo de seu filho perto de Dar El Shifa hospital em Aleppo , Síria. O menino foi morto pelo exército sírio.

4) Foto: Manu Brabo

Suprimentos médicos usados e sangue derramado para fora da porta traseira do hospital Dar al- Shifa em Aleppo , Síria.

5) Foto: Manu Brabo

Homem aponta lanterna para o corpo de um homem sírio morto por um bombardeio do exército sírio - cemitério da cidade de Aleppo, Síria.

6) Foto: Muhammed Muheisen

Abdullah Ahmed, 10 anos, que sofreu queimaduras em um ataque aéreo governo sírio e fugiu de sua casa com sua família. No momento da fotografia, fora de sua barraca em um acampamento para deslocados sírios na aldeia de Atmeh , Síria.

7) Foto: Narciso Contreras

Apartamento destruído por bombardeio é visto em um edifício no bairro de Karm al- Jabel após vários dias de intensos confrontos entre rebeldes e o exército sírio em Aleppo, Síria.

8) Foto: Rodrigo Abd

Uma mulher chamada Aida chora enquanto se recupera de ferimentos graves após o exército sírio bombardear sua casa em Idlib, norte da Síria em 10 de março de 2012. O marido de Aida e seus dois filhos foram mortos no ataque.

9) Foto: Manu Brabo

Uma mulher ferida, ainda em choque, deixa o hospital Dar El Shifa em Aleppo, Síria em 20 de setembro de 2012, após um bombardeio da artilharia das forças do governo sírio na cidade, no norte da Síria.

10) Foto: Rodrigo Abd

Um menino chamado Ahmed lamenta a morte do pai (Abdulaziz Abu Ahmed Khrer, que foi morto por um atirador de elite do exército sírio) durante seu funeral em Ibid, norte da Síria.

As duas últimas fotografias a seguir foram as únicas escolhidas para este artigo inicialmente, sendo mais atuais (2014-2015). Os conflitos sírios continuam e ganham cada vez mais força e proporção no cenário mundial.

11) Foto: Abd Doumany

Sírio aguarda tratamento em um hospital improvisado em Douma, área controlada pelos rebeldes a leste da capital da Síria, Damasco.

12) Foto: Rami Zayat

Menino carrega seus pertences de local atingido por uma bomba lançada pelas forças leais ao ditador sírio Bashar al Assad.

"Não é suficiente falar sobre a paz. É preciso acreditar nela. E não basta somente acreditar: é preciso trabalhar para alcançá-la." -Eleanor Roosevelt



© obvious: http://obviousmag.org/espaco_das_letras/2015/08/12-imagens-dos-conflitos-sirios-que-te-deixarao-a-flor-da-pele.html#ixzz3k7wP0UTD

Contos de ensinamento






Autora: Heloisa Amaral

Os contos populares da tradição oral são narrativas ancestrais que vêm resistindo à passagem do tempo. No Brasil, convivem contos de tradição dos diferentes povos indígenas e africanos, de povos orientais e os de tradição europeia (estes mais divulgados pela mídia impressa, cinematográfica e virtual). São estudiosos do conto da tradição oral brasileira Câmara Cascudo e Silvio Romero, entre outros. De gêneros variados, possuem certas características que os aproximam e outras que os distanciam, permitindo diferentes classificações. A organização mais comum é a que reúne os contos populares da tradição oral em uma só categoria, “contos de fadas”, ignorando que esses últimos receberam essa designação por terem fadas em seus enredos. Mas, ao serem analisados por estudiosos, os contos populares, em geral, foram classificados de formas mais complexas. Um dos agrupamentos mais importantes é o de Aarne-Thompson; outros, dos formalistas russos, entre eles Wladimir Propp.

As classificações dos contos da tradição oral, porém, embora valiosas para ampliar a compreensão de sua natureza e importância, costumam apresentar certa rigidez própria das tipologias e não podem ser consideradas verdades absolutas, uma vez que alguns temas, por exemplo – como o da menina e o lobo, “escapam” das classificações por terem sido contados de diferentes jeitos, ou seja, em diferentes gêneros. Mas olhá-los por meio dessas análises produzidas com cuidado e intenção investigadora, ainda que marcada por uma fixidez excessiva, permite que se perceba a riqueza da cultura oral. É inegável que os numerosos estudos e classificações contribuem para isso.

Hoje vamos abrir espaço para os chamados “contos de ensinamento”, importante grupo de contos da tradição oral de todas as regiões da Terra. Como contos da tradição oral, têm em comum com os maravilhosos e os de fadas a antiguidade, comprovada pelas inúmeras pesquisas de estudiosos no assunto, a falta de autor determinado, a transmissão boca a boca através das gerações. O que os particulariza é a intenção: sua finalidade principal não é divertir, é ensinar.

Atualmente, esses contos (como todos da tradição oral) são, muitas vezes, classificados como pertencentes à literatura infantil. Se os analisarmos com mais cuidado, veremos que eles, em sua origem, eram destinados a ouvintes de todas as idades. Isso fica fácil de entender quando lembramos que, antes do século XIX, não havia essa divisão rígida que temos hoje em “mundo das crianças” e “mundo dos adultos”, com os diferentes artigos de consumo (os materiais e os culturais) divididos entre públicos bem definidos. Até essa época, em sociedades ocidentais ou orientais, as crianças das classes populares não eram apartadas dos adultos em situações de trabalho, diversão ou convívio familiar. É claro que os mais velhos passavam ensinamentos tradicionais para os mais jovens, como tendemos a fazer ainda hoje, mesmo que de modos diversos, mas a distância entre gerações não era tão espacialmente determinada; o convívio entre velhos, adultos e crianças era próximo, os nascimentos e as mortes não eram tratados de forma “higienizada” como o são atualmente: nascimentos e mortes não são coisas “da casa” são coisas do espaço hospitalar e subordinados ao cuidado médico. Os acontecimentos da vida eram partilhados no convívio próximo e cotidiano.

Nesse ambiente onde a maioria não tinha acesso à escolarização, a eletricidade chegava a poucos lugares e ainda não tinha diminuído os mistérios da noite, e a internet – nosso grande oráculo - não era sequer imaginada, a conversa era o meio mais usual para o acesso aos conhecimentos acumulados. As reuniões nas famílias ou em grupos sociais maiores, sempre eram animadas por contadores que guardavam na memória as narrativas mais significativas para a transmissão da história e das tradições de seu povo, entre eles os contos de ensinamento. Eram ocasiões de grande envolvimento dos ouvintes, era nelas que se aprendia sobre a vida. E os contos eram o instrumento, nesse momento eles ganhavam uma vida que não podemos reviver pelas versões escritas. Como diz o historiador Robert Darton, um estudioso do assunto, não há como recuperar os dispositivos gestuais e de entonação usados na época por meio das frias páginas escritas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Linguista trabalha para perpetuar cultura indígena






Ao comer um abacaxi, ou entrar no cinema com um pacotão de pipoca, você provavelmente nem percebe, mas está usufruindo da mais típica cultura indígena. Essas e outras palavras, ligadas principalmente a alimentos, animais e plantas, são apenas parte do imenso legado que índios e linguistas se esforçam para preservar. Afinal, não dá para imaginar o mundo sem araras, capim, jacarés, paçocas, mandioca, mingau ou mesmo minhocas. Até a pindaíba, situação de que todo mundo foge, tem lá suas origens indígenas.
"De forma geral, guardamos apenas as palavras que os portugueses usavam para denominar coisas típicas da região, mas também há alguns verbos curiosos, como o verbo cutucar, que vem do tupi "cutuc", que significa furar", explica a linguista Ruth Monserrat, que há 40 anos se dedica ao estudo das línguas indígenas.

Formação

Ruth trabalha com a formação de professores índios, para que eles possam alfabetizar as crianças das tribos em sua língua nativa. "Hoje existem cerca de 180 línguas diferentes no Brasil, provenientes de mais de 220 povos. Eu, como linguista, não tenho como dominar todas essas línguas, mas eles, com a formação certa, podem se transformar em ótimos estudiosos e multiplicadores da própria cultura", destaca.

A linguista da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) diz que os professores devem se preparar melhor para debaterem a origem e o significado das palavras indígenas com seus alunos.

"Conhecer a origem das palavras é uma forma de entender a cultura. E valorizando a importância do índio na formação cultural, preparamos as crianças para lidarem melhor com a diversidade", explica Ruth. (Elaine Vieira)

Algumas palavras indígenas que usamos até hoje e seu significado

Bangu.
Colina

Caipira.
Tímido, que tem vergonha

Capim.
Mato fino, folha delgada

Carijó.
Aquilo que vem do branco; também quer dizer mestiço

Carioca.
Casa do branco

Cariri.
Silencioso

Catete.
Porco do mato

Cauã (ou Cauan).
Nome de origem Tupi (indígena), que significa gavião

Cuíca.
Espécie de rato grande com o rabo muito comprido

Ipanema.
Água ruim

Itaipú.
Água que ronca

Itapuã.
Pedra erguida

Jururu.
De aruru, que significa triste

Morumbi.
Morro, colina verde

Mutirão.
Fazer com, ir junto

Nhe.
A língua falada

Nhenhenhém.
Significa falar muito, tagarelice

Puã.
Redondo

Tabajara.
Senhor da aldeia

Tiririca.
Quer dizer arrastando-se, ou alastrando-se; é uma erva daninha famosa pela capacidade de invadir rapidamente os terrenos

Xará:
(X-rer-á) tirado do meu nome

Fonte: www.dicionarioindigena.com.br

Fotografia, a arte eternizada num click!

Amalfi Coast, Martin Parr, 2014, na Galeria Lume

Geographic Misinformation System, Rodrigo Torres, 2015, na Galeria SIM

Fantasia e Caos, Katia Canton, 2015, na Galeria Paralelo
Laos M, Mila Mayer, 2015, na ArtEEdições
Correio Aéreo 3, Lalo de Almeida, 2002, na Fotospot
Noturno Foz do Iguaçu Arco-Iris, Betina Samaia, na Arte 57
Sambaqui VII, Alessandro Gruetzmacher, 2013, na Arte 57
Ceremonia Nagô, Ouidah, Bénin, Pierre Verger, 1948-1949, na Galeria Marcelo Guarnieri
Medo Comum, Frederico Filippi, 2014, na Athena Contemporânea
Botânica (Cinética), Marcelo Tinoco, 2015, na Zipper Galeria

Lindas e emocionantes!

O Poder de transformação da leitura


Nada melhor do que as palavras para nos ajudarem a crescer, e a nos desenvolver mentalmente, mas o que são as palavras sem o poder da leitura?

A leitura simplesmente é a base para entendermos tudo, desde uma simples propaganda à prova de um vestibular, sem ela não conseguimos crescer e prosseguirmos como pessoas, é mais do que um saber é um poder sem igual com o qual descobrimos coisas inexplicáveis e curiosidades que nem ao menos sonhávamos.
Nessa geração o que tem faltado para um bom tempo de leitura é o interesse por parte das pessoas, infelizmente ainda existem muitos que nem se esforçam para ler ao menos uma linha. 

A leitura é algo surreal, indescritível, o seu poder de transformação gera grandes resultados, quando lemos por exemplo uma crítica elaborada pelos outros se inicia algo novo em nossa mente, gera uma certa batalha de opiniões, somos fascinados ou ficamos indignados, a crítica pessoal começa a jorrar do nosso íntimo, logo a nossa personalidade se unifica, e o nosso ponto de vista amadurece.

Letras, palavras e textos, são necessários para uma vida toda, ler e interpretar são hábitos de pessoas que querem crescer, hábitos devem ser conquistados, e é somente com o tempo que criamos essa necessidade dentro de nós.

A leitura é a influência plena de opinião, toda a nossa linguagem é influenciada pelo que "atravessa" nossos olhos, basta a nós termos a consciência de tal poder. 

Leitura é mais do que um bem estar, é a essência de uma mente conservada e de uma alma restaurada.

Por Rodrigo de Oliveira.

Pensamento para o dia


"Segundo eu tenho visto, os que lavram iniquidade,
 e semeiam mal, segam o mesmo."
Jó 4.8

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