SEJA BEM-VINDO!
A ARTE RENOVA O OLHAR!
sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Visto-me
Visto-me de coragem e calço
as sandálias aladas dos meus desejos...
Vou para o mundo enfrentar desafios
e espalhar sorrisos.
-Lígia Guerra -
O TRIBUNAL DE DEUS E O TRIBUNAL DOS HOMENS
O SENHOR é misericordioso e compassivo;
longânimo e assaz benigno.
Salmos 103.8
Qual é o tribunal mais austero:
o tribunal de Deus ou o tribunal dos homens?
O tribunal dos homens é mais difícil de ser enfrentado
do que o tribunal de Deus.
Foi por esta razão que, quando Davi precisou escolher entre o juízo de Deus e o juízo dos homens, preferiu cair nas mãos de Deus,
e não na mão dos homens.
Disse Davi:
Caiamos nas mãos do SENHOR, porque muitas são as suas misericórdias;
mas nas mãos dos homens, não caia eu.
( II Samuel 24.14b).
No tribunal dos homens, um João Batista vai parar na prisão e é decapitado, enquanto um Herodes adúltero e assassino ocupa o trono.
No tribunal de Deus, um ladrão condenado à morte, encontra perdão e é salvo na hora de sua execução; mas, no tribunal dos homens, o próprio Filho de Deus, inculpado e santo é condenado à morte.
No tribunal dos homens, José do Egito, mesmo inocente, é levado para a prisão, e a mulher de Potifar, que tentou seduzi-lo, é considerada molestada e inocente.
No tribunal dos homens, Jesus vai para a cruz e Barrabás toma as asas da liberdade.
No tribunal de Deus, a justiça se assenta no trono, mas no tribunal dos homens, muitas vezes, a injustiça desbanca a justiça.
No tribunal de Deus até o culpado arrependido encontra perdão;
no tribunal dos homens até os inocentes são tidos como culpados.
Hernandes Dias Lopes.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
A arte com fitas cassete de Benoit Jammes
O designer gráfico e fotógrafo francês, Benoit Jammes, nos leva de volta à nostalgia dos cassetes com bastante humor! Com as fitinhas, ele fez um trabalho de arte cheio de referências à cultura pop, incluindo uma homenagem aos Simpsons, Kill Bill, Matrix e Pac Man. Veja as fotos abaixo:
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A arte com fitas cassete de Benoit Jammes
Zooey Deschanel e Tommy Hilfiger para Macy’s
A partir de um amigo em comum, Zooey Deschanel e Tommy Hilfiger se conheceram e descobriram seu amor mútuo pelo vintage. Depois de uma longa conversa, os dois decidiram lançar uma coleção cápsula inspirada na Swinging London da década de 60 e nas modelos icônicas da época, Jean Shrimpton e Twiggy.
Assim, nasceu a linha composta de 16 vestidos assinada por Zooey Deschanel e Tommy Hilfiger, que estará a venda na Macy’s na próxima primavera do hemisfério norte. Os vestidos serão vendidos a preços entre US$ 98 e US$ 199. A campanha será estrelada pela atriz, que também criou jóias e bolsas para a Tommy Hilfiger.
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O último livro de Veríssimo é para ler sem tomar fôlego!
Alguém já disse que escrever é arrumar inimigos. Ler é ver os outros arrumando inimigos sem necessariamente correr os riscos de tê-los. Aliás, no caso do livro Os Últimos Quartetos de Beethoven, de Luís Fernando Veríssimo pela Editora Objetiva, o único risco que se corre é de perder o fôlego durante a leitura. Recomendo.
“A verdade é que os últimos quartetos de Beethoven não foram os últimos. Foram os penúltimos. Os últimos são os que nós tocamos. Ou fingimos que tocamos. Você quer ouvir?”
Esse é o convite de Lívia, interna de uma clínica psiquiátrica, para Magro, um homem que fora apaixonado por ela na juventude. Aliás, ele e mais quatro amigos, todos apaixonados pela mesma linda mulher excêntrica que acabou a vida confinada numa clínica.
E essa é apenas uma das estórias de Os últimos quartetos de Beethoven e outros contos, novo livro do camisa dez da literatura brasileira contemporânea, Luís Fernando Veríssimo. No total são dez contos entrelaçados apenas pela leveza e sobriedade com que escreve o craque. E no entanto ao começar a leitura do primeiro, dificilmente paramos antes de terminar o último, pelo menos assim foi comigo, li num fôlego só, como quem toma uma garrafa d’água depois de uma boa pelada.
Tem de tudo, desde o drama de Lo, uma dama da aristocracia espanhola que vive maritalmente com o filho adotivo, um baianinho simpático e inteligente; até a fina ironia de O pôster, em que Veríssimo nos mostra o preconceito e o ‘quadradismo’ vindos de onde menos se espera. Ah, e não tem como esquecer a engraçadíssima e trágica estória das Memórias de um homem à beira de um enfarte, que buscando nas lembranças recentes onde havia colocado o remédio que lhe salvaria, só consegue lembrar das ruas de Copacabana, de filmes de O Gordo e o Magro e da linha média do Flamengo tricampeão dos anos quarenta.
O gol de placa do livro é a estória do ex-guerrilheiro torturado no presente pela presença de uma mancha incômoda, numa sala de um prédio que ele comprou. Mas era o prédio, mais especificamente a sala, e mais especificamente a mancha, que o possuía, e não o contrário. Convicto de que aquela sala fora o ambiente de sua tortura, ele segue numa investigação difícil e insistente.
Para ler escutando uma boa música. De preferência Beethoven, mas não os últimos quartetos, pois depois de saber que eles não foram os últimos, perdem um pouco a graça e apenas se consegue imaginar os verdadeiros últimos, os que tocavam Lívia e sua banda de loucos, com seus instrumentos imaginários!
© obvious: http://lounge.obviousmag.org/outras_palavras/2014/01/os-ultimos-quartetos-beethoven.html#ixzz2rtd366Cm
“A verdade é que os últimos quartetos de Beethoven não foram os últimos. Foram os penúltimos. Os últimos são os que nós tocamos. Ou fingimos que tocamos. Você quer ouvir?”
Esse é o convite de Lívia, interna de uma clínica psiquiátrica, para Magro, um homem que fora apaixonado por ela na juventude. Aliás, ele e mais quatro amigos, todos apaixonados pela mesma linda mulher excêntrica que acabou a vida confinada numa clínica.
E essa é apenas uma das estórias de Os últimos quartetos de Beethoven e outros contos, novo livro do camisa dez da literatura brasileira contemporânea, Luís Fernando Veríssimo. No total são dez contos entrelaçados apenas pela leveza e sobriedade com que escreve o craque. E no entanto ao começar a leitura do primeiro, dificilmente paramos antes de terminar o último, pelo menos assim foi comigo, li num fôlego só, como quem toma uma garrafa d’água depois de uma boa pelada.
Tem de tudo, desde o drama de Lo, uma dama da aristocracia espanhola que vive maritalmente com o filho adotivo, um baianinho simpático e inteligente; até a fina ironia de O pôster, em que Veríssimo nos mostra o preconceito e o ‘quadradismo’ vindos de onde menos se espera. Ah, e não tem como esquecer a engraçadíssima e trágica estória das Memórias de um homem à beira de um enfarte, que buscando nas lembranças recentes onde havia colocado o remédio que lhe salvaria, só consegue lembrar das ruas de Copacabana, de filmes de O Gordo e o Magro e da linha média do Flamengo tricampeão dos anos quarenta.
O gol de placa do livro é a estória do ex-guerrilheiro torturado no presente pela presença de uma mancha incômoda, numa sala de um prédio que ele comprou. Mas era o prédio, mais especificamente a sala, e mais especificamente a mancha, que o possuía, e não o contrário. Convicto de que aquela sala fora o ambiente de sua tortura, ele segue numa investigação difícil e insistente.
Para ler escutando uma boa música. De preferência Beethoven, mas não os últimos quartetos, pois depois de saber que eles não foram os últimos, perdem um pouco a graça e apenas se consegue imaginar os verdadeiros últimos, os que tocavam Lívia e sua banda de loucos, com seus instrumentos imaginários!
© obvious: http://lounge.obviousmag.org/outras_palavras/2014/01/os-ultimos-quartetos-beethoven.html#ixzz2rtd366Cm
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Detalhes de um Rio que pouco se vê
Mostra reúne imagens de ornamentos arquitetônicos
Baixo-relevo em argamassa na antiga Boaventura da Silva & Ferreira e atual lanchonete Parque Royal, fachada de 1905, no Largo de São Francisco de Paula
Fragmentos de fachadas, detalhes de abóbadas e de ornamentações arquitetônicas que não mais fazem parte do cenário moderno de uma grande capital, como o Rio de Janeiro, podem passar despercebidos pela maioria da população, mas não escaparam das lentes de Luiz Eugênio Teixeira Leite. O fotógrafo pesquisa, desde 2000, exemplares particulares de edifícios do centro da Cidade Maravilhosa, reunindo um total de 974 ornamentos mapeados e catalogados, inclusive com informações, como seu uso original, o nome do projetista, a técnica e data da execução de cada obra.
Parte deste trabalho resultou na exposição O Rio que o Rio não vê - a ornamentação simbólica na fachada carioca, que abre oficialmente nesta quarta-feira, dia 29 de janeiro, às 19h. A mostra, que reúne 36 imagens, fica em cartaz no Centro Cultural dos Correios até o dia 16 de março. Na legenda das fotos é possível identificar o imóvel em que está inserido o ornamento, isto porque elas serão apresentadas com minifotografias, que mostram a fachada completa e possibilitam que o visitante veja posteriormente, ao vivo, o que está nos cliques de Luiz Eugênio Teixeira Leite.
Baixos-relevos, tão bem trabalhados como estes, estão desaparecendo da paisagem urbana brasileira. A forma pela qual se idealiza um programa ornamental para a fachada de uma construção já teve papel de destaque na arquitetura, mas hoje este tipo de decoração está em declínio, chegando a ser tratado quase com repulsa por uma nova escola de arquitetos.
Luiz Eugênio, que também é historiador, organizou parte da pesquisa em um livro intitulado O Rio que o Rio não vê - os símbolos e seus significados na arquitetura civil do centro da cidade do Rio de Janeiro, lançado em 2012. Além da publicação, existe um catálogo que acompanha a individual. Nele, estão as reproduções de todas as fotos expostas, com texto de Joaquim Marçal Ferreira de Andrade, mestre em design pela PUC-Rio.
O Rio que o Rio não vê - a ornamentação simbólica na fachada carioca
Local: Centro Cultural dos Correios
Endereço: Rua Visconde de Itaboraí, 20, Rio de Janeiro
Data: até 16 de março de 2014
Horário: de terça a domingo, 12h às 19h.
Agência central dos Correios, localizada na Rua Primeiro de Março, projeto original de Antonio Paula Freitas, de 1875
Antiga Câmara dos Deputados e atual Assembléia Legislativa do Estado do RJ, projeto de Archimedes Memória e Francisque Cuchet, 1921, na Av. Presidente Antonio Carlos
Baixo-relevo em argamassa da Associação dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, na Av. Rio Branco
Baixo-relevo em bronze da Biblioteca Nacional, que fica na Av. Rio Branco, projeto de Hector Pépin
Esculturas em cimento modelado na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, projeto do escritório técnico Heitor de Mello
Painéis de azulejos no Clube dos Democráticos, projeto de 1930, localizado na Rua do Riachuelo
Edifício Forense, projeto de José Amaral Neddermeyer, 1931, na Rua Erasmo Braga
Edifício Guinle, projeto de Gusmão, Dourado e Baldassini Ltda, 1928, na Av. Rio Branco
Baixo-relevo em argamassa no edifício Heydenreich, projeto de 1926, Rua Alvaro Alvim
Antiga Biblioteca Nacional e atual Escola de Música da UFRJ, projeto de fachada de Cipriano Lemos, 1919, na Rua do Passeio
Antiga fábrica Almeida Comércio e Indústria de Ferro e atual Centro Cultural Fundição Progresso, projeto de 1881, Rua dos Arcos
Antiga Escola Nacional de Belas Artes e atual Museu Nacional de Belas Artes, projeto original de Adolfo Morales de Los Rios, 1906, Av. Rio Branco
Baixo-relevo em argamassa e escultura em cimento modelado na antiga fabrica de perfumarias Lambert
Baixos-relevos em argamassa no atual Centro Administrativo do Tribunal de Justiça, projeto de Humberto Nabuco dos Santos, 1941
Fonte: Casa Vogue
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Detalhes de um Rio que pouco se vê
terça-feira, 28 de janeiro de 2014
Metade
Metade
Que a força do medo que tenho não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe seja linda ainda que tristeza que
a mulher que amo seja pra sempre amada mesmo que distante
porque metade de mim é partida mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como prece e nem
repetidas com fervor apenas respeitadas como a única coisa que resta
a um homem inundado de sentimentos, porque metade de mim é
o que ouço mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora se transforme na calma e na
paz que eu mereço e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada, porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste que o convívio comigo mesmo se
torne ao menos suportável que o espelho reflita em meu rosto num
doce sorriso que eu me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito e que o teu silêncio me fale
cada vez mais porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar porque é preciso simplicidade
pra fazê-la florescer porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.
( Música: Metade - Osvaldo Montenegro)
Foto de Domingos Souza.
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Oswaldo Montenegro
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Sob o olhar de Domingos Souza, Paraty! Inspire-se!
Se você ainda não conhece Paraty ao ver um pouquinho do trabalho de Domingos Souza com certeza irá apaixonar-se.
Paraty, Estado do Rio de Janeiro, Brasil!
Lindas praias, ilhas e casas alucinantes!
Você encontrará uma linda história da Arte conservada em seus casarões.
Fará passeios em saveiros confortáveis!
Mergulhará em águas cristalinas!
Confirmará que "além do horizonte deve ter algum lugar bonito para viver em paz"!
Conseguirá ouvir a poesia da vida em suas ruas de pedras!
E não terá vontade de vir embora, sabe o porquê, seu coração fará parte dele.
Verde em todas as paisagens que olhar, espetacular!
Paraty realmente é para ti, para nós!
Esqueça seus problemas e desfrute deste paraíso!
Sua energia nos contagia Domingos Souza!
Paraty através do seu olhar ...
.. é uma luz a nos iluminar!
Os pequenos detalhes da vida fazem grande diferença no somatório dela.
Quando eu vejo este céu a refletir, sinto o poder de Deus!
Penso na alegria dessas crianças e também rio com elas.
Que lugar maravilhoso em que a areia, o céu e o mar tornam-se um só!
Lugar em que a história é garantida pelos homens que leem a vida!
Porto seguro em uma nave que desperta sonhos!
A colorir nosso imaginário porque a vida é bonita!
E enaltecer ao seu trabalho fotográfico Domingos Souza que faz de nossos sonhos realidade!
Imenso abraço!
Parabéns!
Aline Carla Rodrigues.
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