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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Escultura da artista plástica Mariane Peretti foi instalada na Estação Cabo


Escultura DNAEscultura DNA
Cumprindo agenda de visitas que faz regularmente aos órgãos municipais e obras realizadas pela gestão, o prefeito Luciano Agra esteve na Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes para ver de perto a nova escultura, de autoria da artista plástica Mariane Peretti, que foi instalada no hall da base da Torre Mirante. O prefeito aprovou a obra e ficou encantando com a plasticidade e sincronia dos movimentos.
A obra, intitulada “DNA”, foi instalada sobre uma base de granito, confeccionada em aço inox e fibra de vidro. A instalação recebeu iluminação especial e uma sonorização que ajuda a compor o ambiente em que foi montada. A ideia é manter a obra permanentemente no local. 
A escultura faz um pequeno movimento, girando lentamente em 360 graus, em sentido horário, e simboliza o sentido da vida. Cientificamente, DNA são fitas de uma substância química orgânica denominada Ácido Desoxirribonucleico, que contém os códigos para a fabricação de todas as proteínas do nosso organismo, determinando todas as características genéticas dos indivíduos, como a cor dos olhos, cabelos, pele, grupos sanguíneos, a altura, etc.
Essas fitas de DNA localizadas no núcleo das células, medem, se esticadas, cerca de 2 metros de comprimento. Portanto, para caber em uma célula, o DNA é enrolado muitas vezes e forma uma estrutura denominada cromossomo.



A autora da escultura, a artista plástica Mariane Peretti, explicouu que inicialmente confeccionou uma maquete que ganhou duas versões, mas na hora da montagem ela tomou características próprias.
A artista – Mariane Peretti nasceu em Paris (França). Filha de mãe francesa e com pai pernambucano, que vive no Brasil desde 1953, quando se mudou para São Paulo. Estudou pintura na Ècole Des Arts Décoratifs e na Academia de La grande Chaumiere em Montparnasse. Ilustrou livros e revistas, inclusive de Jean Paul Sarter (As Palavras). Conheceu o arquiteto Oscar Niemeyer quando em viagem à Europa, na época em que ele estava exilado na França. A partir de então suas obras fizeram parte de diversas construções do arquiteto. Residiu em São Paulo, Rio de Janeiro e hoje mora em Olinda (PE).
Participou de várias Bienais em São Paulo. Participou e produziu várias exposições individuais e coletivas em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, no Brasil, e em Paris, França. É a criadora de vitrais, esculturas e relevos para edifícios públicos e residências particulares no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Porto Alegre, e Fortaleza, no Brasil e na França.
A pedido de Oscar Niemeyer, realiza vitrais e painéis de vidro transparente monumentais para a Câmara dos Deputados, Senado Federal, Palácio do Jaburu, Capela do Palácio Jaburu, Memorial Juscelino Kubitschek e uma grande escultura de bronze dourado polido de 1,80m de altura para o Teatro Nacional, em Brasília. No Rio de Janeiro, grandes vitrais para a sede da Revista Manchete. Em Turim, Itália, seis grandes vitrais para o Edifício Burgo. Em Paris, mural de 48m² em relevo e vidros de cor no Boulevard Voltaire, para a Câmara Sindical de Eletricidade.
Expôs também suas esculturas e múltiplos em Recife e São Paulo. Duas esculturas, grandes pássaros, em fibra de vidro branco, para o Espaço Cultural do Havre, Maison de Ia Culture. No Rio de Janeiro, mural em baixo relevo, de 100 m² para o Museu do Carnaval. Em Belém do Pará, um grande vitral para o Monumento à Cabanagem, além de exposição no Museu de Arte de São Paulo (Masp).

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