Paul Cézanne já é nosso conhecido. Para os distraídos, ou para os recém-chegados, eis quem foi Cézanne: nasceu em 1839, no sul da França, na Provença, região procurada por muitos pintores, antes e depois dele, pela luminosidade esplêndida e suave.
Cézanne desbravou o caminho para, entre outros, Braque, Mondrian, Matisse, Bonnard. Ele é considerado o elo entre Renoir e Jackson Pollock. A tela que mostramos hoje é uma prova dessa ligação. Também, como sempre, as pinceladas oblíquas e firmes e a escolha das cores, traço marcante de Cézanne.Pierrô e Arlequim, terminado por lá anda.
Sua cidade natal é a bela Aix-en-Provence. Como uma das maiores figuras dos movimentos Impressionista e Pós-impressionista, Cézanne exerceu enorme influência na Arte Moderna. É um dos nomes mais importantes da pintura.
Faleceu em sua cidade natal, em 23 de outubro de 1906.Entre as pinceladas livres e apenas esboçadas de Monet, e o pontilhismo de Seurat e Signac, vemos as pinceladas lineares e paralelas, facetadas, de Cézanne. Ele fazia os esboços do que pretendia pintar diretamente na tela, criando quadros que muitas vezes parecem inacabados.Cézanne é o pai de o baile de “Mardi Gras” – da terça-feira gorda que encerrava o Carnaval até bem pouco tempo atrás.
O filho de Picasso, Paolo, foi o modelo desse Arlequim, como já havia sido de outra tela com o mesmo tema, quando ele era um menininho, pintada por seu pai. Seu amigo Louis Guillaume posou para o Arlequim. A figura esguia e o modo matreiro de Arlequim, assim como a calma e melancolia de Pierrô, retratam muito bem os personagens característicos da Commedia del’Arte.
Acervo: Museu Pushkin, Moscou
Fontes: http://www.museum.ru/
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