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quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Qualidade de vida no trabalho: principais técnicas e benefícios!


A qualidade de vida no trabalho (QVT) se tornou requisito básico para a melhoria do desempenho dos colaboradores. É por meio dessa técnica que o turnover é diminuído, os funcionários se sentem mais satisfeitos e inúmeras oportunidades são criadas para melhorar o clima organizacional e a produtividade da equipe.

Uma pesquisa realizada pela Universidade de Northwestern mostrou que as empresas que possuem programas de qualidade de vida no trabalho conseguem construir um ciclo virtuoso da satisfação envolvendo funcionários, clientes e o desempenho financeiro da organização.

E aquelas que não possuem? Simplesmente terão funcionários menos produtivos e engajados com suas atividades diárias – algo que afetará o relacionamento com os clientes e os lucros da empresa.

Ou seja, todos os resultados de um negócio são afetados pelo grau de satisfação dos colaboradores com o seu emprego. Foi assim que muitos gestores começaram a reconhecer a importância da adoção de diferentes modelos de QVT.

Elaboramos um guia completo com tudo que você precisa saber sobre o assunto. Veja a seguir os tópicos que iremos abordar:


O que é qualidade de vida no trabalho
Principais benefícios para empresas e funcionários
Os problemas ocultos em uma gestão de pessoas ultrapassada
Práticas que usamos e recomendamos aos gestores
5 hábitos saudáveis para otimizar a QVT dos seus colaboradores
Porque é importante acompanhar a satisfação da sua equipe
Inserindo a qualidade de vida profissional na missão estratégica da empresa
Conclusão

O que é qualidade de vida no trabalho

O conceito de qualidade de vida no trabalho não se resume apenas aos bons salários ou benefícios oferecidos por algumas empresas. Também conhecida como QVT, ela se relaciona com a satisfação de uma pessoa em desenvolver sua carreira e vida pessoal através do ambiente profissional.

Essa satisfação é otimizada por meio da compreensão das necessidades de cada colaborador, criação de oportunidades relevantes ao desenvolvimento de carreira e o fornecimento das ferramentas adequadas para que isso seja alcançado igualmente.


A qualidade de vida no trabalho surgiu em meados dos anos 60 quando cientistas sociais e empresários perceberam que os funcionários produziam mais quando estavam felizes e motivados. Depois disso, diversas pesquisas embasaram e reforçaram a importância da QVT nas empresas.

Em 1943, o psicólogo Abraham Maslow divulgou um estudo que enfatizou a importância da compreensão de tais necessidades.


Hierarquia das necessidades de Maslow

De acordo com o estudioso, todo ser humano possui um conjunto de cinco necessidades que se sobrepõem umas às outras de forma hierárquica. Quando todas as urgências básicas são satisfeitas, somos impulsionados naturalmente ao centro da pirâmide até alcançarmos o topo.

O nível da realização pessoal é um dos mais difíceis de serem alcançados, sobretudo quando estamos falando de métodos de gestão ultrapassados. Por isso que é indispensável liderar a equipe de forma que a criatividade, autonomia e pensamento estratégico estejam presentes.

É sempre importante enfatizar que a qualidade de vida nas empresas é diretamente proporcional ao desempenho dos funcionários. Ou seja, se a sua equipe está satisfeita e motivada com os processos de trabalho adotados, com certeza alcançará rapidamente a alta produtividade.


Por isso, devemos entender que todos os indivíduos possuem sentimentos e emoções que ultrapassam os limites organizacionais. Uma pessoa não vive apenas para satisfazer suas necessidades básicas, como alimentação e saúde.
Então podemos resumir o conceito de QVT da seguinte forma:

Todo esforço que é feito por parte da organização para ajudar os seus funcionários a alcançarem o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal, facilitando o aumento da satisfação individual. É uma forma de pensar globalmente nos três pilares corporativos: pessoas, trabalho e os processos empresariais.


E a área de Recursos Humanos exerce um papel fundamental na manutenção da qualidade de vida profissional. Além das atividades de recrutamento e treinamento de pessoal, o RH também precisa garantir um bom clima organizacional e que todos os colaboradores tenham suas necessidades satisfeitas.


Benefícios da qualidade de vida nas empresas

Empresas que investem na qualidade de vida do trabalhador otimizam seus resultados de forma mais rápida e eficiente. Mas além da simples melhoria da produtividade dos colaboradores, esta técnica promove outras centenas de benefícios:


Redução do turnover

O turnover ou rotatividade de pessoal é um termo muito utilizado pelo RH na avaliação da taxa média entre admissões e demissões em determinada empresa. O aumento deste número pode representar uma grande ameaça à saúde organizacional, refletindo em situações de insegurança.

Entre os principais custos do aumento do turnover, destacamos:
Primários: relacionados aos custos com demissões e substituições dos colaboradores;
Secundários: aspectos intangíveis que provocam queda da produtividade e motivação;
Terciários: são sentidos a médio e longo prazo, como a redução da qualidade dos produtos e reflexos na imagem da empresa.

Empresas que se preocupam com o bem-estar dos funcionários terão menos índices de rotatividade, já que a falta dessa característica é um dos principais motivos para os pedidos de demissão.


Retenção de talentos

A retenção de talentos é uma consequência direta da diminuição do turnover e investimento em qualidade de vida no trabalho. A valorização dos funcionários que já estão dentro da empresa é extremamente positiva para reduzir custos, garantir que os processos sejam realizados por pessoas experientes e alinhadas aos objetivos organizacionais.


Melhoria da saúde dos colaboradores

De acordo com a Catho, empresas americanas que acumulam estresse negativo perdem cerca de U$ 150 bilhões por ano. Isso inclui o absenteísmo, “presenteísmo” (trabalhar com a cabeça em outro lugar), desmotivação, doenças, afastamentos e conflitos interpessoais.

Mas o oferecimento de condições para que todos os funcionários se sintam saudáveis e satisfeitos no trabalho precisa incluir fatores que ultrapassem o âmbito financeiro dos benefícios e salário, incluindo mais aspectos da saúde e qualidade de vida no trabalho.


Melhoria do clima organizacional

E quando somamos todos esses fatores, temos um clima organizacional mais leve e agradável. Tal sensação ajuda na melhoria das relações interpessoais, comunicação interna, diminuição dos conflitos e aumento da confiança entre as equipes.


Elevação dos resultados

Então todos esses benefícios da qualidade de vida impactam diretamente os resultados da empresa, sendo que o trabalhador melhora sua produtividade e desempenho. Esse investimento é como um círculo virtuoso: funcionários satisfeitos produzirão mais e com maior qualidade, e a organização aumentará sua rentabilidade.


Problemas ocultos em uma gestão de pessoas ultrapassada

Vivemos em uma época em que se reinventar se tornou requisito básico para a sobrevivência de qualquer negócio. O perfil de consumo e o padrão de vida das pessoas estão mudando rapidamente, exigindo que as empresas ofereçam produtos cada vez mais exclusivos.

Mas essa preocupação em mudar não deve ser feita apenas com o público externo, os stakeholders internos também precisam ser priorizados. Por isso que uma gestão de pessoas ultrapassada acaba reduzindo a motivação e desempenho dos colaboradores rapidamente.

Por exemplo, a maioria das pessoas que procuram um novo emprego observam primeiramente o clima organizacional e o modelo de gestão utilizado – afinal, ninguém quer trabalhar em um local desgastante. Com rotinas cada vez mais maçantes, o salário já não é visto como o principal diferencial de determinada empresa, e sim o nível de qualidade de vida que ela oferece.

Quem não sonha em trabalhar em um local descontraído? Que tenha benefícios como auxílio para pagar academia, possibilidade de trabalhar em home office, flexibilidade nos horários ou ambiente horizontal?

Todos esses aspectos são valorizados pelos colaboradores, ainda mais quando estão alinhados com aspectos intangíveis da gestão participativa! São elementos que podem parecer bobagem para alguns gestores, mas possuem um poder incrível para despertar a motivação e o desejode produzir no colaborador.
Mas é preciso que o discurso e a prática estejam BEM alinhados.

Imagine-se participando de um processo seletivo em uma empresa que promete investimentos em qualidade de vida no trabalho, planos de carreira e orientação profissional. Bem provável que fique animado com a oportunidade e se esforce até conseguir a vaga.

No entanto, em seu primeiro dia de trabalho você se depara com uma gestão de pessoas extremamente tradicional e engessada. Quais seriam as consequências? Um aumento da pressão, frustração, redução da motivação e necessidade de “jogar tudo para o alto”.

Não adianta fazer reuniões encantadores, mas não colocar os aspectos prometidos em prática. Por isso, procure inserir tais características de modo que os colaboradores sintam que elas estão presentes em sua rotina. Assim, toda a equipe passará a agir de maneira engajada e empenhada com suas atividades.


Práticas que usamos e recomendamos

Aqui na Salpinx usamos algumas boas práticas que incentivam a melhoria da qualidade de vida dos nossos funcionários. Temos observado uma redução 12% nas dispersões e aumento de 41% nas horas positivas de cada colaborador.

Tudo isso de forma rápida, prática e sem precisar gastar muito. Mas como? Com a implementação das seguintes técnicas:


#1 Autogestão

A autogestão nada mais é do que colocar o colaborador no centro de seu desenvolvimento profissional. Ele observa quais aspectos precisa melhorar, fazendo isso de forma espontânea e sem a intervenção direta dos gestores.

Essa técnica garante maior autonomia, incentiva o aprimoramento individual e o oferecimento de ideias que podem inovar determinado processo. Dessa forma, os gestores conseguem se concentrar em outras demandas – claro, sem esquecer de acompanhar o crescimento da equipe.


#2 Acompanhamento dos indicadores de desempenho

E não conseguimos acompanhar tais práticas sem um acompanhamento detalhado dos indicadores de desempenho de cada funcionário (e dos seus setores). Fazemos uma comparação entre o desempenho da equipe antes e depois da implementação das técnicas, e a surpresa fica cada dia mais positiva.

Além disso, também é importante que o gestor olhe para o modo como gerencia seus colaboradores e refletir sobre quais práticas podem ser melhoradas ou excluídas. Isso pode ser otimizada com a implementação de avaliações de desempenho 360º ou um simples feedback em tempo real.


#3 Gamificação

Gamificação é o uso dos elementos dos games como recursos para motivar e engajar as equipes. Por exemplo, recompensamos todos os nossos funcionários com medalhas e pontuações sempre que alcançam determinado objetivo. Além disso, eles concorrem à prêmios reais periodicamente.

Já comprovamos que esses aspectos promovem um grande impacto no aumento da motivação, engajamento e desempenho dos colaboradores. Eles se sentem mais envolvidos em suas atividades para alcançarem os prêmios ou simplesmente uma melhor colocação no ranking.

Muitas organizações se perguntam como ter qualidade de vida no trabalho, mas se esquecem que todas essas estratégias também precisam ser pautadas em incentivos à hábitos individuais dos colaboradores – que funcionam como apoio aos aspectos que citei anteriormente.


Hábitos para melhorar a qualidade de vida no trabalho

É comum encontrarmos pessoas que passam mais tempo dentro da empresa do que em sua própria casa. Dessa forma, grande parte do que acontece no trabalho influencia nossa vida pessoal.

Claro que dias estressantes são normais em qualquer função, mas quando isso começa a ser frequente é preciso adotar estratégias para diminuir o estresse. Como eu disse, a qualidade de vida torna o processo de trabalho mais agradável e dinâmico, evitando que essas situações se tornem comuns.

Então tornar o ambiente de trabalho mais adequado é o primeiro passo. E não somente o local físico, como também a atmosfera da organização.

Algumas empresas já começaram a modificar a estrutura organizacional investindo nas técnicas que falei mais acima e em uma liderança mais lateral e horizontal. Porém, também é importante incentivar que os próprios colaboradores mudem alguns hábitos prejudiciais.

Mudar não será fácil, mas é altamente necessário para melhorar o desempenho da equipe!

Por exemplo, muitos funcionários já estão tão acostumados com uma gestão tradicional que não conseguem se adaptar ao novo estilo baseado no conceito de qualidade de vida no trabalho. É como um professor meu costuma falar: “as pessoas lutam pela autonomia dentro das empresas e, quando finalmente alcançam, não sabem o que fazer com ela. A liberdade de decisões se transforma em um monstro”.

Então essas mudanças devem ser pautadas em uma ação conjunta entre colaborador e gestor. Ao mesmo tempo que o líder insere aspectos de autogestão, gamificação e acompanhamento dos indicadores de desempenho, o funcionário muda alguns de seus hábitos prejudiciais.


1 - Redução do ritmo

​O hábito de realizar várias tarefas ao mesmo tempo se tornou mais comum após o advento da internet e dos computadores. Apesar de muitas pessoas acreditarem que a multitarefa é sinônimo de produtividade, essa ação acaba prejudicando imensamente os resultados alcançados.

Dessa forma, priorizar uma única tarefa por vez é altamente essencial quando o assunto é manter a concentração e o foco no trabalho. Essa atitude também promove resultados com mais qualidade, menos pressão e o processo de produção se torna menos estressante e extenso.

Uma dica é utilizar a ferramenta de matriz de responsabilidades para destinar tarefas e evitar a sobrecarga. Este mecanismo de gestão é muito utilizado em projetos que envolvam uma quantidade maior de pessoas, auxiliando o gestor no processo de distribuição de atividades. 


2 – Tirar um tempo para descansar

Incentive sua equipe a tirar um tempo para descansar a mente, algo que pode ser feito com o oferecimento de um lanche durante os horários menos produtivos da empresa (algo que adotamos aqui no Salpinx depois que começamos a acompanhar os indicadores de desempenho).

Você também pode verificar se os colaboradores estão tendo essa pausa por meio das avaliações de desempenho ou ficando extremamente atarefados no dia-a-dia, tendo até que levar trabalho para casa.


3 – Instigue a descoberta de motivações

Crie dinâmicas que incentivem a reflexão sobre as motivações e sonhos de cada colaborador, sempre auxiliando o processo com o oferecimento de orientações profissionais ou práticas de coaching.
Onde eles querem chegar?
O que estão fazendo para alcançar tais sonhos?
Como a empresa pode ajudar?

Depois desse processo de autoconhecimento ficará fácil reconhecer onde cada lado pode contribuir um pouco mais e em qual nível da Pirâmide das Necessidades de Maslow cada colaborador está. Dessa forma, alcançar as metas e objetivos definidos será tranquilo.


4 – Deixe claro a liberdade para propor mudanças

A qualidade de vida no trabalho é elevada nas empresas que abrem espaço para que os colaboradores inovem e sugiram ideias. Por isso, deixe claro essa possibilidade para que todos analisem sem culpa o ambiente e identifiquem pontos que podem ser melhorados.

Construa um diálogo mais produtivo, aberto e saudável com os colaboradores. Ou seja, nunca critique excessivamente uma sugestão feita pela equipe: escute com calma, faça críticas construtivas, converse com seus superiores, dê um feedback rápido e tente ao máximo implementá-las.

Lembre-se que o discurso e a prática devem sempre seguir alinhados. Então, ao incentivar a liberdade para que os seus funcionários proponham mudanças, procure ouvir o que está sendo dito, analisar com calma e colocar em prática aquilo que for relevante para a equipe e a empresa.


5 – Ser criativo e inovador

Muitas empresas acabam “matando” essas duas características ao criar um ambiente de trabalho repleto de pressões. Elas bloqueiam o acesso à internet, monitoram os funcionários e não oferecem nenhum recurso que possa ajudar no desenvolvimento pessoal.

Além dessas práticas, existem muitas outras que devem ser mudadas para que os colaboradores se tornem mais criativos e inovadores. A maioria é bem simples, como as que selecionamos neste artigo sobre construção de estações de trabalho mais produtivas.


Acompanhando o nível de qualidade de vida na sua empresa

Já sabemos que a qualidade de vida no trabalho é sinônimo de motivação e inspiração para que os colaboradores se tornem mais produtivos. Por isso é necessário que ela seja mensurada constantemente através dos indicadores de desempenho e clima organizacional.

Esse processo é extremamente importante para garantir a continuidade dos resultados e certificar que as ações tomadas estão realmente contribuindo para o crescimento da empresa/colaborador.

Então, o objetivo principal deve estar relacionado à identificação de como está o nível de motivação e satisfação dos colaboradores, sobretudo quando falamos dos recursos e oportunidades oferecidos pela empresa, e como isso tem afetado o comportamento de cada funcionário.

Mas atenção: ouvir sua equipe ainda é indispensável nesse processo de mudança, isso garantirá que todos se envolvam igualmente.

Com os resultados em mãos, será possível identificar as áreas que precisam ser melhoradas com mais urgência e propor mudanças mais direcionadas. Isso ajuda a evitar que métodos incorretos de gestão continuem sendo usados como forma de melhorar a satisfação.

As estratégias já foram implementadas em todos os setores? Não pense que apenas isso basta, é importante continuar mensurando o desempenho e satisfação da equipe periodicamente.


Transforme a qualidade de vida em missão estratégica

A missão estratégica de uma empresa traduz os seus principais objetivos e metas. É por meio dela que os valores, propósitos e crenças organizacionais são passados adiante e adaptados ao longo do tempo. De forma resumida, é tudo aquilo que a organização mais almeja atingir.

Transformar a qualidade de vida dos funcionários em uma missão estratégica da empresaé uma ótima forma de evidenciar essa preocupação. É reconhecer que a saúde e satisfação dos colaboradores são elementos importantes ao crescimento e desenvolvimento da empresa.

Essa atitude também engloba a demonstração de interesse por parte da organização na melhoria do clima organizacional, investimento em treinamento e desenvolvimento dos colaboradores e implementação de técnicas que reduzam os níveis de estresse durante a execução das tarefas.



Conclusão

A qualidade de vida tem se tornado um elemento essencial para que os colaboradores se sintam motivados e satisfeitos em realizar suas tarefas - contribuindo para que as empresas alcancem melhores resultados.

Ou seja, é se adaptar para alcançar a alta produtividade!

São pequenas e significativas alterações que podem fazer a diferença na atmosfera e resultados da empresa. Desde pausas mais adequadas às necessidades de cada funcionário ou até a abertura maior para o diálogo e exposição de ideias.

No entanto, é preciso cuidado ao mudar. É importante que todos os funcionários sejam incluídos no processo de identificação dos problemas e planejamento das estratégias de solução. Este envolvimento fará com que a equipe se sinta mais reconhecida. 

Quer melhorar a qualidade de vida no trabalho na sua empresa? Leia esse artigo e descubra como o Salpinx pode te ajudar!


Andreza Abreu
@andreza.abreu

Content Strategist na Salpinx e graduanda em Comunicação Social - com habilitação em Publicidade e Propaganda.

Obs.: Foto inicial foi trabalho de Aline Carla Rodrigues.

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