Um dos principais museus de São Paulo e ícone da cidade completa 65 anos de vida.
Masp, na Avenida Paulista: dez dias de acesso livre (Foto: Divulgação)
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Abaixo, a VEJA SÃO PAULO enumerou dez motivos para conhecer esse que é um dos mais importantes museus da cidade.
Confira:
1- Vá pela história
(Foto: Divulgação )
O Masp foi fundado em 1947, idealizado pelo jornalista Assis Chateaubriand e pelo crítico de arte italiano Pietro Maria Bardi. Inicialmente instalado no prédio dos Diários Associados, o museu foi para a Avenida Paulista após 12 anos entre projeto e obras. E foi com a presença da Rainha Elizabeth II que "nasceu" o prédio que conhecemos atualmente. O Masp também foi berço de grandes intituições (as primeiras atividades da ESPM e da FAAP) e de eventos como a Mostra Internacional de Cinema.
2 - Preste atenção na arquitetura
O imponente prédio foi desenhado por Lina Bo Bardi (que também criou o espaço doTeatro Oficina) e se transformou em um dos cartões postais de São Paulo. Com algumas reformas como a pintura das colunas de vermelho em 1990 e a construção de um terceiro andar subsolo em 1997, a construção é considerada uma das joias da cidade.
3 - Conheça o acervo permanente
O acervo do museu é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) desde 1969 e possui atualmente cerca de 8 mil peças, dentre as quais se destacam pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas do século XIII aos dias de hoje. Lá é possível apreciar obras de Botticceli, Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Van Gogh, Matisse e Chagall de terça a domingo.
4 - Descanse no Vão Livre
O vão entre as colunas do prédio proporciona uma bela vista para a cidade. E isso foi uma exigência do doador do terreno à prefeitura. Os 74 metros de vão livre servem para lazer, para manifestações públicas, local de namoro, de descanso, de apreciação. Em muitas oportunidades, filmes são apresentados ali.
5 - Um tesouro: Rosa e Azul, de Renoir
(Foto: Reprodução )
Entre as obras raras presentes no Masp, estão algumas do artista Pierre-Auguste Renoir. A mais famosa delas é a peça Rosa e Azul, também conhecida como As Meninas Cahen d’Anvers. Na obra de 1881, o francês retrata as filhas do banquerio Louis Raphael Cahen d’Anvers: Alice e Elizabeth – da esquerda para direita. Depois de passar por Paris, Mônaco e NovaYork, foi comprada em 1952 com recursos doados por Assis Chateaubriand.
6- Estamos entre o Clube dos 19
O Masp integra desde 2008 o Clube dos 19, que congrega os museus cujos acervos são considerados os mais representativos da arte europeia do século XIX. Além do parisiense Musèe d´Orsay – que convidou o Masp a fazer parte do grupo – a lista ainda conta com o Art Institute, de Chicago, e o Metropolitan, de Nova York, entre outros.
7 - Domingo é dia de feira
Feira de Antiguidades do MASP: você pode encontrar desde artefatos de guerra à brinquedos antigos
(Foto:Divulgação )
Criada há mais de 25 anos, a ‘feirinha’ do Masp é um paraíso para colecionadores, amantes de arte e público. Ocorre sempre aos domingo, no Vão Livre. Artefatos de guerra, câmeras fotográficas, porcelanas e cristais, brinquedos, miniaturas, joias, moedas e são algumas das peças que se pode encontrar por lá.
8 - Também tem teatro e restaurante
Localizado no subsolo do museu, o restaurante do Masp oferece uma grande variedade de partos. O ambiente é agradável e simples e as janelas são em vidro, deixando o local claro e ventilado. Em 2012, um espaço destinado para as artes cênicas também foi aberto. Atualmente, a peça Camille e Rodin está em cartaz.
9 - Aprenda no Masp
Os cursos oferecidos pela Escola do Masp são bimestrais e abertos a todos os interessados em artes, com ou sem formação na área. Os temas não contemplam apenas a história da arte europeia, mas também da arte indiana e pré-colombiana. Além da pintura e escultura, há módulos voltados para a arquitetura e o desenho.
10 - Gaste com souvenirs
Além de catálogos do acervo do museu, das exposições em cartaz e também de mostras anteriores, na loja do Masp há opções em prata e em cerâmica assinadas por artistas brasileiros. Peças de Norma Tamaoki, única autorizada a reproduzir obras de Tarsila do Amaral, e de Kimi Nii, cujas cerâmicas estão também à venda na loja do Museu de Arte Moderna de Nova York, são bons souvenirs para ficar de olho.
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