Usando a morte como tema central de suas obras, o artista plástico tornou-se o mais rico e um dos mais influentes da Inglaterra.
Cecília Malan Londres
O museu de arte contemporânea mais importante de Londres, Tate Modern, fez uma retrospectiva de Damien Hirst. Usando a morte como tema central de suas obras, o artista plástico tornou-se o mais rico e um dos mais influentes da Inglaterra.
“Sou obcecado pela morte desde o dia em que nasci”. Essas foram as palavras do artista plástico. A exposição não deixa dúvidas. As referências fúnebres estão por toda parte, a começar pelo jovem Hirst agarrado a uma cabeça, num laboratório de anatomia.
O sangue derramado alimenta as moscas presas a uma instalação. A escultura de mármore é ao mesmo tempo anjo e esqueleto. Em outra sala, borboletas nascem e morrem diante do público. É o ciclo da vida, de acordo com Hirst.
É o maior número de obras já reunidas do artista. Mais de 70 trabalhos feitos ao longo de 25 anos. A estrela da exposição é uma carcaça de tubarão, mergulhada no formol. A obra sacudiu o mercado de arte contemporânea quando foi exposta pela primeira vez, em 1991. Depois veio a vaca dissecada, a ovelha negra, a pomba da paz.
Para os críticos de Damien Hirst, a produção em massa esgotou a ideia original e o impacto já não é mais o mesmo. Colecionadores discordam.
Quatro anos atrás, em plena crise financeira, uma casa de leilões vendeu mais de 200 obras dele em menos de 24 horas. Foi o mais alto valor arrecadado para um artista ainda em vida: R$ 365 milhões.
BIZARRO....
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