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terça-feira, 22 de março de 2016

Pablo Morais: gosta de ler os clássicos




Pablo Morais: “Gosto de compor, atuar e fotografar”

Ele nasceu em Goiânia, tem 1,82 m de altura, 73 kg, corpo escultural, cabelos ondulados e um belo par de olhos verdes. Aos 9 anos, começou a fazer tecido acrobático e balé clássico. Aos 15, foi trabalhar com publicidade no Rio de Janeiro e entrou para o grupo de teatro Nós do Morro, do Vidigal. Passou a remar na Lagoa Rodrigo de Freitas, pelo Flamengo, e logo surgiram convites para atuar como modelo. Ele fotografou para os melhores profissionais do mundo fashion: Mario Testino, Bruce Weber, Mert Alas e Marcus Piggott, Terry Richardson, entre outros.



Seu primeiro papel na televisão foi como Bacana, na minissérie Suburbia, da TV Globo, em 2012, com direção de Luiz Fernando Carvalho. Depois, ele foi morar em Nova York para estudar música no Lincoln Center. Gravou um EP e, em uma das faixas, cantou com Seu Jorge, seu ídolo e amigo. Atuou no longa Desenrola (2011) e no documentário Para Sempre Teu, Caio F. (2014). Também fez uma participação na novela Sangue Bom, da TV Globo, e no seriado Copa Hotel, da GNT.

Nas horas vagas, o ator gosta de tocar seu violão, que tem uma dedicatória do amigo Caetano Veloso. Em paralelo ao seu trabalho na TV, Pablo faz parte da banda A Tribo, que mistura rock, maracatu, rap e poesia

Com talento artístico multifacetado, Pablo revela: “Gosto de compor, atuar e fotografar. Tudo isso vem de dentro e procuro sempre dar o meu melhor em cada trabalho”. Atualmente, aos 23 anos, ele vive o personagem Cícero na primeira fase da novela Velho Chico, da TV Globo. Além disso, está produzindo um pocket show e gravando um EP da sua banda A Tribo, que mistura rock, maracatu, rap e poesia. A seguir, ele revela mais do seu estilo e de sua personalidade.
Na televisão, atualmente, o modelo vive o personagem Cícero na primeira fase da novela Velho Chico e, em 2012, ele fez sucesso como Bacana na minissérie Suburbia, ambas da TV Globo e com direção de Luiz Fernando Carvalho.

Como andam as gravações da novela Velho Chico?
À flor da pele e a todo vapor.

Quais são suas expectativas para seu personagem, o Cícero?
Que ele conquiste a todos.




Você já conhecia a região do rio São Francisco?
Não. Fiquei impressionado com a beleza do lugar e sua natureza. A receptividade das pessoas de lá foi a melhor possível. Todos muito queridos e ajudando a equipe em tudo.

Como a poesia e a música entraram na sua vida?
Naturalmente. Tenho alguns cadernos onde escrevo desde moleque. Componho músicas e poesias. Algumas poesias eu musiquei também.



No seu apartamento em São Conrado, no Rio de Janeiro, Pablo coleciona quadros e livros de fotografia. Na sala, a mesa de revistas e cristais feita por Santos Constantini é um destaque do décor

Quem é um ícone de estilo?
Johnny Depp.

Se você pudesse ser um objeto para a casa, qual seria?
Um lustre.


O que não pode faltar em um projeto residencial?
Uma cama na sala.

De qual ambiente da sua casa você gosta mais?
Do meu quarto.
O ator brinca com seus cachorros, Spike e Yang, da raça jack russell terrier

Peça de design atemporal.
Uma cadeira feita com skates, de Zanini de Zanine, que tenho na sala.

Flores para dar e receber.
Rosas.


A cadeira feita com skates, de Zanini de Zanine, o coração em formato de vela, de Karola Baptista, e as caveiras de metal revelam um pouco do seu estilo de vida

Um objeto de desejo.
Um cristal do meu tamanho. Ainda não tenho, mas vou ter!

Qual foi a compra mais inusitada que você já fez para sua casa?
Um som gigante para sala que acaba perturbando os meus vizinhos quando ligo.[gargalhadas]


Em que cenário você viveria?
Em um circo, porque tem todas as artes que admiro.

Qual foi o acontecimento que marcou sua entrada na moda?
Um ensaio para V Magazine com Mario Testino fotografando.
Pablo foi convidado por Mario Testino para o ensaio Towel Series. Ainda no mundo da moda, o artista também fotografou para Bruce Weber e Terry Richardson

O que você gosta de ler?
Affonso Romano de Sant’Anna, Caio Fernando Abreu, Thomas Bulkowski, Rubem Fonseca, Ariano Suassuna, Fernando Pessoa, Monteiro Lobato... Os clássicos.

Quais são suas referências estéticas, intelectuais e artísticas?
São várias, não caberiam nesta entrevista. [risos]


Três editoriais icônicos na carreira internacional do modelo goiano: Vanity Fair (fotos Claudio Carpi, 2011), V Magazine (fotos Mario Testino, 2011) e Lash (fotos Rick Day, 2012)

Um lugar inesquecível.
O rio São Francisco por causa da energia das suas águas.

Você gosta de cozinhar?
Não.


Nas horas vagas, o que você gosta de fazer?
Tocar violão.

Se pudesse voltar à vida como outra pessoa, quem seria?
Chaplin.
Pablo revelou que gostaria de ganhar ou comprar uma obra da artista australiana Patricia Piccinini (na foto, Skywhale, uma escultura inflável com formas híbridas de baleia e tartaruga)

O que não pode faltar na sua agenda cultural?
Shows, teatro e cinema.

Um fotógrafo atemporal.
Mario Testino.
Goiânia e Nova York são duas cidades que o ator adora visitar. A primeira por causa da família e a segunda pelo aprendizado constante (nas fotos, o Parque Lago das Rosas e a Estátua da Liberdade)

De qual artista gostaria de ganhar ou comprar uma obra?
Patricia Piccinini.

Quais músicas não saem da sua playlist?
Amor em Jacumã, de Lucas Santtana, Coração Bobo, de Alceu Valença, Você Não Me Ensinou a Te Esquecer e Ela e Eu (cantada por Marina Lima), de Caetano Veloso. E todas de Kurt Cobain e Jim Morisson. [Escute a playlist de Pablo Morais ao final da entrevista]



Filmes para assistir inúmeras vezes.
O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola [1972], Último Tango em Paris, de Bernardo Bertolucci [1972], Scarface, de Brian De Palma [1983], Django Livre, de Quentin Tarantino [2012], Minutos Atrás, de Caio Sóh [2013], entre outros.

Uma imagem imortalizada na sua memória.
A primeira vez que vi uma plateia de teatro antes de eu entrar em cena. Isso aconteceu na minha estreia no CCBB do Rio de Janeiro, na peça Os Sete Pecados Capitais, em 2011.
Na videoteca atemporal do modelo tem O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola (1972),Scarface, de Brian De Palma (1983) e Django Livre, de Quentin Tarantino (2012)

Um presente do qual vai se lembrar sempre.
Minha garalhufa. É um objeto que ganhei na minha estreia teatral. Virou uma espécie de amuleto.

O que é luxo nos dias de hoje?
O silêncio.
Se fosse para voltar à vida como outra pessoa, Pablo gostaria de ser o multiartista Charles Chaplin (na foto, o consagrado artista inglês observa um boneco caracterizado com o figurino do seu personagem no cinema)

O que você gosta de compartilhar nas redes sociais?
Compartilho tudo que penso e meus trabalhos. Meu Instagram é @pabloxmorais.

Uma cidade no Brasil e outra no mundo que você adora visitar.
Goiânia porque fico perto da minha família. E Nova York porque aprendo muito quando vou lá.

Bastidores da novela Velho Chico: no Instagram, o ator postou uma foto da aula com o mestre pernambucano Antonio Nóbrega e outra com seus colegas de trabalho, Renato Góes e Rodrigo Lombardi.
Casa Vogue

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