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sábado, 5 de março de 2011

O blog identidade de pensamento reflete sobre Emoção: Um mundo interior

A pessoa é, em grande parte, resultado das relações interpessoais que estabeleceu durante sua vida. Há sempre uma relação de causa e efeito acontecendo entre duas pessoas – uma causa efeito sobre a outra e vice-versa. Ninguém sai ileso de um encontro com outra pessoa, mesmo que ele dure um minuto. Esses efeitos podem ser para melhor ou para pior, construtivos ou destrutivos, para uma das partes ou para ambas. Esses efeitos são especialmente marcantes quando uma das pessoas é considerada significativa. Numa relação, a responsabilidade
 maior pelos resultados depende de suas habilidades interpessoais.






É aqui, neste momento, que se formam os laços de emoções, expressões afetivas acompanhadas de reações intensas e breves em resposta a um acontecimento muitas vezes aguardado ou fantasiado em nossa memória. Uma alteração comum quando estamos emocionados é a alteração do batimento cardíaco. Acreditou-se durante muito tempo ser o coração o lugar das emoções, talvez por manifestar frequentemente nas emoções com fortes batimentos cardíacos. E por isso, que até hoje, desenhamos corações para dizer que estamos apaixonados.




São várias as reações orgânicas acompanhadas 
pela emoção: riso, choro, tremor, expressões faciais
 que fogem do nosso 
controle. Podemos
 “segurar o choro”,
 mas não conseguimos
 deixar de 
“ chorar por dentro” 
sentindo aquele nó na garganta...
Mas tentamos, tentamos segurar duas ou três
 lágrimas que escorrem traindo-nos demonstrando nossa emoção.
Assim como o riso e a aceleração dos batimentos cardíacos, o choro- cantado e recantado pelos poetas como expressão de amor, saudade e desejo – é uma das reações mais frequentes e comuns
 nas nossas vidas.



Portanto não temos que esconder nossas emoções. Elas são nossa própria vida, uma espécie de linguagem a qual expressamos percepções internas. São fortes; passageiras, intensas mas não imutáveis .Isso quer dizer que hoje o que nos emociona, amanhã poderá não nos emocionar mais. Essa força e mutabilidade foram expressas por Vinicius de morais neste poema:



"E tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meus pensamentos



Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento



         E assim quando mais tarde me procure
        Quem sabe a morte, angústia de quem vive
       Quem sabe a solidão, fim de quem ama

      Eu possa me dizer do amor (que tive)
      Que não seja imortal, posto que é chama
      Mas que seja infinito enquanto dure

2 comentários:

AFROdite in versos disse...

Acho que esconder emoções nos faz mal e nos adoece.
Sou assim toda emoção,por isso me identifiquei demais com o texto.
Assim que tiver um tempinho eu volto para ler mais. Adorei passar por aqui.
Abracos.

Aline Carla Rodrigues disse...

Obrigada POR SUA VISITA AFRODITE!
Volte sempre!

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