O teatro amador é praticado por pessoas que não têm formação acadêmica e que se dedicam a essa atividade por prazer, sem fazer dela um meio de vida. No teatro amador, são os próprios atores que escrevem o roteiro, montam a peça, constroem o palco, elaboram e confeccionam os figurinos etc. No Brasil, o teatro amador surgiu no século XVI, com a chegada dos jesuítas. O padre José de Anchieta foi o primeiro a utilizá-lo para catequizar os índios. A partir daí, as apresentações de grupos amadores passaram a fazer parte, oficialmente, das comemorações religiosas e cívicas.
A partir de grupos amadores, surgiram, posteriormente importantes e expressivos atores profissionais como: Antônio Fagundes, Ney Latorraca, Alexandre Borges, Edson Celulari, Jandira Martini, Eliane Giardini, Regina Duarte, entre outros.
Na década de 1950, a teatróloga, diretora e atriz dramática Maria Clara Machado criou um grupo amador para atuar nas peças montadas para a comunidade. Nasceu, assim, O Tablado, um dos mais importantes centros de artes dramáticas do país. Sem competir com os espetáculos profissionais, ela o transformou na mais inovadora companhia teatral que o Brasil já teve. Cinco mil estudantes já passaram por lá, fazendo de tudo, desde abrir a cortina até varrer o palco. Com suas montagens, Maria Clara formou artistas e mentalidades, respeitando e ativando a imaginação das crianças. Escreveu muitas peças infantis de sucesso, como Pluft, o fantasminha, A bruxinha que era boa e O sapato das cebolinhas.
Uma das marcas do movimento teatral amador é criticar o momento e a história da humanidade. Os governos democráticos encaram com tranquilidade esse exercício simplista da dialética e das divergências políticas. Sabem que os grupos amadores representam a vanguarda do pensamento da sociedade e contribuem não só para a formação de novas gerações de cidadãos participativos e críticos, como também forjam novos talentos e colaboram para a continuidade do teatro como arte e como profissão.
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Teatro Amador
No Brasil, o teatro amador surgiu no século XVI, com a chegada dos jesuítas. O padre José de Anchieta foi o primeiro a utilizá-lo para catequizar os índios. A partir daí, as apresentações de grupos amadores passaram a fazer parte, oficialmente, das comemorações religiosas e cívicas
Fonte: Mulheres Fenomenais.
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