O Fauvismo porde ser caracterizado como a afirmação da subjetividade individual num momento que a expectativa de um novo século pôs em questão os novos anseios das artes, depois de terem experimentado as profundas inovações e rompimentos nascidos do Impressionismo – libertando a imagem – e do Simbolismo, ampliando a representação. Entre os jovens artístas de 1900 temos Henri Rosseau ( 1844- 1910 ), oriundo das gerações do fim do século, participante das exposições da Société des Artistes Independents, colaborando com suas singelas composições de traços puros, ditos ” primitivos”, expandidas na combinação de sonho com realidade. Em 1905, já participava das exposições do grupo de Henri Matisse ( participando com a tela Luxe, Calme et Volupté ) no Salon d`Autonne, juntamente com Derain, Vlaminck, Marquet e Rouault. Foi nesta exposição que o critico Louis Bauxcelles apelida as pinturas do grupo de ” les fauves “, ou, ” as feras “. Afirmando a visão própria do artista, o Fauve nunca se articulou profundamente enquanto movimento. Trouxe sim, maior liberdade para a composição com o uso da cor e exaltação da expressão interior dos motivos com a intuição impulsionando o ato criador. Matisse, em suas reflexões disse ” cada obra é uma combinação de símbolos inventados durante a execução, à medida que vão sendo requeridos em determinados lugares “.
HENRI ROUSSEAU – O LEÃO FAMINTO, 1905
HENRI MATISSE – LUXE, CALME ET VOLUPTÉ, 1904.
ANDRÉ DERAIN – PAYSAGE AUX ENVIRONS DE CHATOU, 1904/05.
ANDRÉ DERAIN – COLLIORE LE PORT DE PÊCHE, 1905.
GEORGES ROUALT – VIEUX PONT À NAGYBANYA, 1908.
Um comentário:
Maravilhoosoos .
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