Exposição joga luz sobre evolução do movimento
Velocità astratta + rumore , 1913-14, de Giacomo Balla
Em comemoração aos mais de 100 anos de arte abstrata, está em cartaz no MoMA desde os últimos dias de 2012 a exposição Inventing Abstraction, 1910-1925. Com mais de 350 peças, o que mais chama a atenção na mostra é a diversidade da natureza das obras, que variam entre pinturas, desenhos, gravuras, livros, esculturas, filmes, fotografias, gravações e danças.
A exposição, com curadoria de Leah Dickerman, tem a intenção de mostrar a natureza multimidiática do movimento da abstração, desde suas origens. Assim, por meio da exibição de diversas formas de arte, Inventing Abstraction ilustra com riqueza um momento em que as regras da produção artística foram radicalmente alteradas.
Impressão III (concerto), 1911, de Vasily Kandinsky
Após passar pelo retrato Mulher com Bandolim, de Pablo Picasso, os visitantes têm acesso a obras de artistas dos Estados Unidos e da Europa, como Hans Arp, Fernand Léger, El Lissitzky, Kazimir Malevich, Piet Mondrian e Wassily Kandinsky. Entre as particularidades da exposição, estão caixas de som que tocam música e poesia experimental nas salas. Além disso, uma parede traz um quadro que detalha as relações entre os artistas do movimento no decorrer de 1910 a 1925.
Junto à mostra, o MoMA traz outros eventos, como concertos musicais, o lançamento do livro Inventing Abstraction, 1910-1925: How a Radical Idea Changed Modern Art e a criação de um site interativo que mostra várias das obras da exposição. O conjunto oferece um retrato rico da evolução do abstracionismo entre o momento de sua criação, em 1910, e quando foi abertamente acolhido pelas vanguardas artísticas, em 1925.
Inventing Abstraction, 1910-1925
Local: MoMA, The Joan and Preston Robert Tisch Exhibition Gallery, 6° andar
Endereço: 11 West 53 St., Nova York, EUA
Data: até 15 de abril
Berlin Abstraction, 1914-15, de Marsden Hartley
Estudo de cores – Quadrados com círculos concêntricos, 1913, de Vasily Kandinsky
Contraste de Formas, 1913, de Fernand Léger
Menino com Mochila – Massas de Cor na Quarta Dimensão, 1915, de Kazimir Malevich
Construção em Níquel, 1921, de László Moholy-Nagy
A Fonte, 1912, de Francis Picabia
Synchrony in Orange: To Form, 1913-14, de Morgan Russell
Fonte: Casa Vogue
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