Amado como um dos melhores tecladistas do mundo. Amado por sua virtuosidade e pela áurea psicodélica e viajante que consegue atribuir à todas as músicas em que se dedica, Rick Wakeman também é um monstro em sua carreira solo – um pouco diferente do que é feito junto ao Yes.
Quando tecla sozinho, estabelece objetivos pretensiosos, como interpretar um livro musicalmente: é isso que ocorre em Jorney To The Centre Of The Earth. O livro é expressado, em toda sua trajetória, pelas variações que ocorrem na música, acompanhado por diversos músicos, um narrador e uma orquestra e companhia vocal. O gênero Rock Sinfônico não poderia ser tão bem representado do que pelas bandas do Prog Rock, mais ainda pelos esforços em conceituar cada álbum, realçando as relações entre cada música e entre cada parte da música.
Dentro deste disco fabuloso, todas as variações sobre colocadas e executadas, além de milimetricamente ajeitadas para expressar a unicidade e a forma compacta, apesar de “longa” (duas músicas, somente), do disco. Este formato de disco conceitual é a grande sacada dos músicos do Prog Rock, onde, por meio de um álbum, conseguiam fornecer a experiência completa para o ouvinte - havia a necessidade do dinamismo entre ouvinte e a música escutada, era necessário que o ouvinte realmente tivesse toda atenção na música.
Também conta com um excerto de In the Hall of the Mountain King, de Edvard Grieg, para mostrar uma das referências de composição do mestre dos teclados Prog's da Inglaterra. Fiquem com o álbum tocado ao vivo neste vídeo alucinante:
Leia mais: http://lounge.obviousmag.org/hepatopatia_cronica/2012/08/journey-to-the-centre-of-the-earth---rick-wakeman-1974.html#ixzz24TyyFGL
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