O Chinês (2005) Óleo sobre tela 280x390 cm.
Azul Branca em Carne Viva (2002) Óleo em tela, poliuretano em acrílico 270x200x40 cm. Foto Vicente Melo. Fundação Cartier, Paris.


Adriana Varejão Foto: Janete Longo. Agência Estado.
Biografia
Adriana Varejão (Rio de Janeiro RJ 1964). Pintora. Freqüenta cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro, entre 1981 e 1985. Faz sua primeira exposição individual em 1988, na Galeria Thomas Cohn, no Rio de Janeiro. Em sua produção, evoca repertório de imagens associadas à história do período colonial brasileiro, como azulejos e mapas. Em obras que se situam entre a pintura e o relevo, emprega freqüentemente cortes e suturas em telas e outros suportes que permitem entrever materiais internos que imitam o aspecto de carne. A artista evoca também o barroco, associando pintura, escultura e arquitetura em seus trabalhos.
Comentário crítico
No fim da década de 1980, Adriana Varejão produz telas com espessas camadas de tinta, tendo como parâmetro as igrejas barrocas brasileiras e sua azulejaria, como em Altar I, 1987. Posteriormente, passa a apropriar-se de imagens da história do Brasil, retomando representações etnográficas de indígenas e negros, como, por exemplo, as ilustrações do livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Debret (1768 - 1848), para comentar o processo de miscigenação no país e a violência do processo de colonização. A artista percorre, assim, o repertório de imagens relacionadas ao Período Colonial brasileiro: os azulejos, os mapas e os registros dos viajantes.
Em outras obras, utiliza cacos de louça e pratos da Companhia das Índias, que são moldados e pintados pela artista, como em Linha do Equinócio II, 1997. Adriana Varejão faz também incisões e suturas em suas telas, como ocorre em Filho Bastardo II, 1997 ou em Parede com Incisões a la Fontana, 2000, nas quais, por meio dos cortes, deixa entrever uma matéria interna, que tem a aparência de carne. Também reproduz em seus quadros fragmentos anatômicos, fazendo referências a esquartejamentos e canibalismo, em obras de grande densidade simbólica.
Adriana Varejão (Rio de Janeiro RJ 1964). Pintora. Freqüenta cursos livres na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage, no Rio de Janeiro, entre 1981 e 1985. Faz sua primeira exposição individual em 1988, na Galeria Thomas Cohn, no Rio de Janeiro. Em sua produção, evoca repertório de imagens associadas à história do período colonial brasileiro, como azulejos e mapas. Em obras que se situam entre a pintura e o relevo, emprega freqüentemente cortes e suturas em telas e outros suportes que permitem entrever materiais internos que imitam o aspecto de carne. A artista evoca também o barroco, associando pintura, escultura e arquitetura em seus trabalhos.
Comentário crítico
No fim da década de 1980, Adriana Varejão produz telas com espessas camadas de tinta, tendo como parâmetro as igrejas barrocas brasileiras e sua azulejaria, como em Altar I, 1987. Posteriormente, passa a apropriar-se de imagens da história do Brasil, retomando representações etnográficas de indígenas e negros, como, por exemplo, as ilustrações do livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Debret (1768 - 1848), para comentar o processo de miscigenação no país e a violência do processo de colonização. A artista percorre, assim, o repertório de imagens relacionadas ao Período Colonial brasileiro: os azulejos, os mapas e os registros dos viajantes.
Em outras obras, utiliza cacos de louça e pratos da Companhia das Índias, que são moldados e pintados pela artista, como em Linha do Equinócio II, 1997. Adriana Varejão faz também incisões e suturas em suas telas, como ocorre em Filho Bastardo II, 1997 ou em Parede com Incisões a la Fontana, 2000, nas quais, por meio dos cortes, deixa entrever uma matéria interna, que tem a aparência de carne. Também reproduz em seus quadros fragmentos anatômicos, fazendo referências a esquartejamentos e canibalismo, em obras de grande densidade simbólica.
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