O amor sofreu modificações ao longo do tempo. No cotidiano contemporâneo parece que não existe mais o amor romântico, idealizado e as novas gerações chegam até pensar: um dia ele existiu?
Um amor um dia já foi uma compra, os casamentos arranjados, os amantes escondidos. As mulheres mal podiam sair de suas residências e andar livremente pelas ruas. Utópico? Aparentemente, sim. Mas, verídico.
E quem nunca estudou na escola sobre os trovadores que cantarolavam belas canções na janela de suas amadas?
E nem se fala de Romeu e Julieta. A briga familiar que impedia os amantes se consumarem. O amor impossível que só tem fim com a morte. Que lindo os românticos!
A mulher durante muito tempo viveu sem voz, sem autonomia, era simplesmente um objeto os olhos machistas para lhe darem prazer.
Mas a evolução também proporcionou a mulher a ganhar espaço. Virou dona de si, dona de suas próprias escolhas. A onda feminista proporcionou voz a mulher, ela não só ganhou espaço social, mas também independência financeira, deixando de ser vista como a bela indefesa obrigada a viver a sombra de seus maridos.
Mas a cultura POP, Hollywoodiana parece que não quer nos deixar esquecer desse passado, traz por volta e outra a tona o velho amor, o cavalheirismo, os grandes bailes, etc.
"Chega de tanto frufru", diz a sociedade contemporânea. O negócio agora é "ficar", "pegar aqui", dar uma "pegadinha" ali e assim vai. Os filmes também tiverem que se adaptar a essa loucura. Não dá mais para falar de um rapaz que ama uma mulher e sofre doentiamente em casa, hoje o que ele faria? Pegaria uma balada com a galera porque não existe coisa mais deprê que um amor mal correspondido.
Os velhos amores idealizados pela indústria filmografia, mas que retrata o passado, em tempo cronológico e no contexto da história, porque não se encaixa hoje.
Veja, por exemplo, Titanic, retornou com gás total as telonas com recordes. Impossível não se apaixonar pelor Jack e Rose, a pobre menina rica e o pobre moço bonito e ambos só desejam viver um amor tórrido. Lindo, não? Hoje seria possível? Dificilmente. A mentalidade é outra e a forma de como as pessoas a encaram também.
Possivelmente todo esse romantismo um dia retorna. A moda, a música é cíclico demais para sobreviver as mudanças e porque não também o amor? Talvez ele ressurja repentinamente com seu cavalo branco. Talvez...
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