Saber Crescer | |
Achei que sabia das coisas, sempre lutei pelo que acreditava, debatia quando não concordava,brigava quando achava preciso, e já nos 42 anos tinha certeza das minhas decisões.
Com isso perdi empregos, oportunidades e colegas! São colegas, pois amigos estão juntos apesar das diferenças. Mas não é de amigos que quero falar. Eu quero falar de saber. Aquela certeza que você tem pela vida toda. Não aquele saber das faculdades, dos colégios ou das igrejas. O saber que descobri a pouco foi me passado pelas crianças, aquelas que não guardam mágoas, não pensam em vingança, que são capazes de perdoar até aqueles que as agridem. Essas crianças não têm vergonha dos idosos, nem das pessoas que são deficientes físicos e mentais. Tenho aprendido observando meus filhos. Eles têm um tio deficiente, mas não têm vergonha dele. Brincam com ele e andam na rua sem nenhum preconceito, enquanto isso, os parentes adultos nem sempre têm essa atitude. Outro exemplo dos pequeninos são com idosos eles têm carinho e cuidado com eles. As crianças são impressionantes dividem o lanche com outras crianças e até com adultos. Surpreendi-me pensando nisso e lembrei que um dia também fui assim. Mas que a luta pela sobrevivência e a corrida para o sucesso matou coisas tão simples e que fazem tão bem a alma. Meus filhos estão me ensinando a voltar a ser humano, espero que tenha tempo para reaprender e que possa passar o saber que só as crianças têm. | |
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Sou privilegiada por ter a participação deste pai em meu blog, nosso colégio tem proporcionado este caminho. Na certeza de que só assim alcançaremos verdadeiramente todos os nossos objetivos.Muito obrigada, Domingos Jorge por deixar-nos usufruir do seu saber. Com carinho, Aline Carla Rodrigues. |
8 comentários:
Parabéns, Domingos Jorge, pela tão importante visão que nos proporciona através dessa crônica. As crianças são puras e nos ensinam, mas também aprendemos muito com os jovens, são nossos fiéis companheiros.
Aline, que belo presente! É sempre um grande prazer ter contato com os pais dos nossos alunos.
Abraços!
Sonia Salim
Sônia querida poetisa, é sempre maravilhoso ler seu comentário.
Foi uma grande surpresa em sala de aula para mim; quando pedi aos alunos que trouxessem crônicas de seus interesses e Elias trouxe a de seu pai.
Lembrando que postei exatamente como a original de Domingos Jorge, o qual autorizou-me para esta finalidade.
Fiquei extremamente feliz!
Pois o exemplo desse pai faz com que outros venham a ter interesse por aquilo que o colégio de seu filho tem ensinado.
Isso sem falar no orgulho de todos os outros alunos da sala ao lerem a produção do pai de um amigo.
Muito gratificante!
Lembrando que o pai desse aluno não é um escritor, mas um leitor do mundo que consegue através das palavras expressar o seu sentimento.
Imenso abraço! Aline Carla.
Aline, querida, daqui posso sentir toda essa alegria. E quero deixar parabéns ao Elias, pelo presente que proporcionou a milhares de leitores.
Maravilha! \o/
@soniasalim
Muito obrigada Sônia, você não imagina o quanto suas palavras transformaram meu dia.
Que a alegria junto a sabedoria estejam sempre ao seu redor.
Beijos, Aline Carla.
Essa crônica é muito importante para nossas vidas pois a cada devemos aprender a saber crescer.
beijos Suzy Buy
Eu aprendi muito com esta crônica foi crescimento enriquecedor em minha vida.
beijos Isabela Mourão
As vezes pensamos que temos razão em tudo , não paramos para ouvir, escutar e muito menos prestamos atenção no que falam com a gente, principalmente nas crianças muitas vezes a lição de vida encontramos nelas que consegue passar para a gente aquilo que não enxergamos e que não praticamos no dia a dia.
Bjs , Isabella Francisco
Gostei muito da crônica do senhor Domingos Jorge, pai do aluno Elias Cloy, pois ela nos ensina a dar valor às poucas coisas da vida que nos ajuda a ser mais humanos conosco e para com o próximo. As vezes nós não ligamos para o que se passa a nossa volta, para as dificuldades da vida, mas devemos ser mais humildes, de bom coração, para mais tarde não nos arrependermos de não ter feito o que devíamos fazer para melhorar o mundo a nossa volta e não nos arrependermos de não ter sido o que nossos pais gostariam que fôssemos para com o próximo e para com o nosso lar.
Beijos,
Andressa Cristina, turma: 901.
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