· VILLAGE OF PRADES
"Creio que, depois do grandioso movimento impressionista francês – um canto à vida e ao otimismo , depois do movimento pós-impressionista, da coragem dos simbolistas, do sintetismo fauvista e da dissecação do cubismo e do futurismo, depois de tudo isso, teremos uma arte livre e todo o interesse estará centralizado na vibração do espírito criador. Esse movimento moderno de análise vai elevar o espírito para uma liberdade luminosa”, escreveu Miró.
Quase tragédia
Miró e Max Ernst eram vizinhos de estúdio. Temeroso de que o colega pudesse espiar suas obras, Miró mantinha as telas viradas para a parede. Certa vez, Ernst e alguns amigos, todos bêbados, invadiram o escritório do catalão, revistaram seus quadros, um a um, e terminaram por amarrar uma corda ao pescoço do artista. Sóbrio, Miró conseguiu desvencilhar-se dos agressores. Passou três dias desaparecido e, na volta, continuou amigo de Ernst, a despeito da tentativa de homicídio.
Miró e Max Ernst eram vizinhos de estúdio. Temeroso de que o colega pudesse espiar suas obras, Miró mantinha as telas viradas para a parede. Certa vez, Ernst e alguns amigos, todos bêbados, invadiram o escritório do catalão, revistaram seus quadros, um a um, e terminaram por amarrar uma corda ao pescoço do artista. Sóbrio, Miró conseguiu desvencilhar-se dos agressores. Passou três dias desaparecido e, na volta, continuou amigo de Ernst, a despeito da tentativa de homicídio.
· Ídolo de Hemingway
O escritor norte-americano Ernest Hemingway, autor de O Velho e o Mar, era fã de Joan Miró. Admirava não apenas seus quadros, como sua personalidade a um só tempo forte e afável. Hemingway propôs a Miró que aceitasse como pagamento por uma de suas obras algumas sessões de aulas de boxe.
O escritor norte-americano Ernest Hemingway, autor de O Velho e o Mar, era fã de Joan Miró. Admirava não apenas seus quadros, como sua personalidade a um só tempo forte e afável. Hemingway propôs a Miró que aceitasse como pagamento por uma de suas obras algumas sessões de aulas de boxe.
· Miró na Unesco
Dois murais de cerâmica de Joan Miró compõem a decoração do edifício da Unesco em Paris. Os quadros, feitos sob encomenda por ocasião da inauguração do escritório, em 1955, medem 15 x 3 m e 7,5 x 3 m e renderam ao artista o Grande Prêmio Guggenheim, de 1958.
Dois murais de cerâmica de Joan Miró compõem a decoração do edifício da Unesco em Paris. Os quadros, feitos sob encomenda por ocasião da inauguração do escritório, em 1955, medem 15 x 3 m e 7,5 x 3 m e renderam ao artista o Grande Prêmio Guggenheim, de 1958.
· Punhados de areia
Miró era homem de hábitos peculiares. Quando trabalhou no quadro "A Fazenda", em 1921 e 1922, tinha uma forma especial de não deixar fugir as lembranças da casa de sua família: levava punhados de areia e de grama da propriedade para Paris. Nessa época, ainda em suas primeiras telas, Miró era um artista com fortes traços de realismo.
Miró era homem de hábitos peculiares. Quando trabalhou no quadro "A Fazenda", em 1921 e 1922, tinha uma forma especial de não deixar fugir as lembranças da casa de sua família: levava punhados de areia e de grama da propriedade para Paris. Nessa época, ainda em suas primeiras telas, Miró era um artista com fortes traços de realismo.
· A conquista da América
Em 1947, Joan Miró aceita um convite para trabalhar nos Estados Unidos. Sua missão era elaborar um mural para o Hotel Terrace Plaza, em Cincinnati. Essa experiência rende a Miró uma série de outros convites, como um trabalho para a Universidade de Harvard. Ele permanece em Nova York por um ano e, ao voltar para Paris, é recebido como celebridade.
Em 1947, Joan Miró aceita um convite para trabalhar nos Estados Unidos. Sua missão era elaborar um mural para o Hotel Terrace Plaza, em Cincinnati. Essa experiência rende a Miró uma série de outros convites, como um trabalho para a Universidade de Harvard. Ele permanece em Nova York por um ano e, ao voltar para Paris, é recebido como celebridade.
F Fonte: Folha
2 comentários:
Homem paciente esse tal de Juan Miró hein... Teve o escritório revistado por um vizinho e seus amigos, amarraram-lhe uma corda no pescoço e após ser encontrado, continuou amigo do mesmo!
Que eu aprenda com Miró...
Eu também Pedro preciso aprender com Miró.
Grande abraço.
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