Esse número, extraído do levantamento mais recente disponível, aumenta quando o assunto é a desigualdade social, tema que 40% das escolas não abordam em suas atividades pedagógicas, e diversidade religiosa. Nesse caso, as escolas que não incluem o tema em seus projetos sobe para 52%.
Para Cida Bento, fundadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert), os números mostram que, 15 anos depois, a Lei 10.639, que determina a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afrobrasileira, ainda não é uma realidade em todas as escolas.
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Questionário do Censo Escolar ouviu mais de 52 mil diretores de escolas públicas sobre atividades em sala de aula que lidem com temas sobre as desigualdades racial e social (Foto: Rodrigo Cunha/G1)
Poucas estatísticas
Desde 2003, todas as escolas são obrigadas por lei a ter, no currículo do ensino fundamental e médio, o ensino de história e cultura afro-brasileiras. Porém, o Brasil não tem mecanismos oficiais para garantir que a lei seja cumprida, como acontece com outros temas, como o ensino religioso – no questionário do Censo Escolar aplicado pelo Inep aos diretores, existem três perguntas específicas sobre o ensino religioso na escola.
No Censo Escolar realizado pelo Inep, as questões sobre o racismo, as desigualdades sociais e a diversidade religiosa são tratadas como temas de projetos relacionados a "fatos que afetam a segurança" nas escolas, como bullying, uso de drogas e sexualidade na adolescência.
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Questionário aplicado pelo Inep em 2015 a mais de 52 mil diretores de escolas públicas brasileiras (Foto: Reprodução/Inep)
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Depois de estudarmos atentamente quesitos da reportagem acima nos reunimos em times e fomos à rua para detectarmos junto a população, se no Brasil existe de fato o racismo velado.
Copiamos frases de jornais atuais e pedimos que algumas pessoas opinassem se eram atuais.
O projeto despertou, além de conhecimento sobre a história da África, o triste relato de que ainda há um preconceito velado, e que precisa ser repugnado, pois perante a lei todos somos iguais.
Mas, o nosso papel foi realizado que é ser agente de uma educação transformadora.
Fonte da reportagem: G1
Fonte da reportagem: G1
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