Anáfora: é o mecanismo coesivo por meio do qual se retomam referentes expressos anteriormente no texto.
Argumentos: "provas" que demonstram o que se quer defender (ideia, tese ou posição).
Argumentos por citação: fundamentam um encaminhamento analítico daquilo que se quer provar por meio de opiniões de outros autores, que conferem autoridade ao ponto de vista defendido no texto.
Argumentos por comprovação: dados, percentuais e estatísticas usados como argumentos para se comprovar uma tese.
Argumentos por raciocínio lógico: também fundamentam um encaminhamento analítico daquilo que se quer provar por meio do estabelecimento ou explicitação de nexos causais (relações de causa e efeito).
Artigo de opinião: gênero discursivo claramente argumentativo que objetiva expressar o ponto de vista do autor, que o assina, sobre alguma questão relevante.
Autobiografia: biografia escrita pelo próprio biografado.
Biografia: narração que reconstitui fatos mais relevantes da vida de uma pessoa ou personagem que, na maior parte das vezes, alcançou a celebridade por meio, das suas ações.
Blog: um dos gêneros discursivos criados após o surgimento da internet, em que usuários compartilham ideias, sentimentos, textos escritos e visuais, comentários em uma espécie de diário virtual.
Boletim de ocorrência: gênero discursivo que registra o relato das vítimas de um crime ou de um acidente automobilístico.
Carta argumentativa: gênero discursivo em que o autor se dirige a um interlocutor específico com o objetivo de defender por meio de argumentos um determinado ponto de vista, geralmente contrário ao do interlocutor.
Carta de leitor: carta argumentativa na qual o autor se dirige à seção específica de um órgão de imprensa (jornal ou revista) com o intuito de expressar uma opinião sobre alguma matéria anterior do órgão.
Carta pessoal: gênero discursivo em que o autor do texto se dirige a um interlocutor específico, com o qual pretende estabelecer uma comunicação a distância.
Cartão-postal: gênero discursivo por meio do qual pessoas distantes estabelecem contato, associando imagens de locais visitados a notícias e comentários breves.
Catáfora: é o mecanismo coesivo por meio do qual se identificam referentes expressos posteriormente no texto.
Charge: gênero discursivo constituído por uma ilustração, frequentemente acompanhada por observações escritas, e que recorre ao humor para criticar algum acontecimento contemporâneo, geralmente de natureza político-social.
Coerência textual: seleção e a articulação de ideias, informações, argumentos e conceitos compatíveis entre si que permitem a construção do sentido do texto.
Coesão referencial: relação entre palavras e expressões, no interior do texto, que permite ao leitor identificar os referentes sobre os quais se fala.
Coesão sequencial: é aquela que cria, no interior do texto, condições para que o discurso avance.
Coesão textual: articulação de várias partes de um todo textual através de elementos linguísticos específicos.
Contexto: é um conjunto de circunstâncias extralinguísticas a que um texto se refere; depende do conhecimento de mundo dos leitores para ser identificado.
Contra-argumentos: fatos, dados, reflexões que demonstrem para o leitor por que os argumentos contrários a argumentos apresentados em um texto podem ser questionados.
Contiguidade: mecanismo coesivo que se estabelece a partir do uso de termos pertencentes a um mesmo campo semântico.
Conto: é uma narrativa curta que apresenta os mesmos elementos do romance (narrador, personagens, enredo, espaço e tempo), mas dele se diferencia pela concisão, linearidade e unidade; apresenta um conflito e sua solução.
Crônica: gênero discursivo no qual um autor relata e interpreta fatos do cotidiano, chamando a atenção do leitor para algo que não costuma ser percebido pelo senso comum.
Diário: gênero discursivo no qual são registrados acontecimentos cotidianos a partir de uma visão pessoal; o autor do diário costuma ser o seu leitor.
Discurso: refere-se à relação entre os usos da língua e os fatores extralinguísticos presentes no momento em que esse uso ocorre.
Discurso direto: apresentação direta da fala das personagens, sem interferência do narrador.
Discurso indireto: reconstrução da fala das personagens pela linguagem do narrador.
Discurso indireto livre: situação narrativa em que a fala ou o pensamento de uma personagem se confunde com a voz do narrador.
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