Antes da reforma, no caso da segunda opção, grafava-se “vai-e-vem”, mas ela perdeu o hífen porque o acordo tirou o hífen das palavras com elemento de ligação.
Estão no mesmo caso, por exemplo, “disse me disse”, “lua de mel”, “mão de obra”, “meio de campo” e “pé de moleque” (bolo, doce).
Olho vivo, pois há exceções! Ei-las:
a) água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia (as economias de uma pessoa), ao deus-dará e à queima-roupa;
b) os compostos entre cujos elementos há apóstrofo, como cobra-d’água, caixa-d’água, mestre-d’armas, mãe-d’água e olho-d’água;
c) os nomes de espécies botânicas e zoológicas, como andorinha-do-mar, bem-te-vi, cana-de-açúcar, coco-da-baía, dente-de-leão, feijão-carioca, feijão-verde, joão-de-barro, limão-taiti e mamão-havaí;
d) os adjetivos pátrios derivados de topônimos compostos, como cruzeirense-do-sul, florentino-do-piauí e mato-grossense-do-sul .
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