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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Cem anos depois, Titanic mantém fascínio


Titanic deixa Southampton, na Inglaterra, dando início à viagem inaugural que seria a única do navio (10/04/1912)

"Deus não escolhe capacitados, mas capacita os seus escolhidos."


Em Branson, Missouri, e em Pigeon Forge, Tennessee, funcionam dois dos mais populares museus sobre o Titanic nos EUA, que receberam cerca de sete milhões de visitantes desde 2006 e exibem por volta de 400 artefatos do navio cada um. Os museus também mantêm extensa pesquisa sobre os passageiros e tripulantes, sendo possível descobrir, por exemplo, duas pessoas a bordo do transatlântico que tinham “ligação” com o Brasil.

Um deles era José de Brito, português que vivia em Londres e viajava na segunda classe do navio. Seu destino final era São Paulo, mas ele morreu no naufrágio, aos 32 anos. O outro era Anton Kink, austríaco que viajava na terceira classe com a mulher, a filha e dois irmãos em direção a Milwaukee, nos Estados Unidos. Ele pulou em um bote salva-vidas no último minuto e conseguiu sobreviver, migrando para o Brasil em 1924. Em 1939 se mudou para a Áustria, onde morreu em 8 de abril de 1959.

Obter informações sobre os personagens da tragédia é o principal interesse dos visitantes, de acordo com a criadora do museu, Mary Joslyn. “As pessoas conhecem um pouco sobre a história, principalmente porque assistiram ao filme de James Cameron”, afirmou. “Mas o que as leva aos museus é a vontade de conhecer quem estava a bordo, saber o que era ser um passageiro e entender porque uma história de 100 anos ainda assombra tanta gente.”

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