O quadro foi pintado em Paris, sessenta e seis anos após aquele 7 de Setembro de 1822.
Eivado de licenças poéticas, sabem todos também. Dom Pedro e os seus cavalgavam mulas e não garbosos cavalos.
Nem suas vestes eram essas, de gala, para uma difícil viagem de Santos a São Paulo. (E Dom Pedro com diarréia…)
E reparem bem na casa, no alto à direita do quadro que assinalei. E agora vejam essa:
Seus primeiros registros de propriedade datam de 1844, portanto, até que pouco tempo de diferença do fato real.
Felizes e oportunas coincidências ou não, relembro uma máxima da imprensa que diz: “Se a versão foi mais interessante que o fato, publique-se a versão”.
E eu, que devo mesmo ter nascido há dez mil anos atrás, tanto que sou fascinado por arqueologia, por antiguidades.
A prefeitura de São Paulo mantém um espaço onde encontrei essa casa, a Casa do Grito, entre outras.
http://www.clubeletras.net/blog/brasil/eu-nasci-ha-dez-mil-anos-atras/
A proclamação da independência, de François Renée Moureaux. O tema é o mesmo da tela de Pedro Américo, mas conta uma história bem diferente. D. Pedro, montado num cavalo, ergue o chapéu em vez da espada. Está no meio de gente do povo, de mulheres e de crianças descalças. O clima é de alegria festiva. O imperador parece mais um líder popular conduzindo um movimento coletivo que levou á independência.
2 comentários:
Bem lembrado...rsrsrs
Vou postar no meu Blog...rsrsr
Abraço
Saudades de vc amiga! Bjs.
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