Pintor e seu amigo pet foram registrados por anos por David Douglas Duncan.
"David Douglas Duncan é o último dos fotojornalistas clássicos do século XX ainda vivo. Nascido em 1916, esteve presente em momentos importantes da história, cobrindo desde a II Guerra Mundial até a Guerra do Vietnã, e passou incólume por tudo.
Só não passou por Pablo Picasso, seu amigo pessoal. O pintor amava animais, em especial cães, e tinha uma particularidade: era famoso, entre seu círculo de amizades, seu hábito de "tomar emprestado" ou até mesmo roubar os cachorros de seus amigos e conhecidos. Um desses cães "emprestados" - e considerado o favorito do pintor - foi Lump, um cão da raça teckel que era, não por acaso, o cachorro de estimação de David.
A dupla havia sido convidada para passar uma temporada em La Californie, a famosa mansão de veraneio de Picasso em Cannes, no litoral da França. Era abril de 1957 e a conexão entre o artista e o cão foi imediata, tanto que Lump não voltou para casa na ocasião.
Durante os seis anos de estadia de Lump em La Californie, o cão foi inspiração para diversos desenhos e rascunhos de Picasso, e essa relação foi captada com perfeição e delicadeza por Duncan.
A afeição mútua da dupla virou livro, Lump: A Dachshund’s Odyssey, ilustrado com 89 fotos de Picasso e Lump.
Um dos momentos relatados por Duncan foi um almoço em que Lump ganhou um Picasso para chamar de seu. À mesa com o fotógrafo e Jacqueline Roque, sua então namorada, o artista perguntou se o cão tinha alguma louça onde fazer suas refeições. Diante da negativa, Picasso pegou o prato que estava usando, empunhou um pincel e à mesa, pintou o salsicha e uma dedicatória.
Apesar de separados (Lump voltou a viver com Duncan após uma grave doença), a conexão entre eles foi tanta que Lump e Picasso morreram com dez dias de diferença, em 1973. Hoje, aos 101 anos, Duncan mora em Castellaras, na Côte d’Azur, bem perto de Mougins, onde o pintor passou seus últimos dias.
Agradecimentos: Harry Hansom Center, da Universidade do Texas at Austin, pela gentil permissão para o uso das fotos."
Fonte: Casa Vogue
Um dos momentos relatados por Duncan foi um almoço em que Lump ganhou um Picasso para chamar de seu. À mesa com o fotógrafo e Jacqueline Roque, sua então namorada, o artista perguntou se o cão tinha alguma louça onde fazer suas refeições. Diante da negativa, Picasso pegou o prato que estava usando, empunhou um pincel e à mesa, pintou o salsicha e uma dedicatória.
Apesar de separados (Lump voltou a viver com Duncan após uma grave doença), a conexão entre eles foi tanta que Lump e Picasso morreram com dez dias de diferença, em 1973. Hoje, aos 101 anos, Duncan mora em Castellaras, na Côte d’Azur, bem perto de Mougins, onde o pintor passou seus últimos dias.
Agradecimentos: Harry Hansom Center, da Universidade do Texas at Austin, pela gentil permissão para o uso das fotos."
Fonte: Casa Vogue
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