"Anos atrás conheci uma pessoa que me explicou que distribuía suas férias da seguinte maneira: três semanas com sua família, duas com seu cônjuge e uma para si, que aproveitava para sair com amigos ou apenas para ficar sozinho. Aquele era um acordo que tinha com sua esposa já fazia algum tempo e funcionava às mil maravilhas. Essa pessoa era alemã, tinha seis semanas de férias durante o ano e, em sua opinião, era algo muito comum em seu país. Sem entrarmos no mérito de ser uma prática muito comum, sem dúvida ela tem muitas vantagens, desde que seja algo aceito pelos cônjuges e não se sintam culpados por isso.
Quando somos mais jovens, passamos as férias com a família ou amigos. A dificuldade surge quando temos um relacionamento estável ou, mais ainda, quando há crianças envolvidas. Nesse momento, as expectativas aparecem cruzadas, nem sempre coincidem. Pode ser difícil para o casal escapar sozinho pela logística ou pela possível culpa de deixar as crianças com outra pessoa, mas o problema piora quando a ideia é ir sozinho se o outro não vê isso com bons olhos. E, curiosamente, para recarregar as baterias e se sentir bem, também precisamos de tempo para nós mesmos.
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