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sexta-feira, 8 de junho de 2012

Agatha Christie e a Dislexia via blog Belas Artes Médicas


   O termo "dislexia" foi criado por um  médico oftalmologista alemão há mais de um século para nomear uma dificuldade de leitura apresentada por um de seus pacientes. O prefixo "dys" do grego significa imperfeito, uma disfunção; "lexia", também derivado do grego, refere-se ao uso das palavras, mas de uma forma ampla, não restringindo-se apenas para leitura.

Haverá sempre:
 dificuldades com a linguagem e escrita;
 dificuldades em escrever;
 dificuldades com a ortografia;
 lentidão na aprendizagem da leitura.

Haverá muitas vezes :
 disgrafia (letra feia);
 discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
 dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;
 dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;
 dificuldades para compreender textos escritos;
 dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:
 dificuldades com a linguagem falada;
 dificuldade com a percepção espacial;
 confusão entre direita e esquerda.

Agatha Christie e a Dislexia

 "A escrita é um grande conforto para pessoas como eu, que estão inseguros sobre si mesmos e têm dificuldade para expressar-se corretamente."


   Agatha Mary Clarissa Mallowan (1890-1976), tornou conhecida no mundo literário como "a rainha do crime", devido à ampla divulgação de seus romances policiais e de suspense. A escritora britânica aparece no Guinness Book como a autora mais vendida no mundo.
  Certamente, a mãe da autora foi uma grande influência em sua carreira, já que esta lia muitos livros para a filha. A menina também recebeu uma formação informal em casa, começando a estudar antes dos 8 anos de idade, sendo ensinada por tutores e professores particulares. Aos cinco anos, Agatha já sabia ler. Apesar disso, tal processo não parece ter sido fácil, já que a própria autora dizia:

"Sempre fui reconhecida como 'a mais lenta' na família...Era bem verdade e eu sabia disso, aceitei o fato. Escrita e ortografia eram muito difíceis para mim. Minhas cartas não possuíam originalidade. Tinha dificuldade para soletrar e sou assim até hoje."
 
Desde o começo de sua carreira, Agatha contou com ajuda de sua secretária, Charlotte Fisher, que escrevia aquilo que a autora ditava.




REFERÊNCIAS

http://www.dislexia.org.br/

http://pt.wikipedia.org

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