Se você faz parte daquele grupo de vestibulandos que se sente dividido entre comemorar a aprovação dos amigos e lamentar não ser um deles, não se culpe por viver um momento de frustração. A tão sonhada aprovação no vestibular, em tempos de concorrência acirrada em grande parte deles, é mesmo difícil. Não deixe a tristeza da divulgação dos resultados – sem seu nome na lista – diminuir sua auto-estima. Recomece.
Foto: Fellipe Bryan SampaioAmpliar
Fernando quer uma vaga em medicina. Antes do resultado de todas as instituições, montou novo planejamento de estudos
Essa é a dica de professores e psicólogos habituados a lidar com estudantes nessa fase da vida. Pressão de si e dos pais, estudos exaustivos e rotina sem badalações tornam o momento complicado e chato para os jovens, especialmente para os que já terminaram o ensino médio e estão fazendo cursinho pré-vestibular. Por isso, nesse espaço tenso por natureza, o estudante não deve colocar tristeza e desânimo. A ajuda de um psicólogo pode ser útil nesse sentido.
Antes disso, no entanto, a psicóloga do Departamento de Psicologia Escolar e do Desenvolvimento da Universidade de Brasília, Regina Pedroza, acredita que o vestibulando que não garantiu sua vaga no ensino superior deve conversar com a família. “O jovem não tem como superar tudo isso sozinho”, acredita. Para Regina, os alunos têm de lembrar que muitos não conseguem a vaga por apenas uma questão incorreta.
Beatriz Laura Carnielli, professora do Departamento de Pedagogia da Universidade Católica de Brasília, ressalta que o vestibular é classificatório e não eliminatório. “Não passar no vestibular significa que havia candidatos mais preparados do que você e não que você falhou”, analisa. A dica agora é rever os próprios métodos, procurar entender quais conteúdos ainda não estão claros e recomeçar os estudos.
Foi essa a decisão tomada pelo jovem Fernando Viana Ferraz, de 19 anos. Candidato ao curso de medicina, o estudante tenta uma vaga na UnB ou na Universidade de São Paulo (USP) desde o ano passado. Na segunda-feira, depois da divulgação dos resultados da UnB, ele já estava no cursinho. Ainda tinha uma chance de ser aprovado na Fuvest. Mas decidiu não esperar. Montou uma nova rotina de estudos com o coordenador da instituição.
Fonte: www.ig.com.br
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