ENTRE O SER E O QUERER
Eu sou eu ou sou o que os outros querem que eu seja? Aliás nós somos
uma combinação de vários “eus”, misturados, formando a nossa
personalidade. mas como ser eu se sou essa fusão de incontáveis “eus” que
passam por nossa existência? Não sei se sou eu ou se sou “eles”.
Confusão não é verdade?
Além do ser, temos ainda o querer. Querer ser. Somos aquilo que
gostaríamos de ser, mas que muitas vezes nos é negado ou tirado de forma
covarde, estúpida, insana, inumana. Impedem-nos de querer.
Nossa Vontade não é respeitada, o nosso querer na realidade não é o nosso
querer, mas o que certos elementos querem que a gente queira.
Então quando não consigo exercitar os meus anseios, desejos, eu deixo de
ser eu, passo a ser o que os outros querem que eu seja; viro uma marionete
um boneco que pode ser levado, encaminhado para qualquer direção.
Apesar dos variados “eus”, ainda há o desejo de ser eu verdadeiramente.
Eis a questão: ser o que eles querem. O jogo do poder é assim.
Quem está no poder decide a nossa vida sem nos consultar, não importa se
queremos ou não,
se é bom para nós ou não. Importa para os do poder o que eles querem,
pois assim construirão o ser deles, um ser imbuído de um eu muitas
vezes ditador, preso a valores mesquinhos, longe dos anseios da essência
pura da alma humana.
Entre o ser e o querer existe a busca. O querer, se for honesto, é a ponte que
alimenta o ser, na verdade é o querer ser. Ser o quê? Justo, humano,sensato,
ordeiro, puro... Quem não quer ser a luz? Quem não quer ser a estrada?
Quem não quer ser a essência da vida?
Numa verdadeira busca procura-se o aprimoramento do eu, a sua santificação,
definição, o entendimento de que o ser é formado de muitos quereres, angústias
sofrimentos, alegrias, enfim o querer é ( ou deveria ser ) o caminho para a
formação do ser. Ou não?
Publicado no Jornal Tribuna do Noroeste - 18/Setembro/2004 - Valber Meirelesuma combinação de vários “eus”, misturados, formando a nossa
personalidade. mas como ser eu se sou essa fusão de incontáveis “eus” que
passam por nossa existência? Não sei se sou eu ou se sou “eles”.
Confusão não é verdade?
Além do ser, temos ainda o querer. Querer ser. Somos aquilo que
gostaríamos de ser, mas que muitas vezes nos é negado ou tirado de forma
covarde, estúpida, insana, inumana. Impedem-nos de querer.
Nossa Vontade não é respeitada, o nosso querer na realidade não é o nosso
querer, mas o que certos elementos querem que a gente queira.
Então quando não consigo exercitar os meus anseios, desejos, eu deixo de
ser eu, passo a ser o que os outros querem que eu seja; viro uma marionete
um boneco que pode ser levado, encaminhado para qualquer direção.
Apesar dos variados “eus”, ainda há o desejo de ser eu verdadeiramente.
Eis a questão: ser o que eles querem. O jogo do poder é assim.
Quem está no poder decide a nossa vida sem nos consultar, não importa se
queremos ou não,
se é bom para nós ou não. Importa para os do poder o que eles querem,
pois assim construirão o ser deles, um ser imbuído de um eu muitas
vezes ditador, preso a valores mesquinhos, longe dos anseios da essência
pura da alma humana.
Entre o ser e o querer existe a busca. O querer, se for honesto, é a ponte que
alimenta o ser, na verdade é o querer ser. Ser o quê? Justo, humano,sensato,
ordeiro, puro... Quem não quer ser a luz? Quem não quer ser a estrada?
Quem não quer ser a essência da vida?
Numa verdadeira busca procura-se o aprimoramento do eu, a sua santificação,
definição, o entendimento de que o ser é formado de muitos quereres, angústias
sofrimentos, alegrias, enfim o querer é ( ou deveria ser ) o caminho para a
formação do ser. Ou não?
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