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terça-feira, 10 de julho de 2018

Compreensão e interpretação de texto de gêneros variados


A compreensão de um texto é a análise e decodificação do que está realmente escrito nele, das frases e ideias ali presentes. Já a interpretação de texto está ligada às conclusões que podemos chegar ao conectar as ideias do texto com a realidade. É o entendimento subjetivo que o leitor teve sobre o texto.

Compreensão de texto

É a análise do que está escrito no texto, a compreensão das frases e ideias presentes.

A informação está presente no texto. Atenção ao que realmente esta escrito.

Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse; escreveu.

Trabalha com a objetividade, com as frases e palavras que estão escritas no texto.



Interpretação de texto

É o que podemos concluir sobre o que está escrito no texto. É o modo como interpretamos o conteúdo, concluir sobre ele, depois de estabelecer conexões entre o que está escrito e a realidade. São as conclusões que podemos tirar com base nas ideias do autor.

A informação está fora do texto, mas tem conexão com ele. É a chamada inferência textual, dedução textual. Ao ler o texto, o leitor consegue inferir, tirar conclusões a partir de ideias que foram explicitadas no texto. Basta ao leitor passar a ter a visão qualificada e apurada de, no enunciado, conseguir visualizar e identificar, qualificar, caracterizar o comando, se é de compreensão (informação que está no texto) ou de interpretação (informação que não está no texto, mas está atrelada ao texto).

Trabalha com a subjetividade, com o que você entendeu sobre o texto (dedução do leitor).

Vejamos agora os variados gêneros existentes:

a) Gêneros Textuais

Muito se tem falado sobre a diferença entre “tipos textuais” e “gêneros textuais”. Alguns teóricos denominam dissertação, narração e descrição como “modos de organização textual”, diferenciando-os das nomenclaturas específicas que são consideradas “gêneros textuais”.

A fim de simplificar o entendimento de diversos estudos em torno desse assunto, foi criado o quadro abaixo, pautando-se no estudo de Luiz Antônio Marcushi.

* INFORMATIVOS – Modalidade textual usada para fins didáticos, isto é, para ensinar. É muito comum nos livros didáticos; Português, História, Geografia, Ciências, etc. A sua ênfase está no conteúdo que se quer transmitir. Também é usado em jornais, revistas, TV, e outros meios de comunicação que fornecem notícias, comunicados, etc. Texto informativo é uma produção textual com informação sobre um determinado assunto, que tem como objetivo esclarecer uma pessoa ou conjunto de pessoas sobre essa matéria. Normalmente em prosa, o texto informativo elucida e esclarece o leitor sobre o tema em questão. Podem existir textos informativos sobre animais, com características e informações sobre os animais ou sobre doenças como a dengue. Um texto informativo sobre a dengue, por exemplo, provavelmente disponibilizará informação sobre os sintomas, tratamento e formas de prevenção. Neste último caso, estamos perante um texto informativo científico, com informações autenticadas de acordo com a ciência.

* PERSUASIVOS – Modalidade de texto em que se procura convencer alguém de alguma coisa, isto é, que o leitor se deixe influenciar pela sua leitura. Muito usado nos comerciais ( propagandas) veiculados em jornais, revistas, TV, rádio, outdoors, cartazes, etc.

* LÚDICOS – Modalidade textual destinada à distração, ao entretenimento. São geralmente textos literários, como crônicas, contos, novelas, romances. Também as piadas, charges, tirinhas, e outros do gênero, são considerados lúdicos, pois pretendem divertir o leitor.

b) Gêneros Discursivos


* Crônica: Por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente. Crônica é uma narrativa histórica que expõe os fatos seguindo uma ordem cronológica. A palavra crônica deriva do grego “chronos” que significa “tempo”. Nos jornais e revistas, a crônica é uma narração curta escrita pelo mesmo autor e publicada em uma seção habitual do periódico, na qual são relatados fatos do cotidiano e outros assuntos relacionados a arte, esporte, ciência etc. Os cronistas procuram descrever os eventos relatados na crônica de acordo com a sua própria visão crítica dos fatos, muitas vezes através de frases dirigidas ao leitor, como se estivesse estabelecendo um diálogo. Alguns tipos de crônicas são a jornalística, humorística, histórica, descritiva, narrativa, dissertativa, poética e lírica. Uma crônica relata acontecimentos de forma cronológica e várias obras da literatura são designadas com esse nome, como por exemplo: Crônica de um Amor Louco (de Charles Bukowski) e Crônica de uma Morte Anunciada (da autoria de Gabriel García Márquez).

*Carta: Pode ser formal ou informal. Como exemplo de carta formal temos as cartas comerciais. As que escrevemos para familiares, amigos, conhecidos, são cartas informais.



* Notícia: A notícia é o mais simples e banal dos textos jornalísticos. É definida, tanto por autores como por jornalistas, através de critérios de seleção dos acontecimentos. Mário Erbolato afirma que a notícia deve ser recente, objetiva e ter interesse público. Já Nilson Lage afirma: “poderemos definir notícia como o relato de uma série de fatos a partir do fato mais importante, e este de seu aspecto mais importante”. O Manual de Redação da Folha de São Paulo aponta que a notícia é a “informação que se reveste de interesse jornalístico, puro registro dos fatos, sem comentário nem interpretação.”



* Reportagem: A reportagem busca mais: partindo da própria noticia, desenvolve uma sequência investigativa que não cabe na noticia”. A reportagem é um conteúdo jornalístico, escrito ou falado, baseado no testemunho direto dos fatos e situações explicadas em palavras e, numa perspectiva atual, em histórias vividas por pessoas, relacionadas com o seu contexto. A reportagem televisiva, testemunho de ações espontâneas, relata histórias em palavras, imagens e sons. O repórter pode valer-se também de fontes secundárias (documentos, livros, almanaques, relatórios, recenseamentos, etc.) ou servir-se de material enviado por órgãos especializados em transformar fatos em notícias (como as agências de notícias e as assessorias de imprensa).

Fonte:http://centraldefavoritos.com.br/2016/08/01/compreensao-e-interpretacao-de-textos-de-generos-variados

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