Durante a SP-Arte 2018, além do espaço da Casa Vogue e tantas outras galerias de artee design para visitar, o espaço do Centro Universitário Belas Artes é parada essencial. Essa é a quarta vez que a faculdade apresenta trabalhos de alunos que foram pré-selecionados para exporem suas criações durante o evento. A ideia é sempre proporcionar um laboratório real de experiências e vivências no mercado de trabalho.
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Ao fundo, obra "#minhafamilia" (2017), de Carlos Borsa, Óleo sobre tela 150cm x 170cm, questiona sobre o mito da caverna Platão e sua relação com os dias atuais, momentos que são ilustrados por meio do uso de pinceladas orgânicas expressionistas que se contrapõe à imagem figurativa clássica. À dir., “Elementos de tú” (2017), de Danilo Chamas Pintura expandida 40cm x 53cm, cria analogias com a matéria e apresenta relações com os elementos, como a terra, a água, o ar e o fogo. A moldura da obra também aparece como contraste – como borda e não como limite – transmitindo a dualidade entre o vazio e o cheio. (Foto: Deco Cury)
Dentro do vidro, à esq., peças da coleção "Fauna” (2018), de Beatriz Barbosa, inspiradas em animais que vivem em território brasileiro e estão sofrendo ameaça de extinção. As bijuterias foram digitalmente modeladas e confeccionadas por meio da tecnologia de impressão 3D, utilizando plástico biodegradável e reciclável obtido a partir de milho. Por conta dessa relação com a questão ambiental, 5% do valor de cada peça serão revertidos para uma instituição que preserva animais ameaçados de extinção no Brasil; à dir., “Coleção Circo” (2017), de Cristina Nicotera, composta por joias feitas de prata 950 com elementos em cobre, pérolas e pedras - a artista se inspirou em suas memórias de infância, quando, acompanhada de seu pai, foi ao circo pela primeira vez e então iniciou uma relação eterna de paixão pelas apresentações circenses. Dessa forma, o lúdico e o performático protagonizam o espetáculo exibido nas formas divertidas, magnetizadoras, de cores e texturas de suas joias (Foto: Deco Cury)
A curadoria foi feita após as 150 inscrições serem julgadas pelo comitê da Belas Artes, e inclui obras de arte e itens de design. O grande destaque desta edição fica com o aluno Luiz Escañuela, contemplado com a Bolsa Portfolio - iniciativa da instituição de ensino para enaltecer o trabalho de artistas com enorme potencial. No espaço, ele expõe a tela Sem Título (2017), pintura hiper-realista de um rosto feminino feito à óleo, uma de suas mais emblemáticas.
À esq., “Abuti” (2017), de Larissa Crisóstomo Do Carmo, Fernanda Mesquita Diniz, Carla Patocchi Fresco e Maiara Susane Santos Claros, feito de manta de fibra de espuma, tecido de algodão cru, corante e linha de poliéster - a peça foi concebida a partir de um projeto de biomimetismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, inspirada na flor Lanterna Chinesa (Abutilon), e seu design de esfera com fechamento em espiral convida a sentar.; À dir., “Muvuca” (2017), de Alexandre Gasperini, feito de suede e flocos de espuma - os módulos de 70cm x 25cm foram pensados para espaços de convivência, como co-working e bibliotecas. Sua individualidade ainda permite uma vasta gama de customização de cores. (Foto: Deco Cury)
A poltrona "Ubá” (2017), de Igor Sabá, pertence à linha de móveis confeccionados no Cariri e inspirados em sua flora e cultura. A peça foi concebida a partir de uma extensa pesquisa de formas e conceitos que contemplam o espírito local, materializando-o em objetos versáteis que carregam uma profunda carga de referências e representatividades. Desenhada a partir da folha de Carnaúba, arvore típica do Ceará, a peça é feita inteiramente de chapas de ferro, cortadas a plasma, que seguem um desenho ergonômico de curvatura, resultando em uma poltrona confortável, que transmite maleabilidade mesmo sendo feita de um material rígido. (Foto: Deco Cury)
A concretização do Rotas vem com a possibilidade dos alunos de venderem suas obras com auxílio da Verve Galeria. O contato direto do criador ainda em formação com o mercado de trabalho é essencial para a evolução dos processos criativos. A Belas Artes ainda irá participar do Salão Satélite de Milão, mostra de Design que acontece paralelamente ao Salão do Móvel de Milão.
“CONCRETE NATURE SP” (2018), de Alethea Varella e Gian Luca Baldacconi, foi criada com inspiração em São Paulo, cidade que tem 5.000 mil caçambas espalhadas pelas ruas e onde as pessoas consomem uma grande quantidade de eletrônicos, que quando acabam seu ciclo de vida, também viram lixo. CONCRETE NATURE SP é um equipamento de cultivo urbano com auto irrigação que traz a natureza encapsulada com uma superfície inspirada na cultura urbana. Sua base é composta por concreto sustentável revestido com entulhos resgatados nos quarteirões da Vila Mariana e lixo eletrônico recuperado dentro da faculdade Belas Artes. (Foto: Deco Cury)
Dentro do vidro, à esq., peças da coleção "Fauna” (2018), de Beatriz Barbosa, inspiradas em animais que vivem em território brasileiro e estão sofrendo ameaça de extinção. As bijuterias foram digitalmente modeladas e confeccionadas por meio da tecnologia de impressão 3D, utilizando plástico biodegradável e reciclável obtido a partir de milho. Por conta dessa relação com a questão ambiental, 5% do valor de cada peça serão revertidos para uma instituição que preserva animais ameaçados de extinção no Brasil; à dir., “Coleção Circo” (2017), de Cristina Nicotera, composta por joias feitas de prata 950 com elementos em cobre, pérolas e pedras - a artista se inspirou em suas memórias de infância, quando, acompanhada de seu pai, foi ao circo pela primeira vez e então iniciou uma relação eterna de paixão pelas apresentações circenses. Dessa forma, o lúdico e o performático protagonizam o espetáculo exibido nas formas divertidas, magnetizadoras, de cores e texturas de suas joias (Foto: Deco Cury)
A curadoria foi feita após as 150 inscrições serem julgadas pelo comitê da Belas Artes, e inclui obras de arte e itens de design. O grande destaque desta edição fica com o aluno Luiz Escañuela, contemplado com a Bolsa Portfolio - iniciativa da instituição de ensino para enaltecer o trabalho de artistas com enorme potencial. No espaço, ele expõe a tela Sem Título (2017), pintura hiper-realista de um rosto feminino feito à óleo, uma de suas mais emblemáticas.
À esq., “Abuti” (2017), de Larissa Crisóstomo Do Carmo, Fernanda Mesquita Diniz, Carla Patocchi Fresco e Maiara Susane Santos Claros, feito de manta de fibra de espuma, tecido de algodão cru, corante e linha de poliéster - a peça foi concebida a partir de um projeto de biomimetismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, inspirada na flor Lanterna Chinesa (Abutilon), e seu design de esfera com fechamento em espiral convida a sentar.; À dir., “Muvuca” (2017), de Alexandre Gasperini, feito de suede e flocos de espuma - os módulos de 70cm x 25cm foram pensados para espaços de convivência, como co-working e bibliotecas. Sua individualidade ainda permite uma vasta gama de customização de cores. (Foto: Deco Cury)
A poltrona "Ubá” (2017), de Igor Sabá, pertence à linha de móveis confeccionados no Cariri e inspirados em sua flora e cultura. A peça foi concebida a partir de uma extensa pesquisa de formas e conceitos que contemplam o espírito local, materializando-o em objetos versáteis que carregam uma profunda carga de referências e representatividades. Desenhada a partir da folha de Carnaúba, arvore típica do Ceará, a peça é feita inteiramente de chapas de ferro, cortadas a plasma, que seguem um desenho ergonômico de curvatura, resultando em uma poltrona confortável, que transmite maleabilidade mesmo sendo feita de um material rígido. (Foto: Deco Cury)
A concretização do Rotas vem com a possibilidade dos alunos de venderem suas obras com auxílio da Verve Galeria. O contato direto do criador ainda em formação com o mercado de trabalho é essencial para a evolução dos processos criativos. A Belas Artes ainda irá participar do Salão Satélite de Milão, mostra de Design que acontece paralelamente ao Salão do Móvel de Milão.
“CONCRETE NATURE SP” (2018), de Alethea Varella e Gian Luca Baldacconi, foi criada com inspiração em São Paulo, cidade que tem 5.000 mil caçambas espalhadas pelas ruas e onde as pessoas consomem uma grande quantidade de eletrônicos, que quando acabam seu ciclo de vida, também viram lixo. CONCRETE NATURE SP é um equipamento de cultivo urbano com auto irrigação que traz a natureza encapsulada com uma superfície inspirada na cultura urbana. Sua base é composta por concreto sustentável revestido com entulhos resgatados nos quarteirões da Vila Mariana e lixo eletrônico recuperado dentro da faculdade Belas Artes. (Foto: Deco Cury)
No chão, “Sobreposição II”, série Sobreposições (2017), de Du Silva, surgiu como uma continuidade de pesquisa com mandalas, cujas estruturas conduzem a um olhar por toda obra, trazendo uma expansão além da tela e fazendo com que o imaginário do espectador complete a obra e usufrua uma experiência óptica através da repetição. Na parede, à esq., “Alef”, da série Oceânica (2018), de Felipe Beltrame, retrato as faces do oceano como forma de elucidar sua beleza e dinâmica; no centro, “Te vejo mais tarde....” (2016), de Letícia Gonçalves Linóleogravura, parte da série Cotidiano, que narra a vida íntima a dois em que o gesto e as palavras são sutis demonstrações de afeto com o outro; e à dir., “Os Menino” (2018), de Marlon Beraldo, sobre a consciência negra como uma condição para impedir que nossa sociedade racista aponte do pior jeito a cor da pele, traços ou origem. (Foto: Deco Cury)
Na parede, à esq., “Percalço” (2018), de Luiza Branco, surgiu quando a artista, ao andar pelas ruas de São Paulo, reconheceu nos fragmentos da cidade uma infinidade de texturas que poderiam se transformar em objeto de investigação dentro do fazer pictórico. Ao realizar tal obra, a artista deseja mostrar os detalhes que existem na cidade como um organismo vivo e a beleza micro da paisagem urbana; no centro, “Ancestralidade” (2017),de Pedro Lima, faz parte do projeto Che Aime Ko’Ápé, ministrado pela Professora Tássia Zanini, no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, e que busca mostrar a realidade dos indígenas que vivem dentro da cidade de São Paulo. Na foto em questão, o artista busca trazer o lado espiritual indígena e também o lado ancestral que tem muita ligação com a espiritualidade; à dir., “Sem título”, da série Dancing City (2013), de Brüno Melo, é uma série de gifs que com suas cores fortes e linhas quebradas visam desconstruir os edifícios que aparecem constantemente na paisagem urbana da moderna São Paulo. No chão, encostado na parede, “18h:00” (2018), de Rafael Wajcenberg - a sensação de estar preso em São Paulo é muitas vezes gerada por situações que podem ser consideradas apenas reflexos da vida dentro da mega metrópole (Foto: Deco Cury)
Fonte:https://casavogue.globo.com/LazerCultura/Arte/noticia/2018/04/belas-artes-apresenta-trabalhos-de-alunos-durante-sp-arte-2018.html
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