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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Milo Moiré


Artista suíça conhecida por usar seu corpo como expressão artística, pinta quadro de uma forma nada convencional.







A performance ocorreu durante a segunda semana de abril e teve como palco o pátio do Centro de Exposições de Colônia, na Alemanha. Ali acontece a mais antiga feira de arte do mundo, a Art Cologne, que abriu suas portas na metrópole renana para apresentar os mais de 200 galeristas, provenientes de 25 países. A primeira feira do gênero está localizada no centro da Europa e é organizada exclusivamente para expor e comercializar obras da arte moderna e contemporânea, atraindo cerca de 60 mil visitantes nos seis dias de exposição.
Altas expectativas já eram esperadas para a feira de Colônia, mas um fato acabou ganhando maior destaque. Milo Moiré, artista suíça conhecida por trabalhos envolvendo seu próprio corpo como ferramenta para expressar sua arte.
Feminista nada convencional, Moiré cria performances que desencadeiam enormes discussões. Anteriormente quando optou por ir ao trabalho completamente nua, registrando tudo num vídeo intitulado ‘The Script System’, acabou gerando polêmica.
Desta vez Moiré foi além, criando o que ela mesmo batizou de ‘PlopEgg – A Birth of a Picture’, usando como palco o famoso evento cultural, um lugar propicio onde a arte se envolve num flerte com cifras exorbitantes.
Munida de uma tela, ovos recheados com tinta acrílica, duas pequenas plataformas e sua corporeidade absoluta, gerando um debate intenso entre seus espectadores. Não pela pintura, mas pela forma com que ela é concebida.
Através do canal que até algum tempo atrás, grande parte da humanidade veio ao mundo, a artista constrói sua arte. A cena nada casual é assistida por olhares curiosos, carregados, cada qual, seu significado único. ‘Na minha arte eu tento criar portas de pensar’, afirma Moiré.

O resultado desencadeia quase que instantaneamente interpretações ambivalentes associadas ao ato, seja pela sua intensidade ou pela nudez desprovida de censura, tornando claro que a arte exige expressão corpórea para se manifestar e em momento nenhum, necessita agradar a todos.
Moiré diz se deixar levar pela intuição, ‘as imagens tem origem na minha cabeça através da sensação física e apenas com meu próprio corpo eu posso fazer esse sentimento ser compreensível’, afirma.

Fonte:http://cimitan.blogspot.com.br/2014/05/milo-moire.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+varaldeideias+(varal+de+ideias)

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