Pegando em máquinas de escrever, computadores velhos e outros mecanismos que já ninguém usa, Dishaw cria esculturas, transformando o inútil e o insignificante em algo que toda a gente possa perceber e rever-se, variando de figuras minúsculas a esculturas de quase 2 metros. Experimentando desde os anos 90, já desenhou e criou inúmeras esculturas desde a sua adolescência. Envolvendo bastante trabalho e tempo, as peças cresceram não só em tamanho, mas também em importância do conceito.
O seu último trabalho, “The shoe series”, revisita os clássicos de ténis, em que tudo é levado ao pormenor: as caixas são reproduzidas, valorizando-se a portabilidade, tal como os logótipos e os atacadores. Mostrando bom humor, Dishaw criou também versões “Pentium” dos modelos, aludindo ao nome dos chips Intel utilizados na sua construção.
Cada peça pesa cerca de 7kg e estão disponíveis para venda desde o início de Outubro. As medidas assemelham-se a um sapato clássico e todas as suas criações são originais e construídas a partir de cabos, metal e circuitos. Nas palavras do artista, estas criações “dão-me um caminho para me expressar de uma forma que não me ajuda apenas a mim, mas também ao ambiente”.
Fonte: Gabriel Dishaw
Nenhum comentário:
Postar um comentário