De acordo com a OMS o suicídio é a segunda causa que gera mais mortes de jovens no mundo, mais que o HIV, sendo o século XXI a era da informação é complexo entender o porquê desta estatística presente em nosso cotidiano.
A comunicação expande-se de um modo extraordinário em vários âmbitos, porém estamos cada vez mais sós, apesar de obtermos várias pessoas em nossas redes sociais tudo é relativo, e bastante superficial, quando precisamos de ajuda aqueles que se dizem 'amigos" não comparecem, infelizmente. E mediante a isto o vazio existencial alastra-se, segundo Zigmunt Bauman as relações se misturam e se condensam com laços momentâneos, frágeis e volúveis num mundo cada vez mais dinâmico, fluído e veloz.
Ainda há o bullyng que é um dos grandes responsável por esse índice, pois pessoas são extremamente oprimidas pelo seu jeito de ser, gosto, e etc. E não se encaixam em padrões impostos pela sociedade, e por não conseguirem viver com tamanha opressão escolhem partir dessa vida.
Suicídio é um assunto que deve ser tratado com seriedade, mesmo que exista atendimento pelo telefone 188, o qual oferece ajuda aos indivíduos que estão com problemas emocionais, entretanto é pouco divulgado fora do setembro amarelo, por isto torna-se necessário uma divulgação diária e intensa desse serviço.
Portanto para que haja uma diminuição de suicídios, as famílias devem zelar na observação de cada comportamento diferente que possa surgir em seus indivíduos, e o governo criar clínicas de tratamento que atendam especificamente pessoas que estejam necessitadas de competência médica para dar alívio aos seus transtornos emocionais e psíquicos. Realizar eventos nas comunidades, palestras nas escolas sobre esse assunto para que cidadãos sintam-se acolhidos e respeitados e possam oportunizar à vida.
Roberth Anderson - CECJ
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