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segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Simplicidade,aberta à paisagem


Desde os tempos de garoto, quando morava no bairro nova-iorquino do Brooklyn, Peter Heller sonhava com a vida no campo, inspirado pelas novelas do escritor Louis L’Amour. Mais tarde, depois de se formar na faculdade, acasos do destino o fizeram mudar para Chicago, onde passou a descer rios com seu caiaque e se tornou um jornalista de aventura reconhecido.

Nos últimos 14 anos, Peter viveu a maior parte do tempo em Denver, ao lado da mulher, mas uma pequena vila cinco horas dali, que ele visitou quando tinha 30 anos, nunca saiu da sua cabeça. Há cerca de duas décadas, o escritor comprou uma propriedade nessa região campestre, cercada por montanhas, vinícolas e pomares e construiu um lar de baixo custo, capaz de elevar seu espírito, como conta.


Peter adquiriu 20 acres por U$ 13 mil e a primeira coisa que ergueu foi um deque sobre a lagoa. A partir daí, pegou gosto pelo ofício e seguiu com suas inéditas experiências construtivas, que resultaram nesta casa de 102 m², feita com terra tirada do próprio terreno. A obra ficou exatamente como ele queria: aberta à paisagem.


Sem habilidades de carpintaria ou renda estável, Petter sabia que qualquer projeto teria de ser barato e simples. A solução veio na forma do que ele descreve como a “máquina mágica” dos seus vizinhos: uma engenhoca capaz de criar blocos de terra compactada. O substrato orgânico da sua própria propriedade, transformado pela máquina, foi empilhado para dar luz às as paredes da residência, em uma técnica antiga de construção.


Com 45 cm de espessura, as paredes protegem a casa do frio ou do calor excessivos. No inverno, o velho fogão à lenha faz as vezes de aquecedor e os painéis solares garantem energia elétrica durante todo o ano.

Peter contratou três funcionários e contou com a ajuda de um carpinteiro para enquadrar as portas e janelas. Toda a madeira usada foi cerrada por um outro morador nativo da região. Do lado de dentro do lar, um grande cômodo guarda cozinha, mesa de jantar, fogão à lenha, cadeira de balanço e sofá. Existem ainda dois pequenos quartos e um banheiro com vista para as montanhas.



O jornalista viveu na casa por 9 anos seguidos, mas a rotina o fez mudar sua relação com a propriedade. Hoje, ela serve como seu refúgio criativo. Em suas temporadas no endereço, protegido pela construção simples e cercado pela complexa natureza, Peter encontra toda a inspiração necessária para escrever seus artigos e livros. “Eu passo pela porta e algo incrível acontece com o meu espírito. É um mix de gratidão e pura paz”, revela.



Casa Vogue

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