domingo, 30 de setembro de 2012

Já temos a nova campeã do desafio TRIBARTE LXXXIV, e o nome dela é Lara.


Você acertou!

Quem fez a obra foi Beatriz Milhazes.

Parabéns com louvor!


"A artista plástica carioca Beatriz Milhazes é um daqueles casos em que o artista é reconhecido e valorizado primeiro no exterior e depois ganha espaço em seu país. Beatriz eventualmente usa gravuras, colagens e sobreposições em algumas obras e por isso seu trabalho as vezes é contestado por críticos, que não os consideram arte... Quem pode definir o conceito de arte?!!

Queria ter espaço para pontilhar minha casa com as cores da arte de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Beatriz Milhazes ou Romero Britto. Amo!

Ah sim, esqueci de um detalhe, eu precisaria mais do que espaço... Muito dinheiro! Em 2008 Beatriz teve uma obra adquirida por US$ 1,049 milhão."













Segue a música da campeã!

Muito obrigada por sua participação!
Excelente semana!
Beijos.

Fotos captam alma das escolas de arte


  (Foto: Leonora Hamill)
Quando ainda estudava na Academia de Belas-Artes de Guangzohu, na China, Leonora Hamill começou a série fotográfica Art in Progress. Passando por salas de aula em escolas de arte da Europa, da Ásia, das Américas e da África, a franco-britânica reuniu imagens intencionalmente clicadas de forma frontal, neutra e detalhada. Os prints grandes em impressão analógica convidam o espectador a entrar e observar cada detalhe artístico experimentado pelos mais diversos estudantes de arte no mundo.
A série de fotografias que registra as salas vazias, da forma que foram deixadas pelos estudantes, vem sendo vista como grande facilitadora na compreensão da criação e no aprendizado da arte num mundo cada vez mais conectado culturalmente.
A ideia surgiu quando Leonora buscava semelhanças e constrastes nas formas de expressão da arte, enquanto visitava as dependências do campus onde residiu na China – um lugar bem distante da realidade a que ela estava acostumada.
"Eu comecei a me questionar como a arte é ensinada ao redor do mundo, se há uma continuidade nas tradições da história da arte ou se cada país possui sua própria metodologia", explica a fotógrafa, que teve seu trabalho Art in Progress exposto na Galeria Podbielski Contemporary, em Berlim, em março deste ano.  
  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)

  (Foto: Leonora Hamill)
FONTE: CASA VOGUE

Top 10: prédios mais coloridos do mundo


Formas, volumes, traços, função e beleza - muitos são os elementos que compõem a arquitetura. A cor, entretanto, é quase sempre aquele sobre o qual as pessoas mais comentam, seja pela alegria que transmite, seja por promover uma quebra com o panorama monótono e opaco das cidades contemporâneas. Confira abaixo 10 edifícios que são verdadeiros arco-íris!


1. ARoS Aarhus Kunstmuseum, Aarhus, Dinamarca
Autor: Schmidt Hammer Lassen Architects
Situado no topo do principal museu de Aarhus, a segunda maior cidade da Dinamarca, o volume circular tem uma combinação de fechamentos de vidros coloridos que produzem diferentes efeitos cromáticos e de luz, tanto para quem está dentro dele quanto para quem está fora.
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2. Sugamo Shinkin Bank, Shimura Branch, Tóquio, Japão
Autor: Emmanuelle Moureaux
As placas horizontais que compõem a fachada desta agência bancária em Tóquio são revestidas com painéis luminosos que, durante o dia, exibem uma delicada combinação cromática, e, à noite, um vigoroso jogo de luz e cor.
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3. L’École Maternelle de la rue Pajol, Paris
Autor: Palatre et Leclere Architectes
As crianças desta escola infantil parisiense têm motivos de sobra para se divertir durante o horário de aula. Além das dependências terem toda a estrutura necessária para a educação e recreação, elas são inteiramente alegres, com as mais diferentes cores que existem.
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4. Arc en Ciel, Bordeaux, França
Autor: Agence Bernard Bühler
A forma cilíndrica deste edifício foi a solução encontrada pelo arquiteto Bernard Bühler para obter o máximo aproveitamento do lote. Mas o que mais chama atenção na construção é a fachada revestida com painéis pivotantes de vidro multicolorido, que protegem os corredores que circundam o perímetro da construção.
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5. The Saguaro Hotel, Palm Springs, Califórnia, EUA
Autor: Peter Stamberg e Paul Aferiat Architects
Cada um dos blocos que compõem o hotel são pintados de uma cor. Mas a diversidade cromática vai além, e determina a decoração dos espaços internos e dos acessórios que circundam a piscina e as demais áreas de lazer.
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6. Fine Arts Center, Edcouch-Elsa, Texas, EUA
Autor: Kell Muñoz Architects
Situado à beira de uma rodovia, o centro cultural, quando visto à distância, lembra uma fábrica. Um olhar mais atento, porém, revela a função da construção dedicada à exposição de distintas formas de artes plásticas. As faixas coloridas em degradê de sua fachada principal parecem se abrir como se fossem abas, porém, são fixas.
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7. Mercado de Flores, Barcelona
Autor: Willy Müller Architects
Fora do circuito turístico de Barcelona, o mercado de flores é revestido por uma seqüência de ripas coloridas. São centenas de linhas com distintos tons cromáticos, que seguem em faixas irregulares por toda a fachada do imenso edifício dedicado à venda, em atacado, de flores e plantas.
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8. Museu de Arte Contemporânea de Castilla y León, León, Espanha
Autor: Luis M. Mansilla and Emilio Tuñón
Painéis de vidro colorido revestem a fachada do museu. O restante da construção é feita de concreto aparente, material que impõe elegância ao conjunto e complementa a divertida fachada do prédio de seis andares que se converteu em um dos principais pontos turísticos da cidade.
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9. Conjunto residencial Manzana Perforada, Madri
Autor: Amann-Canovas-Maruri
Manzana Perforada é um raro exemplo de conjunto habitacional que consegue ter, a um baixo custo, beleza e funcionalidade. Organizado ao redor de um pátio interno, o edifício estrutura-se em concreto, mantendo a área comum totalmente aberta, e revestindo com chapas metálicas de cores diferentes cada uma das unidades residenciais.
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10. The Rainbow School, Los Angeles, Califórnia, EUA
Autor: DLR Group
A arquitetura da escola particular situada nos arredores de Los Angeles aposta não apenas na diversidade de cores, mas também na de formas. A estrutura de metal libera espaço para uma distribuição irregular de fechamentos externos, tanto nas faces voltadas para as quadras poliesportivas, quanto para a fachada voltada para a rua.

Fonte: Casa Vogue

Aos meus filhos Cícero e João Gabriel, por Gerivaldo Neiva: O PRESENTE ESTÁ EM NOSSAS MÃOS.

Este é um dos mais belos discursos já lido por mim, gostaria que refletissem nele.



O PRESENTE ESTÁ EM NOSSAS MÃOS [1]

Gerivaldo Neiva [2]

“Si eu tivé di vivê obrigado, um dia i antes dêsse dia eu morro”
Elomar Figueira Mello, violeiro e poeta.

Um dia, em uma bela manhã, recebi uma mensagem via Internet com o convite para ser o Patrono de uma turma de formandos da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, a nossa querida UESB. Com surpresa, precisei ler com cuidado para confirmar a autenticidade da mensagem, pois a Internet tem de tudo um pouco e é preciso ter muito cuidado.
Confirmado o convite, transbordei de alegria e felicidade e o filme de uma vida inteira me veio à mente. No enredo desse filme, minha infância pobre no sertão da Bahia, a ida para Salvador, as primeiras lutas estudantis, a luta pela anistia aos exilados e perseguidos pela ditadura, pelas “diretas já”, o curso de Direito, a advocacia e a opção pela magistratura. Ao final desse filme, um traço foi presente em todos os momentos da minha vida: o inconformismo com a pobreza, a miséria e a injustiça!
No momento seguinte, passei a buscar razões para o convite. Por que eu? Ora, o Patrono é o advogado da Turma, é quem defende os novos profissionais perante a sociedade e seu discurso deverá destacar a importância do curso escolhido e da profissão dos graduados.
Eu, como já era do conhecimento da Turma, trazendo sempre comigo a rebeldia da juventude e a revolta com a absurda desigualdade social desse país, também não me conformo com o modelo de Poder Judiciário implantado no Brasil. Além disso, sou um crítico ferrenho do ensino jurídico que transformou uma das mais belas profissões em mercadoria e também crítico das correntes do Direito que querem minimizá-lo ao estudo das leis e técnicas em busca de uma decisão judicial, ou seja, a profissão que deveria estudar o Direito como o modelo de legítima organização social da liberdade, como pregava Roberto Lyra Filho, foi transformado pela modernidade em mera técnica de aprendizagem de legislação.
Assim, o mais belo e importante estudo para a condição de convivência harmônica entre os seres humanos, e destes com o planeta, foi transformado pela modernidade em um estudo desprovido de vida, com os olhos vendados para o mundo, desprovido de emoção e de humanismo, retirando dos profissionais do direito, com seu racionalismo e frieza, a sensibilidade e a possibilidade de fazer do Direito, não o símbolo da proibição e da repressão, mas o promotor da liberdade, da felicidade e da vida plena e abundante.
Como, portanto, pensando assim, poderia ser o Patrono, o defensor de uma turma de formandos em Direito? Como poderia dizer a eles que escolheram a melhor profissão? Como dizer à sociedade e seus pais que seus filhos seriam felizes e bem sucedidos com a profissão que escolheram?
Pois bem, pensando nisso, elaborei um discurso falso e cheio de ilusões para me desvencilhar facilmente do papel de Patrono. Ao final da escrita, lembrei-me de Luiz Alberto Warat, o maior filósofo do Direito da América Latina, ao pregar que todo final feliz é mentiroso. Assim, como não quero ser hipócrita, rasguei aquele discurso cheio de ilusões e resolvi lhes falar com serenidade e, sobretudo, trazendo-lhes minhas angústias, sofrimentos, dúvidas e inconformismos, depois de 6 anos de advocacia e mais de 20 anos na magistratura da Bahia.
Portanto, posso dizer a todos vocês que agora quem vos fala é um coração cheio de angústias, mas também – e isso não é contraditório – cheio de esperanças e de alegrias.
Sendo assim, sofro com as crianças desse país que já nascem como se marcadas para a subnutrição, para o analfabetismo, para a imundície de esgotos a céu aberto e abandono pelos poderes públicos.
Sofro com os jovens pobres e excluídos desse país que perambulam a esmo, sem sonhos e perspectivas, pelos becos e favelas, à espera de uma bala perdida, de um convite para a vida aparentemente fácil do tráfico ou para ser apenas mais um número na estatística da violência policial.
Sofro com os sem-teto que passam noites ao relento, adormecidos pela embriaguez e sonhando com um lar, sob o risco de ser queimado vivo por alguma mente deformada pelo consumismo, pelo egoísmo e insensibilidade que lhes ensinou esta dita sociedade civilizada.
Sofro com os sem-terra que buscam um pedaço de terra para plantar e produzir alimentos para sua família e para a cidade, que dormem com o medo do despejo e da morte, embora saibam mais do que todas as leis que a terra é o lugar sagrado, não como propriedade privada, mas como o lugar detentor dos recursos naturais, o lugar da produção de alimentos e da possibilidade única de continuidade da sobrevivência da espécie humana sobre o planeta.
Sofro com todos os presos provisórios, jogados em prisões que envergonham o mundo civilizado, sob o falso pretexto de garantia da ordem pública, à espera de um julgamento pelo Poder Judiciário, que não lhes reconhece, sequer, como pessoa humana e sujeito de direitos, mas como lixo a ser removido e escondido.
Sofro com este modelo de Poder Judiciário que venda os olhos para os poderosos, mas faz descer implacável sua espada contra os destituídos de riqueza e de poder.
Sofro com todos os explorados, excluídos, miseráveis, marginalizados e vilipendiados de todo o mundo.
Sofro, e ao mesmo tempo me regozijo, por fim, com todos aqueles que têm fome e sede de Justiça.
Todo este sofrimento, no entanto, me enche de esperanças e certezas de que nós, artesãos do Direito (não “operadores do Direito”, pois não lidamos com máquinas), temos em nossas mãos a mais bela profissão do mundo, pois temos a possibilidade de contribuir, com nossas ações e nosso trabalho, para amenizar o sofrimento das pessoas, para realizar a justiça, para construir uma sociedade livre justa e solidária, fundada na cidadania e dignidade da pessoa humana, como está escrito em nossa Constituição.
Agora, por fim, posso me dirigir aos pais e a todos os presentes para defender esses graduados e a profissão que escolheram.
E digo, por fim, que somos, em verdade, privilegiados por estarmos vivendo uma era de grandes desafios. Estamos no olho do furacão e o futuro desse país, como a grande nação de todos que ainda precisa ser construída, depende de nós. Sobretudo, o presente dessa nação está em nossas mãos.
Como uma benção final, digo a todos que tenho o maior orgulho de ser o Patrono dessa Turma e que seremos companheiros, como disse Che Guevara, se formos capazes de nos indignarmos a cada vez que uma injustiça é cometida em qualquer lugar do mundo. Finalmente, na difícil e árdua jornada que lhes espera, quando se depararem com um conflito entre a Lei e a Justiça, não tenham a menor dúvida, não tenham o menor receio, de permanecerem sempre ao lado da Justiça.
Abraço fraternalmente cada um de vocês.
Contem sempre comigo!
Muito obrigado!
Gerivaldo Neiva.




[1] Discurso do Patrono. Formandos em Direito da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), em 29 de setembro de 2012.
[2] Juiz de Direito (Ba), membro da Associação Juízes para a Democracia e Porta-Voz no Brasil do movimento Law Enforcement Against Prohibition (Leap).

Eles estão chegando... VIA REGIONAL NOROESTE FLUMINENSE


Depois de darem uma circulada pela Coreia e uma esticadinha na China, eles estão chegando trazendo nas malas muita bagagem - isto é, saudade - e pouco dinheiro; mas na cabeça... um turbilhão de ideias.



Sejam bem-vindos!
我们欢迎您!
A Noroeste abraça vocês todos. Essa viagem é para nós também, parte da grande travessia que a educação do ERJ, e do Brasil, faz em busca da excelência.

Faço das palavras do professor ZeLuis as minhas.
Beijos.

PENSAMENTO DO DIA


É PRECISO AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS!

sábado, 29 de setembro de 2012

Palavra, simples como qualquer palavra



Palavra, tenho que escolher a mais bonita
Para poder dizer coisas do coração
Dar a letra de quem lê
Toda palavra escrita ou rabiscada
No joelho, guardanapo ou chão
Ponto pula linha travessão
E a palavra vem
Pequena, querendo se esconder no silêncio
Querendo se fazer de oração
Baixinha como a altura da intenção e na insegurança
Vírgula, parênteses, exclamação
Ponto pula linha travessão
E a palavra vem...


Vem sozinha
Que a minha frase invento pra te convencer
Vem sozinha...
Se o texto é curto aumento pra te convencer
Palavra, simples como qualquer palavra
Como qualquer palavra


-
[ ♪ - O Teatro Mágico ]