Quando ainda estudava na Academia de Belas-Artes de Guangzohu, na China, Leonora Hamill começou a série fotográfica Art in Progress. Passando por salas de aula em escolas de arte da Europa, da Ásia, das Américas e da África, a franco-britânica reuniu imagens intencionalmente clicadas de forma frontal, neutra e detalhada. Os prints grandes em impressão analógica convidam o espectador a entrar e observar cada detalhe artístico experimentado pelos mais diversos estudantes de arte no mundo.
A série de fotografias que registra as salas vazias, da forma que foram deixadas pelos estudantes, vem sendo vista como grande facilitadora na compreensão da criação e no aprendizado da arte num mundo cada vez mais conectado culturalmente.
A ideia surgiu quando Leonora buscava semelhanças e constrastes nas formas de expressão da arte, enquanto visitava as dependências do campus onde residiu na China – um lugar bem distante da realidade a que ela estava acostumada.
"Eu comecei a me questionar como a arte é ensinada ao redor do mundo, se há uma continuidade nas tradições da história da arte ou se cada país possui sua própria metodologia", explica a fotógrafa, que teve seu trabalho Art in Progress exposto na Galeria Podbielski Contemporary, em Berlim, em março deste ano.
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