terça-feira, 30 de novembro de 2010

Aldemir Martins














1922-2006 ALDEMIR MARTINS
"Acho que o Aldemir tem o dom de captar tanto as pessoas como as frutas e objetos inanimados em obscuros momentos de revelação, o que dá ao seu desenho e à sua pintura - diretos e claros à superfície do papel ou da tela - uma espécie de segundo momento dramático, ou indiscreto." Antonio Callado


"Seja na aspereza dos cangaceiros em branco e preto, seja no lirismo colorido dos pássaros e dos peixes, ele mostra sempre a capacidade soberana de usar os recursos de sua arte para ser diverso sendo sempre o mesmo". Antonio Cândido

"O que se pode aconselhar ao jovem cearense é o trato da decoração mural e mesmo da tapeçaria, não devendo nunca se afastar da observação da humanidade popular brasileira". Di Cavalcanti

"Os seus cangaceiros, os seus cactus, os seus bichos incorporam-se definitivamente à iconografia brasileira". Ferreira Gullar

"Talvez por ser assim tão violento o sol, tão áspera a terra, tão cruel a seca, tão devastadoras as enchentes, tão pobre o homem em chão rico, talvez para compensar tanta dificuldade a enfrentar e a vencer, da sofrida (não, porém, vencida) humanidade do Nordeste nascem os grandes criadores, os poetas, os romancistas, os músicos, os pintores. Nasce Aldemir Martins, mais do que nordeste, o próprio Nordeste". Jorge Amado

"Os gostos de Aldemir são da mesma espécie como os dos primeiros de Miró; as aves e sobretudo os galos são parentes daqueles que se encontram nos "Bestiários" de Medicevo; as estrelas parecem esferas próprias para os céus dos ex-votos dos artesãos perdidos nas montanhas; os cangaceiros emergem dos contos populares ou das cerâmicas cozidas no sol das feiras de Pernambuco. Aldemir, como todos os artistas de valor, gosta das imagens que a história salvou em sua cornucópia". Pietro Maria Bardi
Fonte: www. art-bonobo.com.br

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