Detalhes do interior da Sala do Trono (Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo)
Com um acervo de grande interesse científico, foi incorporado à Universidade do Brasil, atual UFRJ, em 1946 (Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo)
O prédio com quase 200 anos de história já sofria com infiltrações diversas (Foto: Custódio Coimbra/Agência O Globo)
Atingido por um incêndio na noite deste domingo (02/09), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, guardava, além de 20 milhões de itens raríssimos de arqueologia, 200 anos de arquitetura. Trata-se do museu mais antigo do Brasil, inaugurado em 6 de junho de 1818, e que foi o palácio residencial de Dom João VI, dom Pedro I e dom Pedro II.
Incêncio destrói Museu Nacional na Quinta da Boa Vista. Foto Custodio Coimbra (Foto: Agência O Globo)
Tombado desde 1938 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o edifício de 13.616,79 m² marcado pelas linhas neoclássicas foi construído pelo arquiteto brasileiro Manuel de Araújo Porto Alegre. O paisagismo, com referências italianas, foi projeto do arquiteto e paisagista Luiz Reys.
O fogo que atingiu o museu ainda tem origem desconhecida, mas há tempos a construção gritava por cuidados. Desde 2016, o prédio já apontava problemas estruturais, infiltrações e rachaduras e há três meses, por celebração de seus 200 anos, havia recebido do BNDES um valor de R$ 21,7 milhões para sua revitalização. Em nota, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que a perda é irreparável.
“Tenho procurado ajudar a instituição desde que entrei no MinC. O Instituto Brasileiro de Museus realizou diversas ações. Infelizmente não foi o suficiente. Temos que cuidar muito melhor do nosso patrimônio e dos acervos dos museus. Certamente a tragédia poderia ter sido evitada”, disse o ministro.
Na manhã de segunda-feira (03/09) o fogo já havia sido controlado. Porém, parte do teto do edifício já desabou e, segundo os bombeiros, praticamente tudo foi destruído. A Defesa civil irá avaliar os danos e, na madrugada, os bombeiros revelaram à imprensa que não há risco de desabamento do prédio, embora parte da estrutura interna tenha caído.
O Museu Nacional é a instituição científica mais antiga do brasil e possuída um acervo rico de itens arqueológicos. Entre eles, o crânio de Luzia, o fóssil mais antigo do Brasil.
Atingido por um incêndio na noite deste domingo (02/09), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, guardava, além de 20 milhões de itens raríssimos de arqueologia, 200 anos de arquitetura. Trata-se do museu mais antigo do Brasil, inaugurado em 6 de junho de 1818, e que foi o palácio residencial de Dom João VI, dom Pedro I e dom Pedro II.
Incêncio destrói Museu Nacional na Quinta da Boa Vista. Foto Custodio Coimbra (Foto: Agência O Globo)
Tombado desde 1938 pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o edifício de 13.616,79 m² marcado pelas linhas neoclássicas foi construído pelo arquiteto brasileiro Manuel de Araújo Porto Alegre. O paisagismo, com referências italianas, foi projeto do arquiteto e paisagista Luiz Reys.
O fogo que atingiu o museu ainda tem origem desconhecida, mas há tempos a construção gritava por cuidados. Desde 2016, o prédio já apontava problemas estruturais, infiltrações e rachaduras e há três meses, por celebração de seus 200 anos, havia recebido do BNDES um valor de R$ 21,7 milhões para sua revitalização. Em nota, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, disse que a perda é irreparável.
“Tenho procurado ajudar a instituição desde que entrei no MinC. O Instituto Brasileiro de Museus realizou diversas ações. Infelizmente não foi o suficiente. Temos que cuidar muito melhor do nosso patrimônio e dos acervos dos museus. Certamente a tragédia poderia ter sido evitada”, disse o ministro.
Na manhã de segunda-feira (03/09) o fogo já havia sido controlado. Porém, parte do teto do edifício já desabou e, segundo os bombeiros, praticamente tudo foi destruído. A Defesa civil irá avaliar os danos e, na madrugada, os bombeiros revelaram à imprensa que não há risco de desabamento do prédio, embora parte da estrutura interna tenha caído.
O Museu Nacional é a instituição científica mais antiga do brasil e possuída um acervo rico de itens arqueológicos. Entre eles, o crânio de Luzia, o fóssil mais antigo do Brasil.
Fonte: Casa Vogue
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