"O vocábulo italiano caricatura (na origem, ato ou efeito de carregar) parte exatamente do mesmo ponto e chega a resultado muito parecido. Parece claro que um surgiu como tradução do outro, mas tudo indica que caricatura veio primeiro: em italiano, data de fins do século 16 essa acepção da palavra, segundo o Houaiss. A charge francesa nasceu cerca de cem anos depois.
Cartum é termo mais recente, importado nos anos 1960 do inglês cartoon – este vindo do italiano cartone, “cartão”, o suporte onde se desenhavam os tais rabiscos.
Sinonímia à parte, vamos às diferenças. A caricatura tem uma acepção estrita de desenho (especialmente de pessoas) em que se exageram traços com objetivo crítico e cômico. Nesse sentido é estática, não precisa contextualizar nada ou contar história alguma. Basta brincar com as características físicas do personagem.
A charge, também vista de forma estrita, quase sempre inclui o recurso à caricatura, mas isso não é obrigatório. O que a caracteriza é contar e expor criticamente – em geral num único quadro – uma historinha, uma situação. Tem contexto, costuma vir com um esboço de cenário e, com frequência, recorre a balões ou legendas.
Já a palavra cartum, quando não é empregada como sinônimo das outras duas, pode querer dizer o mesmo que história em quadrinhos – em especial HQ daquele subgênero tradicional na imprensa, também chamado tirinha, que conta uma história em poucos quadros, geralmente três."
Cartum é termo mais recente, importado nos anos 1960 do inglês cartoon – este vindo do italiano cartone, “cartão”, o suporte onde se desenhavam os tais rabiscos.
Sinonímia à parte, vamos às diferenças. A caricatura tem uma acepção estrita de desenho (especialmente de pessoas) em que se exageram traços com objetivo crítico e cômico. Nesse sentido é estática, não precisa contextualizar nada ou contar história alguma. Basta brincar com as características físicas do personagem.
A charge, também vista de forma estrita, quase sempre inclui o recurso à caricatura, mas isso não é obrigatório. O que a caracteriza é contar e expor criticamente – em geral num único quadro – uma historinha, uma situação. Tem contexto, costuma vir com um esboço de cenário e, com frequência, recorre a balões ou legendas.
Já a palavra cartum, quando não é empregada como sinônimo das outras duas, pode querer dizer o mesmo que história em quadrinhos – em especial HQ daquele subgênero tradicional na imprensa, também chamado tirinha, que conta uma história em poucos quadros, geralmente três."
Fonte: Veja
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