sábado, 5 de maio de 2018

Pensamento do dia: eu me refugiarei à sombra das tuas asas.


"Misericórdia, ó Deus; misericórdia, pois em ti a minha alma se refugia. Eu me refugiarei à sombra das tuas asas, até que passe o perigo.
Clamo ao Deus Altíssimo, a Deus, que para comigo cumpre o seu propósito.
Dos céus ele me envia a salvação, põe em fuga os que me perseguem de perto; Pausa Deus envia o seu amor e a sua fidelidade.
Estou em meio a leões, ávidos para devorar; seus dentes são lanças e flechas, suas línguas são espadas afiadas.
Sê exaltado, ó Deus, acima dos céus! Sobre toda a terra esteja a tua glória!
Preparam armadilhas para os meus pés; fiquei muito abatido. Abriram uma cova no meu caminho, mas foram eles que nela caíram. Pausa
Meu coração está firme, ó Deus, meu coração está firme; cantarei ao som de instrumentos!"

Salmos 57:1-7
O Salmo 57 comunica de maneira poética a circunstância do autor, que se escondia em uma caverna. Nos primeiros seis versos do Salmo, ele encontra refúgio na sombra das asas de Deus, mas está cercado por leões e encarando sua própria sepultura. Estando nesse lugar baixo, ele recebe ajuda que desce do alto. No final do Salmo, ele vê a luz do dia e levanta seus olhos para as nuvens e os céus. Não está mais na escuridão da caverna, pois achou misericórdia na luz do Senhor.

Como a poesia hebraica frequentemente mostra uma simetria de ideias, esse Salmo inclui alguns pares de expressões, especialmente contrastes de ideias. A misericórdia e a fidelidade de Deus são enviadas do céu (verso 3) e se elevam até os céus (verso 10). No início do Salmo, Davi estava entre leões de dentes afiados (verso 4) mas, no fim, entre os povos cantando louvores a Deus (verso 9). Os perseguidores caem na cova que eles prepararam para outros, no lugar próprio para esses inimigos do Senhor, enquanto o perseguido permanece firme na sua confiança em Deus (versos 6 e 7).

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