sábado, 10 de março de 2018

Pensamento do dia: do fruto de sua boca o homem desfruta coisas boas.



Provérbios 13.2,3

“Do fruto de sua boca o homem desfruta coisas boas, mas o que os infiéis desejam é violência. Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando” (Pv 13.2,3 NVI).

Dizem que algumas coisas jamais voltam como o tempo perdido, a flecha lançada e as palavras pronunciadas. E, como coisas que não voltam, deixam consequências bem desagradáveis caso liberadas inadvertidamente. Nesse sentido, as palavras que dizemos cessam seu som tão logo paremos de falar. Entretanto, seus resultados continuam e podem nos perseguir por um longo tempo.

Por isso, a primeira parte desses versículos fala dos bons resultados de palavras justas e ditas a seu tempo. O termo “fruto” é utilizado para representar os resultados produzidos em função do que diz a “boca” de um “homem”. Conforme a qualidade de suas palavras, o sábio “desfruta coisas boas” porque pensa no resultado do que é dito. Ele não ofende as pessoas, não mente a elas, não diz coisas imorais e inconvenientes, não faz pouco de seus semelhantes e não fica se gabando. Por isso, o homem que “guarda sua boca” para que ela não diga tudo que lhe vem à mente, nem tudo que, por impulso, deseja falar, evita problemas sérios para si e “guarda sua vida”. O silêncio é um tesouro para um homem assim e ele colhe bons frutos de sua sabedoria no falar e, em especial, no calar.

Os tolos e “infiéis” fazem o oposto dos sábios. Em vez de pensar antes de falar, de medir e dosar bem as palavras e até de desistir de falar o que quer, ele fazem como o homem que “fala demais”. Tudo que vem à mente, eles o dizem imediatamente. Até usam como desculpa o fato de serem pessoas muito sinceras — normalmente, essa falsa sinceridade se aplica só às suas palavras duras, mas nunca à necessidade de se desculpar. Isso também tem resultados, mas não positivos. Se o fruto das palavras sábias são “coisas boas”, o que o tolo colhe é “violência”. O resultado final é que esse falastrão “acaba se arruinando” por causa da sua boca sem freios. Portanto, sempre que você quiser dizer algo, especialmente por impulso em momentos adversos, pense no que as palavras irão produzir nas outras pessoas e principalmente no que irão fazer a você como resultado do que disse. Se chegar à conclusão de que não será algo bom, aceite este conselho: fique calado!

Pr. Thomas Tronco

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