RESISTA um pouco mais, mesmo que as feridas latejem e que a sua coragem esteja cochilando.
RESISTA mais um minuto e será mais fácil resistir aos demais.
RESISTA mais um momento, mesmo que a derrota seja um imã; mesmo que a desilusão caminhe em sua direção.
RESISTA mais um pouco, mesmo que os invejosos digam para você parar; mesmo que a sua esperança esteja no CTI.
RESISTA mais um momento, mesmo que você não possa avistar ainda a linha de chegada; mesmo que as inseguranças brinquem de roda a sua volta.
RESISTA um pouquinho mais, mesmo que a sua vida esteja sendo pesada como a consciência dos insensatos e você se sinta indefeso como um pássaro de asas quebradas.
RESISTA porque o último instante da madrugada é sempre aquele que puxa a manhã pelo braço e essa manhã, bonita, ensolarada, sem algemas, nascerá para você em breve, desde que você resista.
RESISTA, porque eu estou sentada na arquibancada do tempo torcendo ansiosa para que você resista e ganhe de Deus o troféu que merece: a felicidade.
© ANA CLÁUDIA SALDANHA JÁCOMO
In Cheiro de flor quando ri 1
(publicado em 21 de Novembro de 2007)
Obs.: trabalho fotográfico de Andreia de Sá.
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