“O engano está no coração dos que maquinam o mal,
mas a alegria está entre os que promovem a paz”
(Pv 12.20 NVI).
Ouvi contar a história de um homem que trabalhava muito rápido cavando poços. Ele fazia quase na metade do tempo de outros profissionais. Parte da economia de tempo se dava pela sua destreza e força. Mas outra parte se devia a certa negligência para com a segurança. O desejo de atingir o nível da água no menor tempo possível fazia com que ele deixasse de tomar medidas corretas e necessárias. Seu último trabalho fez com que o poço se tornasse sua sepultura.
Do mesmo modo fazem os homens “que maquinam o mal”. Eles também têm objetivos, mas não da profundidade de uma cisterna. Seu desejo é alcançar a felicidade e satisfazer suas ambições. Esse objetivo não pode ser nublado por nada e acaba por justificar, em seu “coração”, a ação maldosa para com os outros. Afinal, pensam que ninguém pode ficar entre eles e seus desejos e alvos. Vale tudo para atingir a satisfação. Infelizmente, o que alcançam é “engano” e falsidade na forma de valores passageiros e que não satisfazem como imaginavam que fariam. No final, a lama da maldade se volta sobre eles e acaba os soterrando.
Por outro lado, há aqueles cujos objetivos são bem mais nobres que os primeiros, alvos esses que combinam com o caráter de Deus e com sua Palavra. Em vez de fazerem mal aos outros, causando-lhes sofrimento para alcançar vantagens pessoais, esses “promovem a paz” alheia. Seus objetivos não são egoístas e seus meios não são fraudulentos. Eles têm no coração a felicidade e a paz das pessoas ao seu redor. Priorizam os outros, mas, apesar disso, acabam colhendo os bons frutos dessa santa semeadura. A felicidade que buscam para outros permeia sua própria existência. Eles atingem os que os maus desejam e não podem obter. Buscam a paz e a alegria dos outros e encontram felicidade para eles mesmos. Qual desses caminhos você quer tomar?
Pr. Thomas Tronco
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