terça-feira, 31 de outubro de 2017

Redação no Enem deve dizer 'como' e 'para que' a proposta de intervenção será feita, diz a professora youtuber Carol Mendonça


RESUMO

A professora e youtuber Carol Mendonça disse que é possível tirar a nota máxima na redação do Enem. Ela participou de um programa ao vivo nesta terça (31) com a colunista do G1 Andrea Ramal dando dicas de como fazer um bom texto. "Todo mundo pode ser bom em redação, é uma questão de leitura e prática", diz Carol.


A professora afirma que é bom abrir o texto com uma associação entre o tema proposto e a realidade. Para a proposta de intervenção que encerra a dissertação, a dica é responder as perguntas: "como e para que ela será feita?"


Carol também reforça que é fundamental não usar linguagem coloquial e prestar atenção na ortografia.

A redação aparece no primeiro dia de provas neste domingo (5). Uma das apostas de tema da professora são assuntos ligados à saúde, como a banalização de transtornos mentais.


Não usar linguagem coloquial e evitar repetição de palavras e pleonasmos são algumas das dicas.

O domínio da norma culta vale 200 pontos. Por isso, vale a pena conferir acentuação, vírgulas, concordância verbal e regências.


A dica para a proposta de intervenção é não ser radical.


"Todo mundo pode ser bom em redação, é uma questão de leitura e prática", diz Carol. Ela diz que é importante fazer uma redação por semana como treino.


A professora lembra que é bom fazer uma associação do tema proposto com a realidade no início do texto.

Carol Mendonça aposta na banalização dos transtornos mentais e outros assuntos ligados à saúde como tema de redação.

Para Carol Mendonça, vale usar os textos de apoio na redação. "Não é copiar, é usar as informações com sabedoria."

https://g1.globo.com/educacao/enem/2017/ao-vivo/redacao-no-enem-tire-duvidas-com-andrea-ramal-e-a-professora-youtuber-carol-mendonca.ghtml

500 ANOS DA REFORMA PROTESTANTE – 31 de outubro de 1517 – 2017



Quando Martinho Lutero pregou na porta da Igreja do Castelo de Wittemberg, em 31 de outubro de 1517, o pergaminho com as 95 teses, ele não o fez com a pretensão de dividir ou de desencadear um grande movimento na história da Igreja. Ele agia como o padre que, com preocupação, via como as almas dos seus paroquianos eram desnorteadas por um grande escândalo, descaradamente apregoado em nome da santa Igreja: a venda do perdão de Deus, como se fosse mercadoria, por meio de cartas de indulgência.


As teses, escritas em latim, eram destinadas a suscitar uma discussão, entre os acadêmicos, sobre a legitimidade bíblica de tal negócio. Deus oferece o perdão ao pecador arrependido por graça e bondade, pelo mérito de Jesus Cristo. E disto se faziam abusos incríveis. Pelo pagamento de dinheiro não só se podia livrar do castigo eterno pessoas falecidas, como até os vivos podiam isentar-se da culpa de pecados preconcebidos comprando as tais indulgências.
Martinho Lutero, como padre fiel de sua Igreja, não podia crer que o chefe da cristandade encobria, com o seu nome e autoridade tão grande abuso. A discussão sobre as 95 teses deveria trazer a conclusão clara disso.
Eis algumas das teses:

“Por amor à verdade e movido pelo zelo de elucidá-la, será discutido em Wittemberg, sob a presidência do Rev. Padre Martinho Lutero, mestre das Artes Livres e professor catedrático da santa Teologia ali mesmo, o que se segue. Pede-se, que aqueles que não puderem estar presentes para tratarem do assunto verbalmente conosco, o façam por escrito.
Em nome do nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

1. Quando nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo disse: Fazei penitência, (Mt. 4:17), ele quis que toda a vida dos fiéis fosse uma vida de arrependimento.
6. O papa não pode perdoar uma única culpa de pecado, senão declarar e confirmar que a culpa já foi perdoada por Deus.
11. Esta ideia de transformar a pena canônica em penas do purgatório, aparentemente foi semeada quando os bispos se achavam dormindo.
27. Pregam futilidades humanas todos os que afirmam que tão logo a moeda soar ao ser jogada na caixa, a alma se eleva do purgatório.
32. Serão eternamente condenados, juntamente com seus mestres, aqueles que julgam obter certeza de sua salvação mediante indulgências.
36. Todo e qualquer cristão verdadeiramente compungido tem pleno perdão da pena e da culpa, o qual lhe pertence mesmo sem a indulgência.
43. Deve-se ensinar aos cristãos que quem dá aos pobres ou empresta aos necessitados procede melhor do que quando compra indulgências.
45. Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê um necessitado, e a despeito disto gasta o dinheiro com indulgência, não recebe as indulgências do papa, mas atrai sobre si a indignação de Deus.
50. Deve-se ensinar aos cristãos que, se o papa tivesse conhecimento das ações dos pregadores de indulgência preferiria ver a catedral de São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne e os ossos de suas ovelhas.
52. É vã a confiança de ser salvo mediante as indulgências mesmo que o Comissário papal ou mesmo que o próprio papa empenhe sua alma como garantia.
53. São inimigos da cruz de Cristo e do papa, todos que por causa das indulgências, mandam silenciar completamente a Palavra de Deus nas demais igrejas.
62. O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo Evangelho da glória e da graça de Deus.
79. Afirmar que o símbolo, com a cruz de indulgências e adornado com as armas do papa tem tanto valor como a própria cruz de Cristo, é blasfêmia.
95. E assim, esperem mais entrar no Reino dos céus através de muitas tribulações do que mediante consolações infundadas e este comércio vil com o que é sagrado.”

O efeito destas teses foi tão inesperado, que não ficaram entre os letrados, mas traduzidas do latim para o alemão, em poucas semanas se espalharam por toda a Alemanha e outras partes da Europa, e chegaram ao conhecimento do povo em geral. E o povo sentia que nestas frases se anunciava uma libertação do jugo de um sistema clerical que, em vez de servir, dominava as almas dos crentes.
Em 1518, Roma tratou de liquidar o caso do monge de Wittemberg. Lutero foi chamado para responder processo em Roma, dentro de sessenta dias. Mas por interferência de Frederico o Sábio, Príncipe da Saxônia na Alemanha, o papa consentiu que a questão fosse tratada em Augsburgo, e para isto comissionou o Cardeal Cajetano. Este exigia simplesmente que o réu declarasse sem conversa ou discussão: “revogo tudo”. Naturalmente nada conseguiu e Lutero voltou a Saxônia.
No verão de 1519, Lutero foi a um debate teológico em Leipzig com João Eck, professor da Universidade de Leipzig. Eck forçou Lutero a admitir que papas e concílios podem errar e que nem tudo na doutrina hussita era herético. Lutero esteve neste debate acompanhado de 200 estudantes e de Felipe Melanchton, seu amigo e discípulo. Ele descreve seu amigo Melanchton nestas palavras: “Eu sou áspero, violento, tempestuoso, e tudo o que seja hostil. Preciso remover os tocos, cortar fora as cordas e espinhos, e limpar a floresta selvagem; então o mestre Felipe vem suave e gentilmente semeando e regando com alegria.”
Em 1520 Lutero escreveu seus três mais poderosos tratados. Em seu livro “À Nobreza Cristã da Alemanha”, Lutero pede que a Alemanha se una contra os abusos de Roma. Em “No Cativeiro Babilônico da Igreja”, ele ataca as doutrinas não bíblicas da Igreja romana, especialmente os sacramentos extras. E no seu “A Liberdade de um Cristão” ele enfatiza o sacerdócio de todos os crentes.
Lutero foi então intimado a comparecer diante do Imperador Carlos V, um católico devoto, Rei da Espanha e Alemanha. Este Carlos esperava consolidar seu dividido império através da negociação com os protestantes cismáticos. Entretanto, Carlos V precisava da ajuda dos príncipes alemães contra os turcos, e este era o propósito dessa Dieta, isto é, essa assembléia imperial em Worms.

A degradação e abusos cometidos pela Igreja que se afastara da pureza dos apóstolos era tal que se estimulavam peregrinações a santuários que colecionavam relíquias sagradas na maioria dos casos, objetos falsificados. A igreja decadente ensinava que se um fiel peregrinasse ate um desses santuários especiais receberia também uma especial indulgencia perdoando-lhe os pecados. Assim, não era mais o sangue de Jesus que tinha poder para perdoar os pecados mas uma multiplicidade de obras que o “fiel” pudesse fazer ou comprar. As tais peregrinações a santuários com relíquias “sagradas” de santos defuntos se espalharam pela Europa. Houve uma genuína competição para se colecionar as mais extravagantes coleções de peças inusitadas: o dente de um santo, o fêmur de outro, objetos de uso pessoal, resíduos, cabelos… as coleções chegavam a dezenas de milhares de objetos comercializados por grande preço para atrair peregrinos e com isso estimular as doações. Havia na Europa doze cabeças de João Batista tidas como verdadeiras, pedaços da cruz de Cristo suficientes para se construir um navio e na Mongúncia, um ovinho e uma pena do próprio Espírito Santo!!!

Em Leipzig, 1519, Lutero admitira que os concílios da Igreja e o próprio papa poderiam se equivocar. Isso causou uma reação violentíssima de Roma. Agora, em Worms, Lutero comparece, convocado a se humilhar e renegar tudo que havia escrito e ensinado diante do Imperador. Quando diante de Carlos V lhe perguntaram se ele se retrataria, ele apenas replicou: “A menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras… não posso e não retratarei nada… Aqui eu permaneço. Eu não posso fazer outra coisa. Que Deus me ajude. Amém”.
Sentindo-se desafiado por esse “mongesinho do interior de um país periférico”, de Roma, a resposta do papa a estas exposições bem intencionadas foi a “Bula de Excomunhão” – Exurge Domine -, isto é, um comunicado oficial, passado em nome de Deus, de que o frade seria excomungado da Igreja, se, dentro de 60 dias, não revogasse o que havia escrito e ensinado.
A bula mandava que todos os livros do herege Lutero fossem queimados, o que se fez realmente em algumas cidades, como em Colônia e Mongúncia.
As afirmações de Lutero em Leipzig deram-lhe a sua excomunhão da Igreja. Agora sua atitude em Worms deu-lhe também o seu banimento do Império. Em todo o império todos estavam proibidos de defendê-lo ou de ler seus escritos. Para salvar a vida dele, Frederico o sábio, príncipe da Saxônia, raptou Lutero a fim de protegê-lo no castelo Wartburg. Lá ele foi confinado por quase um ano, durante o qual ele traduziu o Novo Testamento do grego para o alemão popular, um trabalho de grande importância para a Reforma alemã.
Na primavera de 1522, Lutero retornou para Wittemberg para resolver os problemas criados pelos “profetas” de Zwickau, certos irmãos fanáticos e desequilibrados que radicalizavam a Reforma e pregavam uma revolução destrutiva contra todo tipo de autoridade. Esse movimento de Reforma mudou a Europa e todo o Cristianismo de modo profundo e definitivo.

A Reforma que eclodiu na Alemanha foi usada por Deus para deflagrar uma profunda reforma na Igreja. Lutero era um homem de moderação, mas por algum temor não foi fundo o suficiente em sua reforma. Ele agiu até onde tinha luz. Os conceitos de Lutero da Igreja Estatal, junto com o seu apoio dado às autoridades civis para esmagar sem misericórdia os camponeses numa rebelião na qual mais de 100.000 pessoas perderam suas vidas quando se revoltaram contra as injustiças sociais e econômicas do país, custou a Lutero muito da sua popularidade entre os camponeses, dos quais um bom número veio a se tornar anabatista.
As Dietas (Assembléias) de Spira em 1526 e 1529 e por fim a “Paz de Augstburgo” em 1555 finalmente concederam tolerância aos protestantes. Infelizmente, tanto o luteranismo quanto o catolicismo uniram sua hostilidade contra os anabatistas, próxima fase da restauração de Deus que estava destinada a emergir dentro da cristandade. De qualquer forma a Reforma Protestante iniciada em 31 de outubro de 1517 em Wittemberg na Alemanha foi um poderoso e maravilhoso mover Soberano de Deus. As afirmações de “Sola Gratia, Sola Fide e Sola Scriptura” – Apenas a Graça, a fé e a Escritura, começaram a levar a Igreja de volta ao cristianismo puro e simples do primeiro século. A verdade básica de “Salvação pela Fé” tornou-se o fundamento maior que une todas a denominações cristãs, evangélicas, pentecostais e carismáticas até o dia de hoje.

Pr. Marcelo Almeida.

Pensamento do dia: Deus é poderoso!


E Deus é poderoso para fazer que toda a graça lhes seja acrescentada, para que em todas as coisas, 
em todo o tempo, tendo tudo o que é necessário,
 vocês transbordem em toda boa obra. 
2 Coríntios 9:8

sábado, 28 de outubro de 2017

Arte Digital



"A arte digital é aquela feita no ambiente gráfico dos computadores. Quando falamos em arte digital, podemos pensar em pintura digital, fotografia digital, vídeos digitais, animação digital ou impressão digital. Na década de 1960, os artistas que usavam o computador tinham as mesmas preocupações e cuidados estéticos que os artistas contemporâneos, embora estivessem voltados para a tecnologia e todas suas possibilidades. O termo arte digital é utilizado para definir qualquer produção artística cuja criação de arte foi feita por um computador. De uma maneira mais abrangente, podemos conceituar a arte digital como um projeto artístico feito por meio do potencial da internet ou do computador.











História da Arte Digital

Os primeiros projetos artísticos digitais dos quais se tem notícia foram elaborados na década de 1960. Eram raros os artistas que usavam o computador em suas produções artísticas. No inicio da década de 1970, no museu de arte moderna de Paris, o artista Manfred Mohr organizou uma exposição sobre arte digital. Ele foi vaiado em seu discurso de abertura ao dizer que o computador era uma ferramenta capitalista.

Universo da Arte Digital

Dentro do universo da arte digital, há a computação gráfica. Esta abrange os métodos tecnológicos de informação para a captura e a criação de imagens, bem como a representação visual delas. Outro termo intimamente relacionado à arte digital é a animação gráfica. Uma das primeiras animações gráficas das quais se tem notícia foi produzida em 1967, por Charles Cesuri, nos Estados Unidos, mostrando o voo de um beija-flor. Para uma melhor compreensão didática, podemos dizer que a tecnologia funciona como uma ferramenta nas mãos do artista, quando este, no uso de sua capacidade criadora, gera novas formas de expressão. A manipulação de fotos é uma das principais áreas de atuação da arte digital. Ela consiste em alterar uma fotografia, além da alteração de suas cores. O desenho digital é realizado por ferramentas virtuais que correspondem àquelas utilizadas geralmente na arte tradicional. Atualmente, muitos artistas contemporâneos fazem do computador sua principal ferramenta de trabalho. É claro que isso não desmerece seu trabalho. Ele apenas substitui uma ferramenta por outra, mantendo seu estilo, sua técnica e o conceito de sua obra.



Em Resumo

Arte digital é a arte produzida no ambiente gráfico dos computadores. O termo arte digital é amplamente utilizado para definir qualquer produção artística cuja execução de arte foi realizada em um computador. De maneira geral, podemos conceituá-la como um projeto artístico feito por meio do potencial da internet ou do computador. Nesse caso, a tecnologia funciona como uma ferramenta na mão do artista."













Fonte de pesquisa: Universia, ENEM, Tribarte.

"Nossa maior fraqueza está em desistir"


Nossa maior fraqueza está em desistir. 
O caminho mais certo de vencer é 
tentar mais uma vez.

Thomas Edison

O ano em que vivemos como dinamarqueses,entenda o que é hygge e veja 5 jeitos de aderir ao estilo de vida


Conceito nórdico de conforto e bem-estar pode ser aplicado no dia a dia


Preparar a casa para a chegada da nova estação, reunir os amigos em torno da mesa, ler um livro e tomar um chá contemplando o silêncio. Tudo o que pode trazer conforto e sensação de bem-estar tem um nome ainda sem tradução para o português: hygge. O estilo de vida surgido na escandinávia não é novidade, mas voltou à tona desde que a Noruega (seguida da Dinamarca e da Islândia) foi considerada o país mais feliz do mundo de acordo com o relatório anual da ONU (Organização das Nações Unidas). O Brasil ficou em 22º lugar no ranking, que leva em conta fatores econômicos, sociais e políticos.

Qual é o segredo da felicidade? Além da cordialidade e de políticas de bem-estar social empregadas nesses países, muita gente atribui o sucesso ao conceito de hygge (pronuncia-se “rîgue”, ou “hu-ga”), praticado de maneira orgânica pelos povos nórdicos. Durante o inverno, os dinamarqueses têm apenas quatro horas de sol por dia e as temperaturas médias giram em torno de 0º C, o que faz com que as pessoas passem mais tempo dentro de casa. Segundo a professora Susanne Nilsson, que ensina conceitos de hygge em Londres, isso significa que as formas de se divertir no lar passam a ser muito importantes.

“Passar um tempo curtindo um aconchego com amigos e família, tomando uma cerveja ou um café com bolo, pode ser bom para a alma”, exemplifica Helen Russell, autora do livro “The Year of Living Danishly: Uncovering the Secrets of the World's Happiest Country” (O ano em que vivemos como dinamarqueses: Descobrindo os segredos do país mais feliz do mundo). O hygge também é tema de um blog (o Hello Hygge, criado por Kayleigh Tanner), de uma loja online de papéis de parede e até de uma padaria em Los Angeles, especializada em pães típicos dinamarqueses.

Veja a seguir 5 maneiras de aderir ao estilo de vida hygge, independentemente do país em que você mora.



1. Crie ambientes acolhedores
Preparar a casa para as estações mais frias é um jeito hygge de encarar a vida. Apostar em velas, mesmo durante o dia, é outra dica dos dinamarqueses para criar um refúgio.


2. Abra a casa e receba os amigos
Muito além de decorar a casa para as festas, o cuidado com cada detalhe é importante na hora de abrir as portas para os convidados.



3. Aproveite para cozinhar
Seja um simples bolo de chocolate para acompanhar uma xícara de chá, ou uma receita mais elaborada, investir em comfort food é um jeito prático e saboroso de aderir ao estilo de vida hygge. Também valem receitas como o bolo de coco molhadinho e o verdadeiro pão italiano.

​Ou, ainda, aproveite para adotar um modelo alimentar conhecido como plant based. Esse tipo de alimentação tem como base energética e nutritiva alimentos ricos em fibras e amidos. São o tipo confort food que amamos, mas geralmente considerados meros acompanhamentos nas principais refeições.



4. Cultive objetos de valor sentimental
Que uma peça assinada, original e de época, tem o poder de transformar tudo ao redor, nós já sabemos. Na filosofia hygge, a ideia é valorizar móveis de família para resgatar a sensação de acolhimento. Poucos hábitos são tão reconfortantes, por exemplo, quanto tomar um chá na antiga louça dos avós.


5. Arrume tempo para você

Tomar um banho relaxante e passar tempo sozinho lendo um livro pode ser incrivelmente reconfortante. Confira como decorar o banheiro com plantas, veja quatro maneiras de montar uma biblioteca em casa e aproveite o momento!

Fonte: Casa Vogue

Imagine, Invente, Sonhe, Voe!


Tente. 
Sei lá, tem sempre um pôr do sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. 
Pelo menos sorria, procure sentir amor.
 Imagine. Invente. Sonhe. Voe.

Caio Fernando Abreu

Qual conceito de lar de quem tem a casa na mochila


Conversamos com jovens nômades para entender o que significa estar em casa para quem vive com o pé na estrada

27/10/2017| POR GIOVANNA MARADEI

Viver viajando. Rodar o mundo e trabalhar diante de cenários que a maior parte das pessoas veem apenas por alguns segundos durante as férias. Não é de hoje que muitos jovens sonham, e por vezes alcançam, o estilo de vida nômade. Sem uma casa, uma cidade e nem mesmo um país fixo, eles se alinham com padrões mais atuais de lifestyle – conectando-se com tendências como a busca por uma relação mais próxima com a natureza, ou com a cidade que nos cerca, além da valorização das experiências.

Mas se por um lado a fluidez da vida parece ter sido muito bem compreendida pelos nômades, a construção de uma casa e a criação de raízes aparece como um desafio ainda sem resposta certa.

Qual conceito de lar para quem tem a vida inteira na mochila? Para quem prefere colecionar experiências do que porta-retratos? Para quem vive longe da família e não leva mais de 6 meses com o mesmo endereço? Foi essa a pergunta que fizemos para jovens que vivem hoje com o pé na estrada. A resposta? Talvez seja mais abstrata do que estamos acostumados – mas nem por isso menos bonita!
Marina Abadjieff e Pedro Beck

“Hoje, lar para nós é um lugar que nos dê qualidade de vida e autonomia para sermos o que quisermos”


Em 2014, durante uma road trip nos Estados Unidos, Marina e Pedro tiveram certeza: precisavam viver com o pé na estrada. Foi necessário um ano de planejamento, até que em 2015 os dois voltaram a viajar, certos que este era o estilo de vida que melhor combinava com as ambições do casal. Hoje o nomadismo se tornou um negócio, e os criadores da agência We are alive seguem em seu motorhome combinando os destinos dos seus sonhos com diferentes entregas comerciais.


“Temos sempre uma meta de ir do ponto A para o B, mas o meio do caminho é a melhor parte”, conta o casal que, junto com seus dois cachorros, já passou por diversas cidades dos Estados Unidos e do Canadá - e agora chegou ao México, aonde inicia uma longa viagem pelas Américas. “As muitas aventuras que vivemos serão pano de fundo para muitas histórias quando chegarmos no nosso destino final”, explica Pedro e Marina, que mesmo com paisagens de tirar o fôlego passando pela janela, não planejam viajar para sempre.


Onde está agora? México

Qual a parte mais difícil de adotar este estilo de vida? "Aprender a ser mais sozinho é difícil. Você fica com saudade da família, muitos amigos se afastam, e você perde o contato diário com pessoas do seu país"

Truque para se sentir em casa? "Casa para nós é nossos motorhome. Viajamos o mundo e dormimos todas as noites na mesma cama. O único truque, se é que podemos chamar de truque, é sempre ir decorando seu cantinho com sua cara".
Debbie Corrano


“Qualquer lugar que eu esteja com meus cães vira nosso lar em um piscar de olhos”


Para Debbie, três anos e meio após começar a viver e trabalhar viajando, casa é o lugar que ela está vivendo – seja por uma semana ou por três meses. A publicitária e ilustradora sempre sonhou em conhecer o mundo, mas só começou a planejar após uma viagem pelos Estados Unidos, quando topou um trabalho como freelancer e percebeu que era possível juntar as férias com sua rotina diária. “Não é como um sabático ou um mochilão. Eu posso fazer isso para sempre se eu quiser, essa foi a parte mais interessante para mim”, explicou.


Dona de dois cachorros, Debbie já esteve em Paris, Lisboa, Berlim, Zagreb, Sofia e Chian Mai (na Tailândia), entre muitos outros destinos escolhidos através de uma soma que incluí desde um sonho de infância até pré-requisitos práticos como o clima, a quantidade de trabalho e, claro, a distância – para que não seja muito desconfortável para os dois vira-latas que a acompanham.

“Fora de casa eu posso experienciar a cultura mais exótica que já vivi na vida, comer comidas diferentes, viver coisas completamente únicas. Dentro de casa eu tenho a minha rotina, minha alimentação e meus hábitos ao lado dos meus cães. Isso me ajuda a levar o conceito de "lar" junto comigo sempre”, resume a publicitária.



Onde está agora? Milão

Qual a parte mais difícil de adotar este estilo de vida? "Desapegar de quase tudo o tempo todo. Desapegar dos hábitos que eu tinha, de ver os amigos todo fim de semana, de estar perto da minha família, desapegar das casas que eu moro, dos amigos que eu faço, dos hábitos que cada cidade me traz. É um exercício constante de desapego em cada um dos lugares que eu passo"

Pensamento do dia:Deus é a fortaleza do meu coração!



Quem tenho eu no céu senão a ti? 
E na terra não há quem eu deseje além de ti.

A minha carne e o meu coração desfalecem; mas Deus é a fortaleza do meu coração, e a minha porção para sempre.

Salmos 73:25,26

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

REP(ARTE)


RE(PARTE) TODA ARTE QUE EXISTE EM TI!

Aline Carla Rodrigues