terça-feira, 29 de março de 2016

Exercícios com o descritor 7, identificar a tese nos textos.



(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
O cerrado exige ações de preservação
A Amazônia é um bioma tão majestoso que ofusca os demais existentes no Brasil. Falase muito – interna e externamente – na preservação da floresta. A preocupação é legítima.
E deve manter-se. Não significa, porém, que se deva fechar os olhos para os demais. É o caso do cerrado. Segundo maior bioma do país em extensão, ele ocupa 24% do território nacional.
Nos 2.039.368 km² de área distribuída em 11 estados e no Distrito Federal, abriga a maior biodiversidade em savana do mundo e dá origem a três nascentes das principais bacias hidrográficas da nação – Amazônia, Paraná e São Francisco. É, pois, estratégico. Não só pela biodiversidade e a conservação de recursos hídricos, mas também pelo sequestro de carbono.
O desenvolvimento do oeste, porém, põe em risco o bioma. Desde a construção de Brasília, na década de 1950, desapareceram do mapa 58% do cerrado. Especialistas advertem que, mantido o atual ritmo de destruição, a extinção virá em 50 anos. É assustador.
Três vetores contribuíram para a tragédia. Um deles: a pecuária, que, a partir dos anos 1970, ganhou impulso espetacular. Outro: a lavoura branca, especialmente a soja e o algodão. Mais recentemente chegou a cana-de-açúcar. Antes concentrada em Goiás e São Paulo, a cultura se expandiu para a Bacia do Pantanal e busca territórios novos, como o Triângulo Mineiro. O último: a produção de carvão vegetal, necessário para fazer aço.
Minas Gerais e Pará concentram a atividade.
Correio Braziliense, 26 out. 2009.

A ideia defendida nesse texto é que
A) a preocupação com a Amazônia é legítima e deve ser mantida.
B) a construção de Brasília contribuiu com a destruição do cerrado.
C) a cultura da cana-de-açúcar se expandiu para a Bacia do Pantanal.
D) a Amazônia é o bioma de que mais se fala, interna e externamente.
E) a preservação do cerrado também deve ser motivo de preocupação.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Leitura: quem começa não para mais
Mundo Jovem: Qual a importância da leitura para os jovens?
Elisabeth Dangelo Serra: A leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa e de qualquer idade. Os jovens que não tiveram a oportunidade de descobrir os encantos e os poderes da leitura terão mais dificuldades para realizar seus projetos de vida do que aqueles que escolheram a leitura como companhia. Apesar dos atrativos atuais trazidos pelas novas tecnologias, hoje há um número expressivo de jovens que leem porque gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.
Aqueles que são leitores têm muito mais chances de usufruir da internet do que aqueles que não têm contato com a leitura de livros, jornais e revistas. Contudo é a leitura literária que alimenta a imaginação, a fantasia, criando as condições necessárias para pensar um projeto de vida com mais conhecimento sobre o mundo, sobre as coisas e sobre si mesmo.
Uma mensagem: nunca é tarde para começar a ler literatura. Portanto aqueles que não
trilharam esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.
Mundo Jovem: Como nos tornamos leitores, como desenvolvemos o gosto pela leitura?
Elisabeth Dangelo Serra: Só há uma maneira de nos tornarmos leitores: lendo. E essa atitude é cultural, ela não nasce conosco, tem que ser desenvolvida e sempre alimentada.
O entorno cultural em que a pessoa vive é determinante para que a habilidade de ler tenha chances de crescer. Ela é fruto do exemplo e das oportunidades de contato com a cultura letrada, em suas diversas formas. O exemplo e as oportunidades são criados por adultos que estão próximos às crianças e aos jovens.
Disponível em: . Acesso em: 15 abr. 2011. Fragmento.

Nesse texto, o trecho que apresenta a ideia defendida pelo autor é:
A) “... hoje há um número expressivo de jovens que leem porque gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.”. (ℓ. 7-8)
B) “Portanto aqueles que não trilharam esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.”. (ℓ. 13-14)
C) “O entorno cultural em que a pessoa vive é determinante para que a habilidade de ler tenha chances de crescer.”. (ℓ. 18-19)
D) “Ela é fruto do exemplo e das oportunidades de contato com a cultura letrada, em suas diversas formas.”. (ℓ. 19-20)
E) “O exemplo e as oportunidades são criados por adultos que estão próximos às crianças e aos jovens.”. (ℓ. 20-21)

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

A importância da leitura como identidade social
[...] Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos, não apenas daqueles legitimados pelos acadêmicos como “boa leitura”, mas os escolhidos livremente. Pela análise dos números da última Bienal do Livro realizada em São Paulo, constata-se que “ler não é problema”, pois, segundo o Correio Braziliense de 25 de agosto de 2010, cerca de 740 mil pessoas visitaram os stands que apresentaram mais de 2.200.000 títulos. Mas, perguntamo-nos: os livros expostos e os leitores que lá compareceram se encaixam em qual tipo de leitor? Podemos afirmar que todos os livros foram escritos para um leitor ideal, reflexivo, que dialogará com os textos?
Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão de leitura, seus autores enxergam o texto como um fim em si mesmo, apresentando ideias prontas, ou primando pelo seu trabalho como um objeto de arte, em que o domínio da língua é a base para a leitura.
Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor ideal, um cidadão pleno em relação a sua identidade. A construção da identidade social é um fenômeno que se produz em referência aos outros, a aceitabilidade que temos e a credibilidade que conquistamos por meio da negociação direta com as pessoas. A leitura é a ferramenta que assegurará não apenas a constituição da identidade, como também tornará esse processo contínuo.
Para tornar isso factível podemos, como educadores, adotar estratégias de incentivo, apoiando-nos em textos como as tirinhas e as histórias em quadrinhos, até chegar a leituras mais complexas, como um romance de Saramago, Machado de Assis ou textos científicos. Construir em sala de aula relações intertextuais entre gêneros e autores também é uma estratégia válida.
A família também tem papel importante no incentivo à leitura, mas como incentivar filhos a ler, se os pais não são leitores? Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo. Discutimos à mesa questões políticas, a trama da novela, por que não trazermos para nosso cotidiano discussões sobre os livros que lemos?
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Disponível em:
artigo235676-1.asp>. Acesso em: 13 nov. 2011. Fragmento.

Nesse texto, a ideia defendida pelo autor está expressa no trecho:
A) “Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos,...”. (ℓ. 1-2)
B) “Muitos livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão de leitura,...”. (ℓ. 15-16)
C) “Assim, cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor ideal,...”. (ℓ. 22-23)
D) “A leitura é a ferramenta que assegurará [...] a constituição da identidade,...”. (ℓ. 29-30)
E) “Cabe à família não apenas tornar a leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo.”. (ℓ. 44-45)

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(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Horóscopo – o canal certo
Data estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de Virgem.

Enquanto isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida mais abundante, mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando através de grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as pessoas se isolam e tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e distanciando-se, mais destrutiva seria para elas essa vida mais abundante,
mais confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços de cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, expressando-se como bem-estar, felicidade e prosperidade.
Correio Braziliense, 31/maio/2009

A ideia defendida nesse texto é que
A) a felicidade e a prosperidade são consequências.
B) as pessoas não devem isolar-se.
C) o dinheiro não resolve todos os problemas.
D) o isolamento torna as experiências confusas.
E) os laços de cooperação dão mais harmonia à vida.

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(PAEBES). Leia os textos abaixo e responda.
Desmatar não vale a pena

Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você acreditar durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na conversão de terras para agropecuária. É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um rápido e efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio significativo em renda, emprego e arrecadação de tributos (o colapso). A situação de quem era pobre fica ainda pior.
Esse modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na Amazônia é marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais e, se não bastasse tudo isso, pela violência rural.
Em pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do território da floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, áreas extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira predatória e devido a incêndios florestais.
VERÍSSIMO, Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento.

Nesse texto, o autor discorda de qual tese?
A) “Desmatar é ruim, mas traz crescimento econômico.”. (. 1)
B) “É o que eu chamo de “boom-colapso”: nos primeiros...”. (. 4)
C) “A situação de quem era pobre fica ainda pior.”. (. 7)
D) “Esse modelo é nefasto em todos os sentidos.”. (. 8)
E) “O avanço da fronteira na Amazônia é marcado...”. (. 8-9).

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(SAEMS). Leia o texto abaixo.
AIDS pode ter vindo dos tigres.
Cientistas da Universidade de Rochester, nos EUA, encontraram fragmentos de um vírus chamado FIV, que destrói o sistema imunológico dos gatos, no código genético do vírus da AIDS. Por isso, eles acreditam que o vírus tenha surgido em tigres pré-históricos, passado para os macacos e sofrido mutações até virar o HIV.
Superinteressante, mar. 2010, p. 21.

A tese defendida pelos cientistas da Universidade de Rochester nos EUA é que
A) os gatos possuem um vírus chamado FIV que provoca mutações genéticas.
B) os macacos herdaram o vírus HIV e depois desenvolveram o vírus da AIDS.
C) os tigres pré-históricos podem ter sido portadores do vírus que deu origem à AIDS.
D) o vírus FIV sofreu mutações até se transformar em fragmentos da AIDS.
E) o vírus da AIDS surgiu através de gatos pesquisados nos EUA.


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(SAERS). Leia o texto abaixo.
VÍNCULOS

Outro dia recebi pela internet aquele filmezinho que já rodou muito por aí, “Filtro solar”. A versão original até hoje me emociona. É tudo bastante simples, mas a voz segura do locutor americano, a ótima edição de imagens e a música vibrante — nada a ver com as músicas cafonas dos abomináveis power points — fazem com que o texto cresça também. Gosto especialmente da parte que diz que quanto mais você envelhece, mais precisa das pessoas que o conheceram na juventude.
Ainda estou a uma distância segura da decrepitude, mas já não sou garota e cada vez tenho mais consciência da importância do meu passado na construção de quem sou hoje, e portanto carrego minha folha corrida sempre comigo, não importa o quanto pese — e o passado sempre pesa.
Mas sem ele, quem somos? Valem nada nossas conquistas se não temos ao lado aqueles que testemunharam o quanto a gente batalhou pra chegar até aqui. E nossas derrotas só merecem ser choradas nos ombros daqueles que nos conhecem tão profundamente que sabem mais do que nós as razões da nossa dor. Quem nos conheceu ontem, não consegue perceber a verdadeira dimensão do que nos comove.
Amigos novos são bem-vindos, trazem frescor à nossa vida, mas há certos momentos em que precisamos de um espelho humano, alguém em quem possamos nos refletir e avalizar nossa origem e identidade. Estes espelhos geralmente são nossos pais, irmãos e os "velhos amigos", mas pode ser também uma fruta que você colhia no pátio da casa da sua infância, pode ser um fusca que você não tem coragem de vender, pode ser um anel que foi da sua avó e que hoje está no dedo da sua filha. Pode ser qualquer coisa que te leve pra trás e te traga de volta, assegurando quem você é — e sempre foi.
Apesar deste papo meio poético, tudo isso me veio à cabeça não por causa de uma lembrança terna, mas de uma lembrança selvagem: foi escutando o novo disco dos Rolling Stones que cheguei até este tema. Os velhinhos continuam possantes, parece que as últimas décadas não passaram pra ninguém, me vi ainda solteira, no meu quarto, escutando “Tatoo You”, disco de 1981, e agora ouço o vigoroso “A bigger bang” e parece que foi ontem, e é hoje, e seguimos os mesmos.
Vínculos. Um conforto para o que nos amedronta tanto, que é a passagem do tempo.
http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores/Diversos/marthamedeiros.html

Qual é a tese defendida pela autora desse texto?
A) a lembrança de uma fruta colhida no quintal pode remeter ao passado.
B) As relações antigas nos ligam aos fatos que vivemos no passado.
C) O envelhecimento necessita dos amigos da juventude.
D) Os amigos novos são o frescor do envelhecimento.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

Retratos brasileiros
Terra Brasil. Araquém Alcântara, Ed. TerraBrasil, 248 págs., R$ 149.

Esse livro é uma reedição ampliada do original lançado em 1998 e que ainda hoje é considerado um dos maiores best-sellers da área de fotografia do Brasil, com 82 mil exemplares vendidos em 11 edições. Como também é o primeiro registro visual de todos os parques nacionais brasileiros, tornou-se referência entre fotógrafos, ambientalistas e viajantes.
Na época do seu primeiro lançamento, o Brasil abrigava 35 parques nacionais. Agora, essa
nova edição, além de abrangê-los, apresenta ainda a exuberância de regiões privilegiadas de nosso país, de nossa fauna e da nossa flora. Para produzir esse livro, o fotógrafo nascido em Santos, litoral sul do Estado de São Paulo, percorreu 300 mil quilômetros e produziu mais de 30 mil imagens dos parques nacionais, em uma jornada que consumiu 11 anos em viagens, sendo seis meses ininterruptos na Amazônia, e mais três anos até que Alcântara conseguisse editá-lo.
Com 152 fotografias, sendo a metade delas inéditas, a publicação bilíngue (português e inglês) mantém as apresentações do original assinadas por Carlos Moraes e Rubens Fernandes Jr. Como também a capa, na qual uma onça olha fixamente para a objetiva.
Considerado entre os críticos como um dos mais importantes fotógrafos de natureza do país da atualidade, Araquém Alcântara lançou vários livros ao longo de seus quase 40 anos de trajetória profissional nos quais retratou a beleza das paisagens brasileiras, de nossa fauna, da nossa flora e de nossa gente. São imagens deslumbrantes e que quase sempre vêm acompanhadas por denúncias sobre os maus-tratos com o meio ambiente.
Planeta, abr. 2011.

(SAEPE). Nesse texto, a ideia defendida pelo autor está em:
A) “... tornou-se referência entre fotógrafos, ambientalistas e viajantes.”. (ℓ. 7-8)
B) “... apresenta ainda a exuberância de regiões privilegiadas de nosso país,...”. (ℓ. 11-12)
C) “... mantém as apresentações do original assinadas por Carlos Moraes e Rubens Fernandes Jr.”. (ℓ. 24-24)
D) “... Araquém Alcântara lançou vários livros ao longo de seus quase 40 anos de trajetória...”. (ℓ. 29-30).
E) “... retratou a beleza das paisagens brasileiras, de nossa fauna, da nossa flora e de nossa gente.”. (ℓ. 32-33-34).

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

Retratos brasileiros
Terra Brasil. Araquém Alcântara, Ed. TerraBrasil, 248 págs., R$ 149.

Esse livro é uma reedição ampliada do original lançado em 1998 e que ainda hoje é considerado um dos maiores best-sellers da área de fotografia do Brasil, com 82 mil exemplares vendidos em 11 edições. Como também é o primeiro registro visual de todos os parques nacionais brasileiros, tornou-se referência entre fotógrafos, ambientalistas e viajantes.
Na época do seu primeiro lançamento, o Brasil abrigava 35 parques nacionais. Agora, essa
nova edição, além de abrangê-los, apresenta ainda a exuberância de regiões privilegiadas de nosso país, de nossa fauna e da nossa flora. Para produzir esse livro, o fotógrafo nascido em Santos, litoral sul do Estado de São Paulo, percorreu 300 mil quilômetros e produziu mais de 30 mil imagens dos parques nacionais, em uma jornada que consumiu 11 anos em viagens, sendo seis meses ininterruptos na Amazônia, e mais três anos até que Alcântara conseguisse editá-lo.
Com 152 fotografias, sendo a metade delas inéditas, a publicação bilíngue (português e inglês) mantém as apresentações do original assinadas por Carlos Moraes e Rubens Fernandes Jr. Como também a capa, na qual uma onça olha fixamente para a objetiva.
Considerado entre os críticos como um dos mais importantes fotógrafos de natureza do país da atualidade, Araquém Alcântara lançou vários livros ao longo de seus quase 40 anos de trajetória profissional nos quais retratou a beleza das paisagens brasileiras, de nossa fauna, da nossa flora e de nossa gente. São imagens deslumbrantes e que quase sempre vêm acompanhadas por denúncias sobre os maus-tratos com o meio ambiente.
Planeta, abr. 2011.

Uma das características da tipologia argumentativa presente nesse texto é
A) a apresentação de um ponto de vista.
B) a predominância dos verbos no imperativo.
C) a presença de uma sequência de significados.
D) o discurso direto na fala das personagens.
E) o encadeamento das ações descritas pelos verbos.

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Leia o texto, abaixo e responda.

Preferência alimentar das crianças é altamente influenciada pelos desenhos nas embalagens dos produtos
Estudo desenvolvido na Universidade da Pensilvânia mostrou que o sabor dos alimentos nem sempre é fator decisório na hora de escolher a marca. Quem faz a melhor embalagem é quem vende mais.
Redação Época

Um estudo feito pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu que as crianças são altamente influenciáveis pelos desenhos contidos nas embalagens de produtos alimentícios e tendem sempre a preferir aqueles que contenham representações de seus personagens preferidos, não importando qual seja o sabor do alimento. Embalagens com desenhos famosos, como Shrek ou os pinguins do filme Happy Feet, fazem as crianças terem hábitos errados de alimentação.
“Personagens comerciais fazem com que seja mais fácil para as crianças lembrarem e identificarem os produtos. São uma identidade visual”, afirma Sarah Vaala, uma das autoras da pesquisa. O problema, diz ela, é que a indústria de alimentos usa isso de forma errada, colocando nas embalagens dos produtos menos saudáveis e nutritivos os desenhos mais populares entre as crianças.
“As crianças transferem sua preferência pelo personagem para o produto e querem comprá-lo mais (que outro que até tenha um gosto melhor)”, disse Vaala. “O que queríamos saber era se essa preferência se refletia também no sabor do produto; se colocando esses personagens as empresas estavam, na verdade, influenciando subconscientemente o julgamento das crianças”.
Para comprovar a tese, os pesquisadores convidaram 80 crianças entre quatro e seis anos para fazer um teste de sabor cego. Colocaram, em quatro embalagens, o mesmo cereal – um tipo saudável e que não costuma ser vendido em supermercados –, sendo que em duas dessas embalagens lia-se “flocos saudáveis” e, nas outras duas, “flocos doces”. Também em uma embalagem de cada suposto tipo de flocos foram desenhados personagens do filme Happy Feet.
O resultado mostrou que as crianças tendiam a preferir o conteúdo das embalagens com os desenhos e, dentre essas duas, aquela que continha o aviso “flocos saudáveis”. Segundo os pesquisadores, esse fato talvez seja explicado pelo fato de que, desde muito pequena, a criança é ensinada que comer produtos com mais açúcar faz mal. [...]
Disponível em: Acesso em: 10 mar. 2011.

A oração “Para comprovar a tese” introduz a
A) causa do fato presente na oração seguinte.
B) condição do fato expresso na oração seguinte.
C) consequência do fato presente na oração seguinte.
D) finalidade do fato apresentado na oração seguinte.

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Leia o texto a seguir e responda.

A reação mais comum das pessoas diante da criminalidade é um sentimento de revolta e medo. O que difere é a forma como cada um lida com o problema. Alguns acreditam que não há como escapar quando a violência bate à sua porta.
A saída é entregar todos os seus pertences e torcer para que não haja nenhum tipo de violência física. Outros imaginam que é possível reagir, enfrentar o bandido e vencê-lo. São essas pessoas que portam armas ou as têm guardadas em casa para se proteger.
Quem é a favor do porte e do uso desses instrumentos sustenta que, se eles fossem proibidos, os bandidos reinariam absolutos contra o cidadão já indefeso pela ineficiência da polícia. Outra argumentação é que os delinqüentes sempre escolhem como vítimas os que são incapazes de resistir. A arma teria um efeito preventivo ao criar algum grau de dificuldade.
Por mais razoáveis que pareçam, esses argumentos são apenas frações da verdade. As estatísticas policiais revelam que andar armado nem sempre é sinônimo de estar protegido. Ao contrário. Usar uma arma, mais do que perigoso, pode ser letal - especialmente quando se tenta reagir a um assalto.
Veja Especial - Sua Segurança

Um dos argumentos apresentados no texto em defesa do porte de arma é:
(A) ela permitiria que a vítima continuasse com seus pertences e não os entregasse aos bandidos.
(B) é possível, com ela, enfrentar e subjugar os bandidos, saindo-se bem de qualquer assalto.
(C)) pessoas mais fracas, mesmo sem a ajuda da polícia, poderiam desarmar os bandidos.
(D) pessoas comuns não teriam como defender-se de bandidos, pois somente estes fariam uso delas.
(E) não é somente a polícia que deve proteger os cidadãos e, portanto, eles precisam usar armas para defender-se.

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Leia o texto e responda a questão abaixo.

RECEITAS DA VOVÓ

Lembra aquela receita que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse prato é parte importante da cultura brasileira. E verdade. Os cadernos de receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições, seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em determinada região. E ainda servem como passagem do tempo, chaves para alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou falando).

http://vidasimples.abril.com.br

A tese defendida pelo autor do texto é de que as receitas culinárias
A) fazem com que lembremos da nossa infância.
B) indicam o modo de falar em determinada região.
C) resgatam nossas tradições familiares e étnicas.
D) são as que só nossas mães ou avós conhecem.
E) são uma parte importante da cultura brasileira.

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Leia o texto a seguir e responda.
O teatro da etiqueta
No século XV, quando se instalavam os Estados nacionais e a monarquia ab­soluta na Europa, não havia sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho. Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as manei­ras aos olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos.
Quando Luís XV, que reinou na França de 1715 a 1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar-se com os dedos, como era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os nobres usavam as boas maneiras com naturali­dade, para marcar uma diferença política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos. Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiqueta para ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só na hora de lidar com os poderosos.
Revista Superinteressante, junho 1988, nº 6 ano 2.

Nesse texto, o autor defende a tese de que
(A) a etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder.
(B) a etiqueta sempre foi um teatro apresentado pela realeza.
(C) a etiqueta tinha uma finalidade democrática antigamente.
(D) as classes sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV.
(E) as pessoas evoluíram a etiqueta para descomplicá-la.


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