(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
O
cerrado exige ações de preservação
A
Amazônia é um bioma tão majestoso que ofusca os demais existentes no Brasil.
Falase muito – interna e externamente – na preservação da floresta. A
preocupação é legítima.
E
deve manter-se. Não significa, porém, que se deva fechar os olhos para os
demais. É o caso do cerrado. Segundo maior bioma do país em extensão, ele ocupa
24% do território nacional.
Nos
2.039.368 km² de área distribuída em 11 estados e no Distrito Federal, abriga a
maior biodiversidade em savana do mundo e dá origem a três nascentes das
principais bacias hidrográficas da nação – Amazônia, Paraná e São Francisco. É,
pois, estratégico. Não só pela biodiversidade e a conservação de recursos
hídricos, mas também pelo sequestro de carbono.
O
desenvolvimento do oeste, porém, põe em risco o bioma. Desde a construção de Brasília,
na década de 1950, desapareceram do mapa 58% do cerrado. Especialistas advertem
que, mantido o atual ritmo de destruição, a extinção virá em 50 anos. É
assustador.
Três
vetores contribuíram para a tragédia. Um deles: a pecuária, que, a partir dos
anos 1970, ganhou impulso espetacular. Outro: a lavoura branca, especialmente a
soja e o algodão. Mais recentemente chegou a cana-de-açúcar. Antes concentrada
em Goiás e São Paulo, a cultura se expandiu para a Bacia do Pantanal e busca
territórios novos, como o Triângulo Mineiro. O último: a produção de carvão
vegetal, necessário para fazer aço.
Minas
Gerais e Pará concentram a atividade.
Correio
Braziliense,
26 out. 2009.
A
ideia defendida nesse texto é que
A) a preocupação com a Amazônia é
legítima e deve ser mantida.
B) a construção de Brasília contribuiu
com a destruição do cerrado.
C) a cultura da cana-de-açúcar se
expandiu para a Bacia do Pantanal.
D) a Amazônia é o bioma de que mais se
fala, interna e externamente.
E) a preservação do cerrado também
deve ser motivo de preocupação.
------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Leitura:
quem começa não para mais
Mundo
Jovem:
Qual a importância da leitura para os jovens?
Elisabeth
Dangelo Serra:
A leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser
desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa e de qualquer idade. Os jovens que
não tiveram a oportunidade de descobrir os encantos e os poderes da leitura terão
mais dificuldades para realizar seus projetos de vida do que aqueles que
escolheram a leitura como companhia. Apesar dos atrativos atuais trazidos pelas
novas tecnologias, hoje há um número expressivo de jovens que leem porque
gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.
Aqueles
que são leitores têm muito mais chances de usufruir da internet do que aqueles que
não têm contato com a leitura de livros, jornais e revistas. Contudo é a
leitura literária que alimenta a imaginação, a fantasia, criando as condições
necessárias para pensar um projeto de vida com mais conhecimento sobre o mundo,
sobre as coisas e sobre si mesmo.
Uma
mensagem: nunca é tarde para começar a ler literatura. Portanto aqueles que não
trilharam
esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.
Mundo
Jovem:
Como nos tornamos leitores, como desenvolvemos o gosto pela leitura?
Elisabeth
Dangelo Serra:
Só há uma maneira de nos tornarmos leitores: lendo. E essa atitude é cultural,
ela não nasce conosco, tem que ser desenvolvida e sempre alimentada.
O
entorno cultural em que a pessoa vive é determinante para que a habilidade de
ler tenha chances de crescer. Ela é fruto do exemplo e das oportunidades de
contato com a cultura letrada, em suas diversas formas. O exemplo e as
oportunidades são criados por adultos que estão próximos às crianças e aos
jovens.
Disponível
em: . Acesso em:
15 abr. 2011. Fragmento.
Nesse
texto, o trecho que apresenta a ideia defendida pelo autor é:
A) “... hoje há um número expressivo
de jovens que leem porque gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.”.
(ℓ. 7-8)
B) “Portanto aqueles que não trilharam
esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.”. (ℓ. 13-14)
C) “O entorno cultural em que a pessoa
vive é determinante para que a habilidade de ler tenha chances de crescer.”.
(ℓ. 18-19)
D) “Ela é fruto do exemplo e das
oportunidades de contato com a cultura letrada, em suas diversas formas.”. (ℓ.
19-20)
E) “O exemplo e as oportunidades são
criados por adultos que estão próximos às crianças e aos jovens.”. (ℓ. 20-21)
------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
A
importância da leitura como identidade social
[...]
Um dos nossos objetivos é incentivar a leitura de textos escritos, não apenas
daqueles legitimados pelos acadêmicos como “boa leitura”, mas os escolhidos
livremente. Pela análise dos números da última Bienal do Livro realizada em São Paulo , constata-se
que “ler não é problema”, pois, segundo o Correio Braziliense de 25 de agosto
de 2010, cerca de 740 mil pessoas visitaram os stands que apresentaram
mais de 2.200.000 títulos. Mas, perguntamo-nos: os livros expostos e os
leitores que lá compareceram se encaixam em qual tipo de leitor? Podemos
afirmar que todos os livros foram escritos para um leitor ideal, reflexivo, que
dialogará com os textos?
Muitos
livros vendidos na Bienal têm como foco a primeira e a segunda visão de
leitura, seus autores enxergam o texto como um fim em si mesmo, apresentando
ideias prontas, ou primando pelo seu trabalho como um objeto de arte, em que o
domínio da língua é a base para a leitura.
Assim,
cabe-nos refletir inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor
ideal, um cidadão pleno em relação a sua identidade. A construção da identidade
social é um fenômeno que se produz em referência aos outros, a aceitabilidade
que temos e a credibilidade que conquistamos por meio da negociação direta com
as pessoas. A leitura é a ferramenta que assegurará não apenas a constituição
da identidade, como também tornará esse processo contínuo.
Para
tornar isso factível podemos, como educadores, adotar estratégias de incentivo,
apoiando-nos em textos como as tirinhas e as histórias em quadrinhos, até
chegar a leituras mais complexas, como um romance de Saramago, Machado de Assis
ou textos científicos. Construir em sala de aula relações intertextuais entre
gêneros e autores também é uma estratégia válida.
A
família também tem papel importante no incentivo à leitura, mas como incentivar
filhos a ler, se os pais não são leitores? Cabe à família não apenas tornar a
leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo. Discutimos à mesa
questões políticas, a trama da novela, por que não trazermos para nosso
cotidiano discussões sobre os livros que lemos?
KOCH,
Ingedore Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Disponível em:
artigo235676-1.asp>.
Acesso em: 13 nov. 2011. Fragmento.
Nesse
texto, a ideia defendida pelo autor está expressa no trecho:
A) “Um dos nossos objetivos é incentivar
a leitura de textos escritos,...”. (ℓ. 1-2)
B) “Muitos livros vendidos na Bienal
têm como foco a primeira e a segunda visão de leitura,...”. (ℓ. 15-16)
C) “Assim, cabe-nos refletir
inicialmente sobre como transformar um leitor comum em leitor ideal,...”. (ℓ. 22-23)
D) “A leitura é a ferramenta que
assegurará [...] a constituição da identidade,...”. (ℓ. 29-30)
E) “Cabe à família não apenas tornar a
leitura acessível, mas pensar no ato de ler como um processo.”. (ℓ. 44-45)
------------------------------------------------------------
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
Horóscopo
– o canal certo
Data
estelar: Marte ingressa no signo de Touro; Lua é quarto crescente no signo de
Virgem.
Enquanto
isso, aqui na Terra a grande confusão de nossos dias não se resolve com
dinheiro, mas pelo estabelecimento de bons relacionamentos, privilegiando a
cooperação mútua e colaboração. Há mais vida à disposição, vida mais abundante,
mas acontece que esta só se manifesta de forma harmoniosa circulando através de
grupos de pessoas e não individualmente. Quanto mais as pessoas se isolam e
tentam distinguir-se umas das outras, separando-se e distanciando-se, mais
destrutiva seria para elas essa vida mais abundante,
mais
confusas se tornam suas experiências também. O estabelecimento de laços de
cooperação fornece o canal adequado para essa vida mais abundante, expressando-se
como bem-estar, felicidade e prosperidade.
Correio
Braziliense, 31/maio/2009
A
ideia defendida nesse texto é que
A) a felicidade e a prosperidade são
consequências.
B) as pessoas não devem isolar-se.
C) o dinheiro não resolve todos os
problemas.
D) o isolamento torna as experiências
confusas.
E) os laços de cooperação
dão mais harmonia à vida.
------------------------------------------------------------
(PAEBES).
Leia os textos abaixo e responda.
Desmatar
não vale a pena
Desmatar
é ruim, mas traz crescimento econômico. Isso é o que fizeram você acreditar
durante muito tempo. A realidade é bem diferente. O modelo de ocupação
predominante na Amazônia é baseado na exploração madeireira predatória e na
conversão de terras para agropecuária. É o que eu chamo de “boom-colapso”:
nos primeiros anos da atividade econômica baseada nesse modelo, ocorre um
rápido e efêmero crescimento (o boom). Mas, em seguida, vem um declínio
significativo em renda, emprego e arrecadação de tributos (o colapso). A
situação de quem era pobre fica ainda pior.
Esse
modelo é nefasto em todos os sentidos. O avanço da fronteira na Amazônia é
marcado pelo desmatamento, pela degradação dos recursos naturais e, se não
bastasse tudo isso, pela violência rural.
Em
pouco mais de três décadas, o desmatamento passou de 0,5% do território da
floresta original para quase 18% do território, em 2008. Além disso, áreas
extensas de florestas sofreram degradação pela atividade madeireira predatória
e devido a incêndios florestais.
VERÍSSIMO,
Beto. Galileu. set. 2009. Fragmento.
Nesse
texto, o autor discorda de qual tese?
A) “Desmatar é ruim, mas
traz crescimento econômico.”. (. 1)
B) “É o que eu chamo de “boom-colapso”:
nos primeiros...”. (. 4)
C) “A situação de quem era pobre fica
ainda pior.”. (. 7)
D) “Esse modelo é nefasto em todos os
sentidos.”. (. 8)
E) “O avanço da
fronteira na Amazônia é marcado...”. (. 8-9).
------------------------------------------------------------
(SAEMS). Leia o texto abaixo.
AIDS
pode ter vindo dos tigres.
Cientistas da Universidade de Rochester, nos
EUA, encontraram fragmentos de um vírus chamado FIV, que destrói o sistema
imunológico dos gatos, no código genético do vírus da AIDS. Por isso, eles
acreditam que o vírus tenha surgido em tigres pré-históricos, passado para os
macacos e sofrido mutações até virar o HIV.
Superinteressante, mar. 2010, p. 21.
A tese defendida pelos cientistas da
Universidade de Rochester nos EUA é que
A) os
gatos possuem um vírus chamado FIV que provoca mutações genéticas.
B) os
macacos herdaram o vírus HIV e depois desenvolveram o vírus da AIDS.
C) os tigres pré-históricos podem ter sido portadores do vírus que
deu origem à AIDS.
D) o
vírus FIV sofreu mutações até se transformar em fragmentos da AIDS.
E) o
vírus da AIDS surgiu através de gatos pesquisados nos EUA.
------------------------------------------------------------
(SAERS). Leia o texto abaixo.
VÍNCULOS
Outro dia recebi pela
internet aquele filmezinho que já rodou muito por aí, “Filtro solar”. A versão
original até hoje me emociona. É tudo bastante simples, mas a voz segura do locutor
americano, a ótima edição de imagens e a música vibrante — nada a ver com as
músicas cafonas dos abomináveis power points — fazem com que o texto cresça
também. Gosto especialmente da parte que diz que quanto mais você envelhece,
mais precisa das pessoas que o conheceram na juventude.
Ainda estou a uma
distância segura da decrepitude, mas já não sou garota e cada vez tenho mais
consciência da importância do meu passado na construção de quem sou hoje, e
portanto carrego minha folha corrida sempre comigo, não importa o quanto pese —
e o passado sempre pesa.
Mas sem ele, quem
somos? Valem nada nossas conquistas se não temos ao lado aqueles que
testemunharam o quanto a gente batalhou pra chegar até aqui. E nossas derrotas
só merecem ser choradas nos ombros daqueles que nos conhecem tão profundamente
que sabem mais do que nós as razões da nossa dor. Quem nos conheceu ontem, não
consegue perceber a verdadeira dimensão do que nos comove.
Amigos novos são
bem-vindos, trazem frescor à nossa vida, mas há certos momentos em que
precisamos de um espelho humano, alguém em quem possamos nos refletir e
avalizar nossa origem e identidade. Estes espelhos geralmente são nossos pais,
irmãos e os "velhos amigos", mas pode ser também uma fruta que
você colhia no pátio da casa da sua infância, pode ser um fusca que você não
tem coragem de vender, pode ser um anel que foi da sua avó e que hoje está no
dedo da sua filha. Pode ser qualquer coisa que te leve pra trás e te traga de
volta, assegurando quem você é — e sempre foi.
Apesar deste papo
meio poético, tudo isso me veio à cabeça não por causa de uma lembrança terna,
mas de uma lembrança selvagem: foi escutando o novo disco dos Rolling Stones
que cheguei até este tema. Os velhinhos continuam possantes, parece que as
últimas décadas não passaram pra ninguém, me vi ainda solteira, no meu quarto,
escutando “Tatoo You”, disco de 1981, e agora ouço o vigoroso “A bigger bang” e
parece que foi ontem, e é hoje, e seguimos os mesmos.
Vínculos. Um conforto para o que nos
amedronta tanto, que é a passagem do tempo.
http://www.velhosamigos.com.br/Colaboradores/Diversos/marthamedeiros.html
Qual é a tese
defendida pela autora desse texto?
A) a lembrança de uma
fruta colhida no quintal pode remeter ao passado.
B) As relações
antigas nos ligam aos fatos que vivemos no passado.
C) O envelhecimento
necessita dos amigos da juventude.
D) Os amigos novos
são o frescor do envelhecimento.
------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Retratos
brasileiros
Terra
Brasil. Araquém Alcântara, Ed. TerraBrasil, 248 págs., R$ 149.
Esse
livro é uma reedição ampliada do original lançado em 1998 e que ainda hoje é considerado
um dos maiores best-sellers da área de fotografia do Brasil, com 82 mil
exemplares vendidos em 11 edições. Como também é o primeiro registro visual de
todos os parques nacionais brasileiros, tornou-se referência entre fotógrafos,
ambientalistas e viajantes.
Na
época do seu primeiro lançamento, o Brasil abrigava 35 parques nacionais. Agora,
essa
nova
edição, além de abrangê-los, apresenta ainda a exuberância de regiões
privilegiadas de nosso país, de nossa fauna e da nossa flora. Para produzir
esse livro, o fotógrafo nascido em Santos, litoral sul do Estado de São Paulo,
percorreu 300 mil quilômetros e produziu mais de 30 mil imagens dos parques
nacionais, em uma jornada que consumiu 11 anos em viagens, sendo seis meses
ininterruptos na Amazônia, e mais três anos até que Alcântara conseguisse
editá-lo.
Com
152 fotografias, sendo a metade delas inéditas, a publicação bilíngue
(português e inglês) mantém as apresentações do original assinadas por Carlos
Moraes e Rubens Fernandes Jr. Como também a capa, na qual uma onça olha
fixamente para a objetiva.
Considerado
entre os críticos como um dos mais importantes fotógrafos de natureza do país
da atualidade, Araquém Alcântara lançou vários livros ao longo de seus quase 40
anos de trajetória profissional nos quais retratou a beleza das paisagens
brasileiras, de nossa fauna, da nossa flora e de nossa gente. São imagens
deslumbrantes e que quase sempre vêm acompanhadas por denúncias sobre os
maus-tratos com o meio ambiente.
Planeta, abr. 2011.
(SAEPE). Nesse
texto, a ideia defendida pelo autor está em:
A) “... tornou-se referência entre
fotógrafos, ambientalistas e viajantes.”. (ℓ. 7-8)
B) “... apresenta ainda a exuberância
de regiões privilegiadas de nosso país,...”. (ℓ. 11-12)
C) “... mantém as apresentações do
original assinadas por Carlos Moraes e Rubens Fernandes Jr.”. (ℓ. 24-24)
D) “... Araquém Alcântara lançou
vários livros ao longo de seus quase 40 anos de trajetória...”. (ℓ. 29-30).
E)
“... retratou a beleza das paisagens brasileiras, de nossa fauna, da nossa
flora e de nossa gente.”. (ℓ. 32-33-34).
------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Retratos
brasileiros
Terra
Brasil. Araquém Alcântara, Ed. TerraBrasil, 248 págs., R$ 149.
Esse
livro é uma reedição ampliada do original lançado em 1998 e que ainda hoje é considerado
um dos maiores best-sellers da área de fotografia do Brasil, com 82 mil
exemplares vendidos em 11 edições. Como também é o primeiro registro visual de
todos os parques nacionais brasileiros, tornou-se referência entre fotógrafos,
ambientalistas e viajantes.
Na
época do seu primeiro lançamento, o Brasil abrigava 35 parques nacionais.
Agora, essa
nova
edição, além de abrangê-los, apresenta ainda a exuberância de regiões
privilegiadas de nosso país, de nossa fauna e da nossa flora. Para produzir
esse livro, o fotógrafo nascido em Santos, litoral sul do Estado de São Paulo,
percorreu 300 mil quilômetros e produziu mais de 30 mil imagens dos parques
nacionais, em uma jornada que consumiu 11 anos em viagens, sendo seis meses
ininterruptos na Amazônia, e mais três anos até que Alcântara conseguisse
editá-lo.
Com
152 fotografias, sendo a metade delas inéditas, a publicação bilíngue
(português e inglês) mantém as apresentações do original assinadas por Carlos
Moraes e Rubens Fernandes Jr. Como também a capa, na qual uma onça olha
fixamente para a objetiva.
Considerado
entre os críticos como um dos mais importantes fotógrafos de natureza do país
da atualidade, Araquém Alcântara lançou vários livros ao longo de seus quase 40
anos de trajetória profissional nos quais retratou a beleza das paisagens
brasileiras, de nossa fauna, da nossa flora e de nossa gente. São imagens
deslumbrantes e que quase sempre vêm acompanhadas por denúncias sobre os
maus-tratos com o meio ambiente.
Planeta, abr. 2011.
Uma
das características da tipologia argumentativa presente nesse texto é
A) a apresentação de um ponto de
vista.
B) a predominância dos verbos no
imperativo.
C) a presença de uma sequência de
significados.
D) o discurso direto na fala das
personagens.
E) o encadeamento das ações descritas
pelos verbos.
------------------------------------------------------------
Leia
o texto, abaixo e responda.
Preferência
alimentar das crianças é altamente influenciada pelos desenhos nas embalagens
dos produtos
Estudo
desenvolvido na Universidade da Pensilvânia mostrou que o sabor dos alimentos
nem sempre é fator decisório na hora de escolher a marca. Quem faz a melhor
embalagem é quem vende mais.
Redação Época
Um
estudo feito pela Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriu
que as crianças são altamente influenciáveis pelos desenhos contidos nas
embalagens de produtos alimentícios e tendem sempre a preferir aqueles que
contenham representações de seus personagens preferidos, não importando qual
seja o sabor do alimento. Embalagens com desenhos famosos, como Shrek ou
os pinguins do filme Happy Feet, fazem as crianças terem hábitos errados
de alimentação.
“Personagens
comerciais fazem com que seja mais fácil para as crianças lembrarem e
identificarem os produtos. São uma identidade visual”, afirma Sarah Vaala, uma
das autoras da pesquisa. O problema, diz ela, é que a indústria de alimentos
usa isso de forma errada, colocando nas embalagens dos produtos menos saudáveis
e nutritivos os desenhos mais populares entre as crianças.
“As
crianças transferem sua preferência pelo personagem para o produto e querem
comprá-lo mais (que outro que até tenha um gosto melhor)”, disse Vaala. “O que
queríamos saber era se essa preferência se refletia também no sabor do produto;
se colocando esses personagens as empresas estavam, na verdade, influenciando
subconscientemente o julgamento das crianças”.
Para
comprovar a tese, os pesquisadores convidaram 80 crianças entre quatro e seis
anos para fazer um teste de sabor cego. Colocaram, em quatro embalagens, o
mesmo cereal – um tipo saudável e que não costuma ser vendido em supermercados
–, sendo que em duas dessas embalagens lia-se “flocos saudáveis” e, nas outras
duas, “flocos doces”. Também em uma embalagem de cada suposto tipo de flocos
foram desenhados personagens do filme Happy Feet.
O
resultado mostrou que as crianças tendiam a preferir o conteúdo das embalagens
com os desenhos e, dentre essas duas, aquela que continha o aviso “flocos
saudáveis”. Segundo os pesquisadores, esse fato talvez seja explicado pelo fato
de que, desde muito pequena, a criança é ensinada que comer produtos com mais
açúcar faz mal. [...]
Disponível
em: Acesso em: 10 mar. 2011.
A
oração “Para comprovar a tese” introduz a
A) causa do fato presente na oração
seguinte.
B) condição do fato expresso na oração
seguinte.
C) consequência do fato presente na
oração seguinte.
D) finalidade do fato apresentado na
oração seguinte.
------------------------------------------------------------
Leia o texto a seguir
e responda.
A reação mais comum das pessoas diante
da criminalidade é um sentimento de revolta e medo. O que difere é a forma como
cada um lida com o problema. Alguns acreditam que não há como escapar quando a
violência bate à sua porta.
A saída é entregar todos os seus
pertences e torcer para que não haja nenhum tipo de violência física. Outros
imaginam que é possível reagir, enfrentar o bandido e vencê-lo. São essas pessoas
que portam armas ou as têm guardadas em casa para se proteger.
Quem é a favor do porte e do uso desses
instrumentos sustenta que, se eles fossem proibidos, os bandidos reinariam absolutos
contra o cidadão já indefeso pela ineficiência da polícia. Outra argumentação é
que os delinqüentes sempre escolhem como vítimas os que são incapazes de
resistir. A arma teria um efeito preventivo ao criar algum grau de dificuldade.
Por mais razoáveis que pareçam, esses
argumentos são apenas frações da verdade. As estatísticas policiais revelam que
andar armado nem sempre é sinônimo de estar protegido. Ao contrário. Usar uma
arma, mais do que perigoso, pode ser letal - especialmente quando se tenta
reagir a um assalto.
Veja Especial - Sua Segurança
Um dos argumentos apresentados no texto em defesa do porte de arma
é:
(A) ela permitiria que a
vítima continuasse com seus pertences e não os entregasse aos bandidos.
(B) é possível, com ela,
enfrentar e subjugar os bandidos, saindo-se bem de qualquer assalto.
(C)) pessoas
mais fracas, mesmo sem a ajuda da polícia, poderiam desarmar os bandidos.
(D) pessoas comuns não
teriam como defender-se de bandidos, pois somente estes fariam uso delas.
(E) não é somente a
polícia que deve proteger os cidadãos e, portanto, eles precisam usar armas
para defender-se.
------------------------------------------------------------
Leia
o texto e responda a questão abaixo.
RECEITAS
DA VOVÓ
Lembra aquela receita
que só sua mãe ou sua avó sabem fazer? Pois saiba que, além de gostoso, esse
prato é parte importante da cultura brasileira. E verdade. Os cadernos de
receita são registros culturais. Primeiro, porque resgatam antigas tradições,
seja familiares ou étnicas. Além disso, mostram como se fala ou se falava em
determinada região. E ainda servem como passagem do tempo, chaves para
alcançarmos memórias emocionais que a gente nem sabia que tinha (se você se
lembrou do prato que sua avó ou sua mãe fazia, você sabe do que eu estou
falando).
http://vidasimples.abril.com.br
A tese defendida pelo autor do texto é de que
as receitas culinárias
A)
fazem com que lembremos da nossa infância.
B)
indicam o modo de falar em determinada região.
C)
resgatam nossas tradições familiares e étnicas.
D) são
as que só nossas mães ou avós conhecem.
E) são uma parte importante
da cultura brasileira.
------------------------------------------------------------
Leia o texto a seguir e responda.
O
teatro da etiqueta
No século XV, quando
se instalavam os Estados nacionais e a monarquia absoluta na Europa, não havia
sequer garfos e colheres nas mesas de refeição: cada comensal trazia sua faca
para cortar um naco da carne – e, em caso de briga, para cortar o vizinho.
Nessa Europa bárbara, que começava a sair da Idade Média, em que nem os nobres
sabiam escrever, o poder do rei devia se afirmar de todas as maneiras aos
olhos de seus súditos como uma espécie de teatro. Nesse contexto surge a
etiqueta, marcando momento a momento o espetáculo da realeza: só para servir o
vinho ao monarca havia um ritual que durava até dez minutos.
Quando Luís XV, que
reinou na França de 1715 a
1774, passou a usar lenço não como simples peça de vestuário, mas para limpar o
nariz, ninguém mais na corte de Versalhes ousou assoar-se com os dedos, como
era costume. Mas todas essas regras, embora servissem para diferenciar a
nobreza dos demais, não tinham a petulância que a etiqueta adquiriu depois. Os
nobres usavam as boas maneiras com naturalidade, para marcar uma diferença
política que já existia. E representavam esse teatro da mesma forma para todos.
Depois da Revolução Francesa, as pessoas começam a aprender etiqueta para
ascender socialmente. Daí por que ela passou a ser usada de forma desigual – só
na hora de lidar com os poderosos.
Revista
Superinteressante, junho 1988, nº 6 ano 2.
Nesse texto, o autor defende a tese de
que
(A) a
etiqueta mudou, mas continua associada aos interesses do poder.
(B) a etiqueta sempre
foi um teatro apresentado pela realeza.
(C) a etiqueta tinha
uma finalidade democrática antigamente.
(D) as classes
sociais se utilizam da etiqueta desde o século XV.
(E) as pessoas
evoluíram a etiqueta para descomplicá-la.
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