(SAEPE).
Leia o texto abaixo e responda.
Para
entender as multidões
O
reino animal é uma fonte inesgotável de imagens incríveis. Peixes e aves, por
exemplo, quando organizados em cardumes e bandos, formam grupos cuja sincronia
é inexplicável.
No
entanto, existe uma lógica por trás desse tipo de deslocamento, estudado há
tempo por cientistas e biólogos. “O agrupamento de animais tem diversas
funções, como, por exemplo, confundir o predador, encontrar mais alimentos e
aumentar as chances de achar um parceiro reprodutivo”, explica César Ades,
pesquisador do Instituto de Psicologia da USP e especialista no estudo do
comportamento animal. Agora, trabalhos sobre o tema estão ajudando
pesquisadores a criar mais um novo campo de conhecimento: a nova ciência das multidões.
Os
biólogos britânicos Jens Krause e John Dyer [...] realizaram uma série de
experimentos cujo objetivo era comparar aspectos como liderança e tomada de
decisão entre grupos de animais e humanos. [...] Os resultados comparados a
estudos anteriores feitos com animais apresentaram resultados semelhantes. Os
pesquisadores observaram que, quando pelo menos 5% dos indivíduos têm uma
posição definida, os restantes tendem a seguir essa minoria, caracterizada como
uma liderança.
Istoé, 25 nov. 2009, n.
2089, p. 120. Fragmento.
Qual
é a tese defendida pelos pesquisadores britânicos?
A) Os agrupamentos de animais têm a
função de confundir o predador.
B) Os animais e os humanos apresentam
a tendência de seguir a minoria.
C) Os animais se organizam em conjunto
para procurar alimentos.
D) Os peixes e as aves se organizam em
cardumes e bandos.
E) Os trabalhos estão ajudando os
pesquisadores no estudo das multidões.
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Publicidade:
a força das imagens a serviço do consumo
Comerciais
exibidos na televisão recorrem a estereótipos para criar a sensação de desejo inconsciente
do telespectador A
linguagem da propaganda, em qualquer meio de comunicação, é sempre a da sedução,
a do convencimento. Na TV, seu discurso ganha um reforço considerável: a força das
imagens em movimento.
Assim , fica muito difícil resistir aos seus apelos: o
sanduíche cujos ingredientes quase saltam da tela com sua promessa de sabor, o
último lançamento automobilístico – que nenhum motorista inteligente pode
deixar de comprar – deslizando em uma rodovia perfeita como um tapete, a roupa
de grife moldando o corpo esguio de jovens modelos. Publicidade funciona assim
nas revistas, nos jornais, no vídeo e nos outdooors, mas suas armas parecem
mais poderosas na televisão. Se é verdade, como dizem os críticos, que a
propaganda tenta criar necessidades que não temos, os comerciais de TV são os
que mais perto chegam de nos fazer levantar imediatamente do sofá para realizar
algum desejo de consumo – e às vezes conseguem, quando o objeto em questão pode
ser encontrado na cozinha.
Aprender
a ler as peças publicitárias veiculadas pela TV tem a mesma importância na formação
de um telespectador crítico, que sabe analisar os noticiários e as telenovelas [...]
RIZO,
Sérgio. “O poder da telinha”. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XIII,
n. 118, p.17, dez. 1998.
O
assunto desse texto é
A)
a linguagem da propaganda.
B)
a publicidade e o consumo.
C)
a veiculação da propaganda.
D)
o comercial e a televisão.
E)
o valor da peça publicitária.
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Carnaval
O
carnaval nos seus folguedos tem muito de pagão, mas seu nome não desmente as origens
cristãs, associado que está à lei da abstinência da carne. Que carnaval está
ligado à carne, qualquer leigo pode ouvir ou ver na palavra. Mas, e
abstinência? Vamos à história.
Por
muito tempo interpretou-se a palavra como Carne, vale!, ou seja, Carne,
adeus! ou Adeus, carne! Seria a definição da festa como a despedida da carne às
vésperas da quaresma, tempo em que se impunha a abstinência da carne...
Interpretação visivelmente fantasiosa, onde carne é impossível como vocativo.
Hoje,
os etimologistas mais acreditados concordam em apontar a origem italiana do vocábulo.
Carnevale, de carne-vale, alteração de I: carne levare. Levare
significando “deixar, pôr de lado, suspender, suprimir.” Referência clara à
abstinência quaresmal que se seguia aos festejos carnavalescos.
LUFT,
Celso Pedro. O romance das palavras. São Paulo: Ática, 1996. p. 43.
O
assunto desse texto é a
A)
origem do carnaval.
B)
origem do carnaval na Itália.
C)
origem do nome carnaval.
D)
referência à abstinência quaresmal.
E)
referência aos festejos carnavalescos.
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Canções
com Mamonas Assassinas e Maria Rita retratam tipos urbanos femininos
As
canções têm a particularidade de fazer, na conjunção letra e música, um retrato
do cotidiano, expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, tipos
característicos de determinados momentos, lugares, classes, comunidades.
Seja
qual for o estilo, a canção motiva uma escuta que possibilita um contato quase
que de primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e estabelecem com ele um
diálogo que tematiza, de maneira explícita ou não, valores sociais, culturais,
morais.
Nesse
sentido, a mulher, tanto quanto na poesia e nas artes em geral, tem povoado as
canções, aparecendo como “divina e graciosa/estrela majestosa”, “mulher de
verdade”, “mulher indigesta”, “mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem
sim”, “Marina morena” etc. Se a lista nunca se acaba, as mulheres encarnadas
pelas canções dizem muito sobre os costumes e os valores de uma época,
revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, recente composição
de Edu Krieger, cantada por Maria Rita, e a “mina” de Pelados em Santos,
composição de Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, dimensionam a maneira
como dois tipos urbanos entram para a galeria das mulheres brasileiras
retratadas pela música popular. Essas canções mostram, cada uma a seu modo, o
lugar assumido pelo observador para estabelecer um enquadramento, delineando,
sobretudo pelas escolhas linguísticas, as vozes que as materializam.
BRAIT,
Beth. Disponível em:
. Acesso em: 14
jan. 2011. Fragmento.
Qual
é a tese desse texto?
A) As canções mantêm um diálogo com o
cotidiano de modo geral.
B) As canções motivam uma escuta com
vozes que tocam o ouvinte.
C) As canções sobre mulheres descrevem
os costumes e os valores de uma época.
D) Os autores determinam o lugar das
mulheres em suas composições.
E) Os tipos urbanos de mulheres
retratados nas canções assumem a lógica do observador.
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
A
hora de acelerar
A
venda de computadores explodiu, mas o acesso à internet de alta velocidade não
cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo.
Nos
últimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados
pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o número de computadores
instalados e reduzir o fosso que o separava de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo
cálculos da Fundação Getúlio Vargas, no início de 2009, havia 60 milhões de
máquinas, seja nas residências, seja nas empresas. Só em 2008, foram vendidos
12 milhões de unidades, três vezes mais do que em 2004.
Se
a venda de computadores deu um salto, o mesmo não se pode dizer do acesso à
internet mais rápida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em
ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexões de alta velocidade eram
utilizadas por aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ante 7,7 milhões em
2007, conforme números apurados pela pesquisa anual Barômetro da Banda Larga,
feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um número tímido quando
comparado aos dos países que lideram essa corrida. Em 2008, a China
contabilizava 81 milhões de conexões em banda larga. Os Estados Unidos, 79
milhões.
Uma
das razões para este descompasso na popularização da banda larga no Brasil é
justamente a ausência de um modelo definido de política para a universalização
do acesso às conexões rápidas. Ao contrário do celular, um caso bem-sucedido de
massificação e que tem hoje mais de 150 milhões de unidades em operação no
País, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a fórmula capaz de prover de
internet rápida a população de baixa renda e as cidades distantes dos grandes
centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma intervenção estatal
mais clara. Para outros, o problema é a ausência de competição e regras pouco
flexíveis, que, em alguns casos, criam monopólios virtuais. Enquanto a
concepção de um modelo não avança, a União continua sentada sobre os cerca de 7
bilhões de reais do Fundo Universalização dos Serviços de Telecomunicações
(Fust), criado na época da privatização do Sistema Telebrás.
Carta
Capital,
4 de março de 2009. Fragmento.
Nesse
texto, o tema desenvolvido é
A) o aumento do número de vendas de
computadores.
B) o uso do aparelho celular
massificou-se.
C) o número de computadores é inferior
ao de celulares.
D) a China contabiliza o maior número
de conexões.
E) a lenta universalização da banda
larga.
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Em
harmonia com a natureza
Todas
as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição de casa
do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e
palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros
alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como biologia
e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. À
tarde, se dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por
semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito
de promover a sustentabilidade.
Sustentabilidade
significa gastar menos do que a natureza consegue repor. Este é o conceito por
trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis vão muito além
da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e
Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis criada há
dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana.
Atualmente,
há cerca de 20 pessoas morando no local. Mas na época dos cursos o número de
residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo inteiro. Estou sempre
conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro
que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, acompanha os pais em
trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela escola a distância”,
explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.”
Disponível
em:
01T00:00:00-03:00&max-results=50>.
Acesso em: 20 abr. 2012.
Qual
é o assunto desse texto?
A) A convivência harmônica da menina
com os pais.
B) A reciclagem do lixo no interior de
Goiás.
C) As comunidades ecologicamente
sustentáveis.
D) O uso da internet em escolas a
distância.
E) Os cursos sobre sustentabilidade em
Pirenópolis.
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Texto 1
Exóticos,
pequenos e viciantes
Ao
caminharmos pela cidade, nas alamedas e nas praças é frequente vermos pessoas
falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, pessoas apertando botões
e até tirando fotos com seus aparelhos digitais. Até ouvimos os toques
polifônicos diversifi cados e altos que se confundem com as buzinas e os sons
urbanos mais comuns.
O
que me chama a atenção são os tamanhos, os formatos e as múltiplas funções
dessas coisas que também são úteis, quando não passam de meros badulaques teens.
Os
celulares estão cada vez mais viciosos, uma coqueluche. Já fazendo analogia com
a peste, os celulares estão se tornando uma febre, [...] bem como outros
aparelhos pequenos, úteis e viciantes. [...] Tem gente que não vive sem o
celular! Não fica sem aquela olhadinha, telefonema ou mensagem instantânea, uma
mania mesmo.
Interessante,
uma vez, um amigo meu jornalista disse que os celulares podem ser próteses. Bem
como outro objeto, status ou droga podem ser próteses. Pode haver gente
que não têm amigos, mas tem o melhor celular, o mais moderno, uma prótese para
a vida.
Pode
ser que haja gente que não seja feliz, mas tenha uma casa boa, o carro do ano,
o poder, a fama e muito dinheiro, tem próteses.
Tudo
que tenta substituir o natural, o simples da vida, será prótese de uma pessoa.
Aqui, entendo natural como a busca da realização, da felicidade, do bem-estar
que se constrói pela simplicidade, pelo prazer de viver. Viver incluído no
mundo digital e moderno é legal, mas é preciso manter o senso crítico de que as
coisas podem ser pequenas, úteis e viciantes. VIANA, Moisés.
Disponível em:
.
Acesso
em:
4 fev. 2012. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfi ca.
A
tese defendida pelo autor do Texto 1 sobre o uso de celulares encontra-se
expressa no trecho:
A) “... é frequente vermos pessoas
falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, ...”. (ℓ. 2-3)
B) “... ouvimos os toques polifônicos
diversificados e altos que se confundem com as buzinas...”. (ℓ. 5-6)
C) “Os celulares estão cada vez mais
viciosos, uma coqueluche.”. (ℓ. 13-14)
D) “Tudo que tenta substituir o
natural, o simples da vida, será prótese de uma pessoa.”. (ℓ. 30-31)
E) “... entendo
natural como a busca da realização, da felicidade, ...”. (ℓ. 32)
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Sopão
nas ruas
Doar
comida nas ruas da cidade não é legal. A Vigilância Sanitária não permite a distribuição
de alimentos nas vias públicas sem um laudo. Portanto, as pessoas não podem fazer
isso, ainda que de maneira voluntária.
Também
precisam entender que essa forma de voluntarismo prejudica as ONGs conveniadas
com a prefeitura, que oferecem serviços de alimentação em locais adequados, limpos
e seguros, assim como o trabalho dos 125 agentes de proteção social que
circulam todos os dias pela cidade tentando convencer, sempre de maneira
respeitosa, os que moram nas ruas a fazer uso dos 37 albergues e 9 abrigos que
existem hoje na capital, funcionando 24 horas e atendendo mais de 8 mil
pessoas. A distribuição de comida incentiva a permanência das pessoas nas ruas,
comprometendo em muito o acolhimento, a proteção e a reinserção social e
familiar desses cidadãos mais vulneráveis.
O
polêmico gesto resulta, ainda, em centenas de reclamações de moradores e comerciantes
acerca da sujeira espalhada nas calçadas da cidade, contribuindo para a proliferação
de ratos, com restos de alimentos, pratos e copos descartáveis e garrafas de pet
usadas. As organizações sociais que querem realmente ajudar devem nos procurar
para que possamos, juntos, organizar uma distribuição de alimentos dentro de
equipamentos próprios, de forma digna e humana. A Associação Evangélica
Brasileira ou a ONG Rede Rua, por exemplo, mantêm o restaurante Porto Seguro,
na América, e o Penaforte Mendes, na Bela Vista, que servem refeições gratuitas
aos moradores de ruas.
Por
que não doar alimentos a esses locais? Vamos trabalhar em rede, com sinergia e em
parceria?
Floriano
Pesaro, Secretário Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.
Disponível
em: .
Acesso em: 4 mar. 2012.
Qual
é o assunto desse texto?
A) A distribuição de sopão para
moradores de abrigos.
B) A legalização da doação de sopas
pela Vigilância Sanitária.
C) As reclamações de comerciantes
sobre os restos de comida nas ruas.
D) O trabalho de doação feito pelas
ONGs conveniadas à prefeitura.
E) Os problemas ligados à distribuição
de comida nas ruas.
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(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Leitura:
quem começa não para mais
Mundo
Jovem:
Qual a importância da leitura para os jovens?
Elisabeth
Dangelo Serra:
A leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser
desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa e de qualquer idade. Os jovens que
não tiveram a oportunidade de descobrir os encantos e os poderes da leitura terão
mais dificuldades para realizar seus projetos de vida do que aqueles que
escolheram a leitura como companhia. Apesar dos atrativos atuais trazidos pelas
novas tecnologias, hoje há um número expressivo de jovens que leem porque
gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.
Aqueles
que são leitores têm muito mais chances de usufruir da internet do que aqueles que
não têm contato com a leitura de livros, jornais e revistas. Contudo é a
leitura literária que alimenta a imaginação, a fantasia, criando as condições
necessárias para pensar um projeto de vida com mais conhecimento sobre o mundo,
sobre as coisas e sobre si mesmo.
Uma
mensagem: nunca é tarde para começar a ler literatura. Portanto aqueles que não
trilharam
esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.
Mundo
Jovem:
Como nos tornamos leitores, como desenvolvemos o gosto pela leitura?
Elisabeth
Dangelo Serra:
Só há uma maneira de nos tornarmos leitores: lendo. E essa atitude é cultural,
ela não nasce conosco, tem que ser desenvolvida e sempre alimentada.
O
entorno cultural em que a pessoa vive é determinante para que a habilidade de
ler tenha chances de crescer. Ela é fruto do exemplo e das oportunidades de
contato com a cultura letrada, em suas diversas formas. O exemplo e as
oportunidades são criados por adultos que estão próximos às crianças e aos
jovens.
Disponível
em: . Acesso em:
15 abr. 2011. Fragmento.
O
tema desse texto é
A) o crescimento de uma atitude
cultural.
B) o desenvolvimento da habilidade
leitora.
C) os projetos de vida escolhidos dos
jovens.
D) os atrativos trazidos pelas novas
tecnologias.
E) os exemplos passados às crianças
pelos adultos.
------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Vivendo
e aprendendo
A
manutenção da atividade mental no processo de envelhecimento é tão importante que
um dos 10 Mandamentos da Aposentadoria Feliz é “Seja um eterno aprendiz: língua
estrangeira, instrumento musical, pintura, etc”.
Quando
nascemos temos aproximadamente 100 bilhões de neurônios, mas muitos morrem ao
longo da vida. Um dos fatores que acelera a morte das células nervosas é a falta
de uso. Para continuar vivo, o neurônio precisa ser estimulado, o que acontece
quando aprendemos coisas novas. [...]
Outro
Mandamento da Aposentadoria Feliz é “Curta a natureza e conheça novos lugares, começando
pelos mais próximos”. O contato com o meio ambiente natural e com a área rural
tem um efeito positivo na saúde mental. [...]
Aliar
educação, cultura e preservação ambiental com turismo é essencial à qualidade
de
vida,
em todas as idades.
COSTA,
José Luiz Riani. Disponível em: < http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/94439-Vivendo-e-aprendendopor-
Jose-Luiz-Riani-Costa>.
Acesso em: 8 out. 2012. (P110044E4_SUP)
Qual
é a tese defendida nesse texto?
A) A falta de uso das células acelera
o seu envelhecimento.
B) A morte de muitos neurônios ocorre
com o passar do tempo.
C) A preservação ambiental e o turismo
são para todas as idades.
D) Aprender novas atividades melhora a
saúde mental.
E) Curtir a natureza é fundamental
para uma aposentadoria feliz.
------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
A
economia da felicidade
Vivemos
em tempos de altas ansiedades. Apesar de o mundo usufruir de uma riqueza total sem
precedentes, também há ampla insegurança, agitação e insatisfação. Nos Estados
Unidos, uma grande maioria dos americanos acredita que o país está “no caminho
errado”. O pessimismo está nas alturas. O mesmo vale para muitos outros
lugares.
Tendo
essa situação como pano de fundo, chegou a hora de reconsiderar as fontes
básicas de felicidade em nossa vida econômica. A busca incansável de rendas
maiores vem nos levando a uma ansiedade e iniquidade sem precedentes, em vez de
nos conduzir a uma maior felicidade e satisfação na vida. O progresso econômico
é importante e pode melhorar a qualidade de vida, mas só se o buscarmos junto
com outras metas. [...]
SACHS,
Jeffrey D.. Disponível em:
. Acesso
em: 18 nov. 2011.
Fragmento.
Esse texto trata da
A)
ansiedade do mundo contemporâneo.
B)
busca por maiores rendas.
C)
insegurança vivida pelo homem.
D)
reconsideração das fontes de felicidade.
E) relação entre vida
econômica e felicidade.
------------------------------------------------------------
(SAEPE). Leia o texto
abaixo e responda.
Rio
de Janeiro, 14 de fevereiro de 2011
À
população brasileira, Há muitos anos as mulheres lutam pelos seus direitos e
vêm conseguindo inegáveis avanços.
Para
que, hoje, possamos votar, trabalhar e usar calças jeans, muito sutiã teve que
ser queimado em praça pública. Hoje, no auge de nossas independências, somos
diretoras de grandes empresas multinacionais, engenheiras renomadas, grandes
cirurgiãs, artistas e ainda somos mães e esposas. Somos o que há de
contemporâneo, de avançado, super-heroínas do dia a dia. [...] Sou mulher e,
assim como os meus deveres, tenho os meus direitos.
No
entanto, existe um véu que cobre, ainda, todo esse avanço. Na grande maioria
das vezes, isso é somente aos nossos olhos. Valorizamos cada conquista, cada
meio centímetro percorrido a caminho da independência porque ela é nossa. […]
Não é fácil ser mulher. Mais difícil ainda é lutar pelos nossos direitos. […]
Quem
por nós? Nós mesmas. Quem contra nós? Todo resto. Feminismo já é ultrapassado, vitimização
mais ainda. [...] Acima de tudo, conquistamos o livre-arbítrio. Escolhemos
nossas
escolhas.
Pelo que lutar agora?
Lutemos
pela dignidade reconquistada. Pela coragem de nos queixarmos dos maus tratos. Pelo
fim do massacre do que nos resta de mais precioso: nosso feminino. [...] Quanto
tempo mais ficaremos esperando? Não proponho feminismo. Não proponho nenhum
tipo de superioridade. Proponho denúncia, atenção e ajuda mútua. Igualdade.
Gênero é muito mais do que sexo. É atitude.
Atenciosamente,
Uma
brasileira.
Disponível
em: . Acesso em: 11 abr. 2012.
Fragmento.
Qual
é a tese defendida nesse texto?
A) A mulher precisa ter atitude e
lutar para reconquistar sua dignidade.
B) As mulheres devem ocupar cargos de
grande prestígio social.
C) As mulheres precisam buscar motivos
pelos quais lutar.
D) O feminismo deve ser excluído das
lutas sociais.
E) Os direitos das
mulheres já foram conquistados.
------------------------------------------------------------
(SPAECE). Leia o texto abaixo.
A
TORRE EIFFEL DE UM BRASILEIRO
Inaugurada
em 1889 como parte da Exposição Mundial de Paris, a Torre Eiffel, com 324
metros de altura, se tornou um dos principais símbolos da capital francesa.
A
cada ano, ela recebe quase 7 milhões de visitantes. Um deles, o empresário
Edson Ferrarin, se apaixonou pela estrutura a ponto de construir uma réplica. A
obra custou R$ 180 mil e reproduz as formas da torre original, mas com apenas
10% de seu tamanho, o que equivale a um prédio de 11 andares. Foram usadas mais
de 2 mil peças de ferro, que somam 30.000 quilos (contra 10.000 toneladas da
verdadeira). A torre de Umuarama já está aberta para visitação.
ÉPOCA,
14 de agosto de 2008.
O
tema desse texto é a
A)
importância da torre.
B)
inauguração da torre
C)
origem da torre.
D) réplica da torre.
E)
simbologia da torre.
------------------------------------------------------------
(PAEBES).
Leia o texto abaixo e responda.
Minha
viagem
Cada
um no seu quadrado.
Tenho
quatro filhos. De vez em quando penso comigo: não parecem nem um pouco com a mãe.
João, Gregório, Bárbara e Theodora têm estilos bem diferentes e cresceram com a
minha maneira de lidar com eles, não só respeitando, mas valorizando isso.
Gregório nasceu sabendo tudo, leu sozinho,
argumentava sobre qualquer assunto como um palestrante desde criancinha, mas
nunca gostou de sair de casa. Os amigos iam e vinham e ele ficava aqui,
recebendo. Era muito tímido quando pequeno, segurava a barra da minha saia,
tinha pavor de monstros e palhaços e roía muito as unhas. Meu pai, que é
psicanalista, um dia aconselhou:
–
Matricula agorinha no teatro e no futebol, tem que botar um fio terra nesse
menino.
BYINGTON, Olívia. In: O Globo.
31
jan. 2010, p. 46.
O
assunto desse texto é a
A)
competência de Gregório em aprender sozinho.
B)
dependência dos filhos em relação à mãe.
C)
forma de socialização empregada pelos filhos.
D)
quantidade de filhos que a família possui.
E) valorização das diferenças entre os filhos.
------------------------------------------------------------
(PAEBES).
Leia o texto abaixo e responda.
A
vila de contêineres
Estudantes
de Amsterdã se mudam para apartamentos de Lata.
Em 1937, o americano Malcom McLean inventou
grandes caixas de aço para armazenar e transportar fardos de algodão: os contêineres,
hoje essenciais para o comércio na economia globalizada. Mas você aceitaria
viver dentro de um? Na cidade de Amsterdã, capital da Holanda, fica a maior
vila de contêineres do mundo: com aproximadamente 1000 apartamentos de metal.
Ela fica a 4 quilômetros do centro e foi construída para atender à demanda por
alojamentos estudantis na cidade. Os contêineres foram comprados na China, onde
passaram por uma reforma e ganharam os equipamentos básicos de um apartamento,
como pia, banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Eles foram levados de navio
para a Holanda e empilhados com guindastes para formar um prédio de 5 andares, que
foi inaugurado em 2006 e hoje abriga cerca de 1000 estudantes.
Os contêineres são pequenos, e o prédio não
tem elevador (é preciso subir de escada).
Mas, como o aluguel custa 320 euros por mês,
barato para os padrões de Amsterdã, ninguém reclama. “No começo fiquei
apreensivo, mas hoje acho bem eficiente”, diz o estudante alemão Torsten
Müller, que já vive lá há 6 meses.
O sucesso foi tão grande que a empresa
responsável pelo projeto já construiu outra vila num subúrbio de Amsterdã – e
também está erguendo um hotel na cidade de Yenagoa, na Nigéria, para turistas
que quiserem ter a experiência de dormir num contêiner. Mas com acomodações de
luxo – lata por fora, quatro-estrelas por dentro.
Texto Caroline D’essen Revista Superinteressante - Edição 278 – Maio 2010 – p.28.
O tema desse texto é
A) a criação dos contêineres em 1937.
B) a influência da China no resto do mundo.
C) o valor do aluguel em Amsterdã.
D) uma inovação na moradia em
Amsterdã.
E) um problema habitacional grave.
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