terça-feira, 29 de março de 2016

D6 - Identificar o tema de um texto.



(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Para entender as multidões
O reino animal é uma fonte inesgotável de imagens incríveis. Peixes e aves, por exemplo, quando organizados em cardumes e bandos, formam grupos cuja sincronia é inexplicável.
No entanto, existe uma lógica por trás desse tipo de deslocamento, estudado há tempo por cientistas e biólogos. “O agrupamento de animais tem diversas funções, como, por exemplo, confundir o predador, encontrar mais alimentos e aumentar as chances de achar um parceiro reprodutivo”, explica César Ades, pesquisador do Instituto de Psicologia da USP e especialista no estudo do comportamento animal. Agora, trabalhos sobre o tema estão ajudando pesquisadores a criar mais um novo campo de conhecimento: a nova ciência das multidões.
Os biólogos britânicos Jens Krause e John Dyer [...] realizaram uma série de experimentos cujo objetivo era comparar aspectos como liderança e tomada de decisão entre grupos de animais e humanos. [...] Os resultados comparados a estudos anteriores feitos com animais apresentaram resultados semelhantes. Os pesquisadores observaram que, quando pelo menos 5% dos indivíduos têm uma posição definida, os restantes tendem a seguir essa minoria, caracterizada como uma liderança.
Istoé, 25 nov. 2009, n. 2089, p. 120. Fragmento.

Qual é a tese defendida pelos pesquisadores britânicos?
A) Os agrupamentos de animais têm a função de confundir o predador.
B) Os animais e os humanos apresentam a tendência de seguir a minoria.
C) Os animais se organizam em conjunto para procurar alimentos.
D) Os peixes e as aves se organizam em cardumes e bandos.
E) Os trabalhos estão ajudando os pesquisadores no estudo das multidões.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Publicidade: a força das imagens a serviço do consumo
Comerciais exibidos na televisão recorrem a estereótipos para criar a sensação de desejo inconsciente do telespectador A linguagem da propaganda, em qualquer meio de comunicação, é sempre a da sedução, a do convencimento. Na TV, seu discurso ganha um reforço considerável: a força das imagens em movimento. Assim, fica muito difícil resistir aos seus apelos: o sanduíche cujos ingredientes quase saltam da tela com sua promessa de sabor, o último lançamento automobilístico – que nenhum motorista inteligente pode deixar de comprar – deslizando em uma rodovia perfeita como um tapete, a roupa de grife moldando o corpo esguio de jovens modelos. Publicidade funciona assim nas revistas, nos jornais, no vídeo e nos outdooors, mas suas armas parecem mais poderosas na televisão. Se é verdade, como dizem os críticos, que a propaganda tenta criar necessidades que não temos, os comerciais de TV são os que mais perto chegam de nos fazer levantar imediatamente do sofá para realizar algum desejo de consumo – e às vezes conseguem, quando o objeto em questão pode ser encontrado na cozinha.
Aprender a ler as peças publicitárias veiculadas pela TV tem a mesma importância na formação de um telespectador crítico, que sabe analisar os noticiários e as telenovelas [...]
RIZO, Sérgio. “O poder da telinha”. Nova Escola. São Paulo: Abril, ano XIII, n. 118, p.17, dez. 1998.

O assunto desse texto é
A) a linguagem da propaganda.
B) a publicidade e o consumo.
C) a veiculação da propaganda.
D) o comercial e a televisão.
E) o valor da peça publicitária.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.

Carnaval
O carnaval nos seus folguedos tem muito de pagão, mas seu nome não desmente as origens cristãs, associado que está à lei da abstinência da carne. Que carnaval está ligado à carne, qualquer leigo pode ouvir ou ver na palavra. Mas, e abstinência? Vamos à história.
Por muito tempo interpretou-se a palavra como Carne, vale!, ou seja, Carne, adeus! ou Adeus, carne! Seria a definição da festa como a despedida da carne às vésperas da quaresma, tempo em que se impunha a abstinência da carne... Interpretação visivelmente fantasiosa, onde carne é impossível como vocativo.
Hoje, os etimologistas mais acreditados concordam em apontar a origem italiana do vocábulo. Carnevale, de carne-vale, alteração de I: carne levare. Levare significando “deixar, pôr de lado, suspender, suprimir.” Referência clara à abstinência quaresmal que se seguia aos festejos carnavalescos.
LUFT, Celso Pedro. O romance das palavras. São Paulo: Ática, 1996. p. 43.

O assunto desse texto é a
A) origem do carnaval.
B) origem do carnaval na Itália.
C) origem do nome carnaval.
D) referência à abstinência quaresmal.
E) referência aos festejos carnavalescos.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Canções com Mamonas Assassinas e Maria Rita retratam tipos urbanos femininos
As canções têm a particularidade de fazer, na conjunção letra e música, um retrato do cotidiano, expondo jeitos de ser, maneiras de falar, personagens, tipos característicos de determinados momentos, lugares, classes, comunidades.
Seja qual for o estilo, a canção motiva uma escuta que possibilita um contato quase que de primeiro grau com vozes que tocam o ouvinte e estabelecem com ele um diálogo que tematiza, de maneira explícita ou não, valores sociais, culturais, morais.
Nesse sentido, a mulher, tanto quanto na poesia e nas artes em geral, tem povoado as canções, aparecendo como “divina e graciosa/estrela majestosa”, “mulher de verdade”, “mulher indigesta”, “mulher de trinta”, “dessas mulheres que só dizem sim”, “Marina morena” etc. Se a lista nunca se acaba, as mulheres encarnadas pelas canções dizem muito sobre os costumes e os valores de uma época, revelando concepções de feminino. Maria do Socorro, recente composição de Edu Krieger, cantada por Maria Rita, e a “mina” de Pelados em Santos, composição de Dinho, do saudoso grupo Mamonas Assassinas, dimensionam a maneira como dois tipos urbanos entram para a galeria das mulheres brasileiras retratadas pela música popular. Essas canções mostram, cada uma a seu modo, o lugar assumido pelo observador para estabelecer um enquadramento, delineando, sobretudo pelas escolhas linguísticas, as vozes que as materializam.
BRAIT, Beth. Disponível em: . Acesso em: 14 jan. 2011. Fragmento.

Qual é a tese desse texto?
A) As canções mantêm um diálogo com o cotidiano de modo geral.
B) As canções motivam uma escuta com vozes que tocam o ouvinte.
C) As canções sobre mulheres descrevem os costumes e os valores de uma época.
D) Os autores determinam o lugar das mulheres em suas composições.
E) Os tipos urbanos de mulheres retratados nas canções assumem a lógica do observador.

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A hora de acelerar
A venda de computadores explodiu, mas o acesso à internet de alta velocidade não cresceu no mesmo ritmo. Falta um modelo.
Nos últimos anos, por conta do crescimento da economia e dos incentivos criados pelo governo federal, o Brasil conseguiu ampliar o número de computadores instalados e reduzir o fosso que o separava de outros países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas, no início de 2009, havia 60 milhões de máquinas, seja nas residências, seja nas empresas. Só em 2008, foram vendidos 12 milhões de unidades, três vezes mais do que em 2004.
Se a venda de computadores deu um salto, o mesmo não se pode dizer do acesso à internet mais rápida, por meio da chamada banda larga, que ainda se expande em ritmo bem menor. No fim do ano passado, as conexões de alta velocidade eram utilizadas por aproximadamente 10 milhões de brasileiros, ante 7,7 milhões em 2007, conforme números apurados pela pesquisa anual Barômetro da Banda Larga, feita pelo IDC Brasil em parceria com a Cisco. Um número tímido quando comparado aos dos países que lideram essa corrida. Em 2008, a China contabilizava 81 milhões de conexões em banda larga. Os Estados Unidos, 79 milhões.
Uma das razões para este descompasso na popularização da banda larga no Brasil é justamente a ausência de um modelo definido de política para a universalização do acesso às conexões rápidas. Ao contrário do celular, um caso bem-sucedido de massificação e que tem hoje mais de 150 milhões de unidades em operação no País, nem o mercado nem o Estado ainda encontraram a fórmula capaz de prover de internet rápida a população de baixa renda e as cidades distantes dos grandes centros urbanos. Para parte dos especialistas, falta uma intervenção estatal mais clara. Para outros, o problema é a ausência de competição e regras pouco flexíveis, que, em alguns casos, criam monopólios virtuais. Enquanto a concepção de um modelo não avança, a União continua sentada sobre os cerca de 7 bilhões de reais do Fundo Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust), criado na época da privatização do Sistema Telebrás.
Carta Capital, 4 de março de 2009. Fragmento.

Nesse texto, o tema desenvolvido é
A) o aumento do número de vendas de computadores.
B) o uso do aparelho celular massificou-se.
C) o número de computadores é inferior ao de celulares.
D) a China contabiliza o maior número de conexões.
E) a lenta universalização da banda larga.

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Em harmonia com a natureza
Todas as manhãs, Laila Soares, 17, entra na internet para ver qual é a lição de casa do dia. De dentro de sua casa no interior de Goiás, feita de barro, areia e palha, ela se comunica com seus professores na Austrália e discute com outros alunos os tópicos do fórum da semana. Além das aulas convencionais, como biologia e matemática, ela estuda mitologia e a condição da mulher na sociedade. À tarde, se dedica a tocar violão, pintar ou cuidar das plantas. Duas vezes por semana, ela visita escolas onde dá aula para alunos e professores com o intuito de promover a sustentabilidade.
Sustentabilidade significa gastar menos do que a natureza consegue repor. Este é o conceito por trás das ecovilas, comunidades nas quais as ações sustentáveis vão muito além da reciclagem do lixo. Ela mora no Ecocentro Ipec (Instituto de Permacultura e Ecovilas do Cerrado), uma ecovila a três quilômetros de Pirenópolis criada há dez anos por seu pai, brasileiro, e sua mãe, australiana.
Atualmente, há cerca de 20 pessoas morando no local. Mas na época dos cursos o número de residentes pode subir para 150. “Recebemos gente do mundo inteiro. Estou sempre conhecendo culturas novas e fazendo novos amigos.” Mas não é só no ecocentro que Laila expande seus horizontes. Frequentemente, acompanha os pais em trabalhos ao redor do mundo. “Por isso optamos pela escola a distância”, explica. “Assim, posso viajar e continuar estudando.”
Disponível em:
01T00:00:00-03:00&max-results=50>. Acesso em: 20 abr. 2012.

Qual é o assunto desse texto?
A) A convivência harmônica da menina com os pais.
B) A reciclagem do lixo no interior de Goiás.
C) As comunidades ecologicamente sustentáveis.
D) O uso da internet em escolas a distância.
E) Os cursos sobre sustentabilidade em Pirenópolis.

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Texto 1
Exóticos, pequenos e viciantes
Ao caminharmos pela cidade, nas alamedas e nas praças é frequente vermos pessoas falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, pessoas apertando botões e até tirando fotos com seus aparelhos digitais. Até ouvimos os toques polifônicos diversifi cados e altos que se confundem com as buzinas e os sons urbanos mais comuns.
O que me chama a atenção são os tamanhos, os formatos e as múltiplas funções dessas coisas que também são úteis, quando não passam de meros badulaques teens.
Os celulares estão cada vez mais viciosos, uma coqueluche. Já fazendo analogia com a peste, os celulares estão se tornando uma febre, [...] bem como outros aparelhos pequenos, úteis e viciantes. [...] Tem gente que não vive sem o celular! Não fica sem aquela olhadinha, telefonema ou mensagem instantânea, uma mania mesmo.
Interessante, uma vez, um amigo meu jornalista disse que os celulares podem ser próteses. Bem como outro objeto, status ou droga podem ser próteses. Pode haver gente que não têm amigos, mas tem o melhor celular, o mais moderno, uma prótese para a vida.
Pode ser que haja gente que não seja feliz, mas tenha uma casa boa, o carro do ano, o poder, a fama e muito dinheiro, tem próteses.
Tudo que tenta substituir o natural, o simples da vida, será prótese de uma pessoa. Aqui, entendo natural como a busca da realização, da felicidade, do bem-estar que se constrói pela simplicidade, pelo prazer de viver. Viver incluído no mundo digital e moderno é legal, mas é preciso manter o senso crítico de que as coisas podem ser pequenas, úteis e viciantes. VIANA, Moisés.
Disponível em: . Acesso
em: 4 fev. 2012. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfi ca.

A tese defendida pelo autor do Texto 1 sobre o uso de celulares encontra-se expressa no trecho:
A) “... é frequente vermos pessoas falando ao celular, gente dirigindo com uma das mãos, ...”. (ℓ. 2-3)
B) “... ouvimos os toques polifônicos diversificados e altos que se confundem com as buzinas...”. (ℓ. 5-6)
C) “Os celulares estão cada vez mais viciosos, uma coqueluche.”. (ℓ. 13-14)
D) “Tudo que tenta substituir o natural, o simples da vida, será prótese de uma pessoa.”. (ℓ. 30-31)
E) “... entendo natural como a busca da realização, da felicidade, ...”. (ℓ. 32)

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Sopão nas ruas
Doar comida nas ruas da cidade não é legal. A Vigilância Sanitária não permite a distribuição de alimentos nas vias públicas sem um laudo. Portanto, as pessoas não podem fazer isso, ainda que de maneira voluntária.
Também precisam entender que essa forma de voluntarismo prejudica as ONGs conveniadas com a prefeitura, que oferecem serviços de alimentação em locais adequados, limpos e seguros, assim como o trabalho dos 125 agentes de proteção social que circulam todos os dias pela cidade tentando convencer, sempre de maneira respeitosa, os que moram nas ruas a fazer uso dos 37 albergues e 9 abrigos que existem hoje na capital, funcionando 24 horas e atendendo mais de 8 mil pessoas. A distribuição de comida incentiva a permanência das pessoas nas ruas, comprometendo em muito o acolhimento, a proteção e a reinserção social e familiar desses cidadãos mais vulneráveis.
O polêmico gesto resulta, ainda, em centenas de reclamações de moradores e comerciantes acerca da sujeira espalhada nas calçadas da cidade, contribuindo para a proliferação de ratos, com restos de alimentos, pratos e copos descartáveis e garrafas de pet usadas. As organizações sociais que querem realmente ajudar devem nos procurar para que possamos, juntos, organizar uma distribuição de alimentos dentro de equipamentos próprios, de forma digna e humana. A Associação Evangélica Brasileira ou a ONG Rede Rua, por exemplo, mantêm o restaurante Porto Seguro, na América, e o Penaforte Mendes, na Bela Vista, que servem refeições gratuitas aos moradores de ruas.
Por que não doar alimentos a esses locais? Vamos trabalhar em rede, com sinergia e em parceria?
Floriano Pesaro, Secretário Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social.
Disponível em: . Acesso em: 4 mar. 2012.

Qual é o assunto desse texto?
A) A distribuição de sopão para moradores de abrigos.
B) A legalização da doação de sopas pela Vigilância Sanitária.
C) As reclamações de comerciantes sobre os restos de comida nas ruas.
D) O trabalho de doação feito pelas ONGs conveniadas à prefeitura.
E) Os problemas ligados à distribuição de comida nas ruas.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Leitura: quem começa não para mais
Mundo Jovem: Qual a importância da leitura para os jovens?
Elisabeth Dangelo Serra: A leitura no mundo moderno é a habilidade intelectual mais importante a ser desenvolvida e cultivada por qualquer pessoa e de qualquer idade. Os jovens que não tiveram a oportunidade de descobrir os encantos e os poderes da leitura terão mais dificuldades para realizar seus projetos de vida do que aqueles que escolheram a leitura como companhia. Apesar dos atrativos atuais trazidos pelas novas tecnologias, hoje há um número expressivo de jovens que leem porque gostam e ao mesmo tempo são usuários da internet.
Aqueles que são leitores têm muito mais chances de usufruir da internet do que aqueles que não têm contato com a leitura de livros, jornais e revistas. Contudo é a leitura literária que alimenta a imaginação, a fantasia, criando as condições necessárias para pensar um projeto de vida com mais conhecimento sobre o mundo, sobre as coisas e sobre si mesmo.
Uma mensagem: nunca é tarde para começar a ler literatura. Portanto aqueles que não
trilharam esse caminho, e desejarem experimentar, vale a pena tentar.
Mundo Jovem: Como nos tornamos leitores, como desenvolvemos o gosto pela leitura?
Elisabeth Dangelo Serra: Só há uma maneira de nos tornarmos leitores: lendo. E essa atitude é cultural, ela não nasce conosco, tem que ser desenvolvida e sempre alimentada.
O entorno cultural em que a pessoa vive é determinante para que a habilidade de ler tenha chances de crescer. Ela é fruto do exemplo e das oportunidades de contato com a cultura letrada, em suas diversas formas. O exemplo e as oportunidades são criados por adultos que estão próximos às crianças e aos jovens.
Disponível em: . Acesso em: 15 abr. 2011. Fragmento.

O tema desse texto é
A) o crescimento de uma atitude cultural.
B) o desenvolvimento da habilidade leitora.
C) os projetos de vida escolhidos dos jovens.
D) os atrativos trazidos pelas novas tecnologias.
E) os exemplos passados às crianças pelos adultos.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Vivendo e aprendendo
A manutenção da atividade mental no processo de envelhecimento é tão importante que um dos 10 Mandamentos da Aposentadoria Feliz é “Seja um eterno aprendiz: língua estrangeira, instrumento musical, pintura, etc”.
Quando nascemos temos aproximadamente 100 bilhões de neurônios, mas muitos morrem ao longo da vida. Um dos fatores que acelera a morte das células nervosas é a falta de uso. Para continuar vivo, o neurônio precisa ser estimulado, o que acontece quando aprendemos coisas novas. [...]
Outro Mandamento da Aposentadoria Feliz é “Curta a natureza e conheça novos lugares, começando pelos mais próximos”. O contato com o meio ambiente natural e com a área rural tem um efeito positivo na saúde mental. [...]
Aliar educação, cultura e preservação ambiental com turismo é essencial à qualidade de
vida, em todas as idades.
COSTA, José Luiz Riani. Disponível em: < http://jornalcidade.uol.com.br/rioclaro/Colaboradores/colaboradores/94439-Vivendo-e-aprendendopor-
Jose-Luiz-Riani-Costa>. Acesso em: 8 out. 2012. (P110044E4_SUP)

Qual é a tese defendida nesse texto?
A) A falta de uso das células acelera o seu envelhecimento.
B) A morte de muitos neurônios ocorre com o passar do tempo.
C) A preservação ambiental e o turismo são para todas as idades.
D) Aprender novas atividades melhora a saúde mental.
E) Curtir a natureza é fundamental para uma aposentadoria feliz.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
A economia da felicidade
Vivemos em tempos de altas ansiedades. Apesar de o mundo usufruir de uma riqueza total sem precedentes, também há ampla insegurança, agitação e insatisfação. Nos Estados Unidos, uma grande maioria dos americanos acredita que o país está “no caminho errado”. O pessimismo está nas alturas. O mesmo vale para muitos outros lugares.
Tendo essa situação como pano de fundo, chegou a hora de reconsiderar as fontes básicas de felicidade em nossa vida econômica. A busca incansável de rendas maiores vem nos levando a uma ansiedade e iniquidade sem precedentes, em vez de nos conduzir a uma maior felicidade e satisfação na vida. O progresso econômico é importante e pode melhorar a qualidade de vida, mas só se o buscarmos junto com outras metas. [...]
SACHS, Jeffrey D.. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2011.
Fragmento.

Esse texto trata da
A) ansiedade do mundo contemporâneo.
B) busca por maiores rendas.
C) insegurança vivida pelo homem.
D) reconsideração das fontes de felicidade.
E) relação entre vida econômica e felicidade.

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(SAEPE). Leia o texto abaixo e responda.
Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2011
À população brasileira, Há muitos anos as mulheres lutam pelos seus direitos e vêm conseguindo inegáveis avanços.
Para que, hoje, possamos votar, trabalhar e usar calças jeans, muito sutiã teve que ser queimado em praça pública. Hoje, no auge de nossas independências, somos diretoras de grandes empresas multinacionais, engenheiras renomadas, grandes cirurgiãs, artistas e ainda somos mães e esposas. Somos o que há de contemporâneo, de avançado, super-heroínas do dia a dia. [...] Sou mulher e, assim como os meus deveres, tenho os meus direitos.
No entanto, existe um véu que cobre, ainda, todo esse avanço. Na grande maioria das vezes, isso é somente aos nossos olhos. Valorizamos cada conquista, cada meio centímetro percorrido a caminho da independência porque ela é nossa. […] Não é fácil ser mulher. Mais difícil ainda é lutar pelos nossos direitos. […]
Quem por nós? Nós mesmas. Quem contra nós? Todo resto. Feminismo já é ultrapassado, vitimização mais ainda. [...] Acima de tudo, conquistamos o livre-arbítrio. Escolhemos nossas
escolhas. Pelo que lutar agora?
Lutemos pela dignidade reconquistada. Pela coragem de nos queixarmos dos maus tratos. Pelo fim do massacre do que nos resta de mais precioso: nosso feminino. [...] Quanto tempo mais ficaremos esperando? Não proponho feminismo. Não proponho nenhum tipo de superioridade. Proponho denúncia, atenção e ajuda mútua. Igualdade. Gênero é muito mais do que sexo. É atitude.
Atenciosamente,
Uma brasileira.
Disponível em: . Acesso em: 11 abr. 2012. Fragmento.

Qual é a tese defendida nesse texto?
A) A mulher precisa ter atitude e lutar para reconquistar sua dignidade.
B) As mulheres devem ocupar cargos de grande prestígio social.
C) As mulheres precisam buscar motivos pelos quais lutar.
D) O feminismo deve ser excluído das lutas sociais.
E) Os direitos das mulheres já foram conquistados.

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(SPAECE). Leia o texto abaixo.
A TORRE EIFFEL DE UM BRASILEIRO

Inaugurada em 1889 como parte da Exposição Mundial de Paris, a Torre Eiffel, com 324 metros de altura, se tornou um dos principais símbolos da capital francesa.
A cada ano, ela recebe quase 7 milhões de visitantes. Um deles, o empresário Edson Ferrarin, se apaixonou pela estrutura a ponto de construir uma réplica. A obra custou R$ 180 mil e reproduz as formas da torre original, mas com apenas 10% de seu tamanho, o que equivale a um prédio de 11 andares. Foram usadas mais de 2 mil peças de ferro, que somam 30.000 quilos (contra 10.000 toneladas da verdadeira). A torre de Umuarama já está aberta para visitação.
ÉPOCA, 14 de agosto de 2008.

O tema desse texto é a
A) importância da torre.
B) inauguração da torre
C) origem da torre.
D) réplica da torre.
E) simbologia da torre.

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(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.

Minha viagem

Cada um no seu quadrado.
Tenho quatro filhos. De vez em quando penso comigo: não parecem nem um pouco com a mãe. João, Gregório, Bárbara e Theodora têm estilos bem diferentes e cresceram com a minha maneira de lidar com eles, não só respeitando, mas valorizando isso.
 Gregório nasceu sabendo tudo, leu sozinho, argumentava sobre qualquer assunto como um palestrante desde criancinha, mas nunca gostou de sair de casa. Os amigos iam e vinham e ele ficava aqui, recebendo. Era muito tímido quando pequeno, segurava a barra da minha saia, tinha pavor de monstros e palhaços e roía muito as unhas. Meu pai, que é psicanalista, um dia aconselhou:
– Matricula agorinha no teatro e no futebol, tem que botar um fio terra nesse menino.
BYINGTON, Olívia. In: O Globo. 31 jan. 2010, p. 46.

O assunto desse texto é a
A) competência de Gregório em aprender sozinho.
B) dependência dos filhos em relação à mãe.
C) forma de socialização empregada pelos filhos.
D) quantidade de filhos que a família possui.
E) valorização das diferenças entre os filhos.

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(PAEBES). Leia o texto abaixo e responda.
A vila de contêineres

Estudantes de Amsterdã se mudam para apartamentos de Lata.
Em 1937, o americano Malcom McLean inventou grandes caixas de aço para armazenar e transportar fardos de algodão: os contêineres, hoje essenciais para o comércio na economia globalizada. Mas você aceitaria viver dentro de um? Na cidade de Amsterdã, capital da Holanda, fica a maior vila de contêineres do mundo: com aproximadamente 1000 apartamentos de metal. Ela fica a 4 quilômetros do centro e foi construída para atender à demanda por alojamentos estudantis na cidade. Os contêineres foram comprados na China, onde passaram por uma reforma e ganharam os equipamentos básicos de um apartamento, como pia, banheiro, aquecedor e isolamento acústico. Eles foram levados de navio para a Holanda e empilhados com guindastes para formar um prédio de 5 andares, que foi inaugurado em 2006 e hoje abriga cerca de 1000 estudantes.
Os contêineres são pequenos, e o prédio não tem elevador (é preciso subir de escada).
Mas, como o aluguel custa 320 euros por mês, barato para os padrões de Amsterdã, ninguém reclama. “No começo fiquei apreensivo, mas hoje acho bem eficiente”, diz o estudante alemão Torsten Müller, que já vive lá há 6 meses.
O sucesso foi tão grande que a empresa responsável pelo projeto já construiu outra vila num subúrbio de Amsterdã – e também está erguendo um hotel na cidade de Yenagoa, na Nigéria, para turistas que quiserem ter a experiência de dormir num contêiner. Mas com acomodações de luxo – lata por fora, quatro-estrelas por dentro.
Texto Caroline D’essen Revista Superinteressante - Edição 278 – Maio 2010 – p.28.

O tema desse texto é
A) a criação dos contêineres em 1937.
B) a influência da China no resto do mundo.
C) o valor do aluguel em Amsterdã.
D) uma inovação na moradia em Amsterdã.
E) um problema habitacional grave.


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