"Soneto dos cinquent'anos"
Não sinto como o herói do mestre egrégio:
estou com os homens e com Deus contente.
Revejo-me dos tempos de colégio,
aceito o meu passado e o meu presente.
A dor que Deus me deu, aceito-a.
Ponho máscaras mansas no meu sofrimento.
Não quero mais que tenho, nem proponho
mesmo esse pouco dissipar no vento.
Tudo se foi, mas tudo está presente:
o rio, os bois, as árvores da infância,
meu Pai, severo, minha Mãe, paciente.
Faltam-me o olhar e a voz desse menino,
mas desce do seu gesto, na distância,
a força que enfrento o meu destino.
Odylo Costa, filho.
Feliz aniversário!
Parabéns com louvor, Aroldo!
Beijos, Aline Carla Rodrigues.
Maravilhosa homenagem amor eterno amor!
ResponderExcluirTexto é exatamente como penso e vejo a vida.
Muito obrigado Aline!
Que bom ter gostado!
ResponderExcluirMagnífico!
ResponderExcluirO texto encaixa perfeitamente no UE penso...
Cheguei lá! Salve os 50!
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